Em Roma já era assim...

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Em Roma já era assim...

Em 50 A.C. Julio César comprou votos dos senadores de Roma, para que Marco Antônio fosse eleito tribuno, e o mesmo elegeu-se, mas embora tivesse vetado em Roma a queda de Júlio Cesar, não vingou pois Pompeu a força expulsou Marco Antonio com os seus puxa sacos, e então ficou declarada a guerra entre Pompeu e Júlio César, que até então eram amigos.

Imperava como impera até hoje A VAIDADE para quem anseia O PODER.

FHC se reelegeu comprando votos de forma velada.

Nos milhares de municípios deste Brasil, a sociedade sabe que vereadores votam projetos de Lei emanados do poder executivo, eivados de inconstitucionalidade pela compra de votos, sempre foi assim, e ainda é, e sempre será.

Maquiavel está presente quando alguém busca o poder, afinal os meios justificam os fins.

Roberto Jefferson, um filha da puta de um brasileiro, deixou de mamar e resolveu denunciar o mensalão, jogou merda no ventilador e fodeu com muita gente, gente graúda, não sei como ele esta vivo ainda.

O Judiciário composto por ilustres ministros, com um curriculum invejável de cada membro, faz um julgamento político, só posso pensar desta forma, pois como julgar os mensaleiros, sem atingir o maior beneficiado - LULA - de fato, não há como compreender.

Estudantes de direito após estudos profundos das disciplinas de direito, podem não compreender em que momento se aplica tanta teoria, pois o jogo de poder, as articulações existentes no poder não estão explícitas na academia.

O motivo de tal post, é refletir sobre onde vivemos e como vivemos, em um mundo de mentiras, mas mentiras necessárias, pois como viveríamos em um mundo somente de verdades, seria monótono ou não!

Tudo muito complexo e ao mesmo tempo tudo muito simples, depende de que forma voce enxerga ou foi preparado para enxergar as coisas.

A história conta muitas coisas que ainda estao arraigadas na contemporaneidade, ou seja, aquilo que aconteceu no passado se repete ainda nos tempos de hoje, de forma um pouco diferente, a se adequar a modernidade, mas enfim, objetivamente nada muda, poder pelo poder, vaidade pela vaidade.

Em ano de eleição, cabe pensarmos como iremos votar, e se compreendermos que não há em quem votar, então porque não se candidatar com projetos factíveis, com propostas viáveis e porque não propostas aparentemente não viáveis, pois no mínimo poderá despertar algo, para pensar e quem sabe se tornar viável em futuro não muito distante.

A grande polêmica é a questão do partido a escolher, uma vez que o estatuto de cada prega uma coisa e pratica outra, é como crente que usa a biblia como desodorante, não a lê, prega como papagaio, e pratica outra coisa.

A ideologia do partido político é quebrada quando afeta os interesse do grupo x, y ou z.

O que faz o  Tiririca no congresso, solitário, idealista, senão votar como manda votar o partido, nada, absolutamente nada.

O que faz a Presidenta Dilma, senão fazer acordos com o PMDB ou outros partidos para garantir a governabilidade, nada.

Política é muito mais do que apenas ter bons ideais, política é articulação, jogo de cintura, comer pelas beiradas, é agir no silêncio com inteligência, como fez Lula em dois mandatos, como fez FHC, e como fazem muitos políticos.

É degradante vermos pessoas representar o povo, como  Fernando Collor, como muitos outros que já passaram por aquela casa, como pessoas que querem garantir a sua aposentadoria e foda-se o povo.

Enfim, quem dera existisse a disciplina moral e cívica em nossas grades curriculares no ensino fundamental e médio, quem dera, a disciplina homem e sociedade fosse mais intensa nos cursos de graduação, não um mero semestre, como 30 horas apenas, como  senão fosse importante, no mínimo para pensar, pensar e pensar para onde vai a humanidade.

Claudionei Santa Lucia
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