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Funcionários do Carrefour participam de protestos nesta segunda-feira em Paris
O presidente-executivo do Carrefour, George Plassat, afirmou a acionistas
nesta segunda-feira que precisa de três anos para recuperar o maior grupo
varejista da Europa em meio à deterioração do ambiente econômico.
Plassat afirmou que suas prioridades são redução de dívida, avaliação de
saída de certos mercados e redução de custos enquanto restaura poder para
gerentes locais do grupo. "Não tenham ilusões, haverá ventos contrários. Não
posso me comprometer com promessas de curto prazo", disse Plassat durante
reunião anual com acionistas. "Levará três anos para o relançamento. É preciso
três anos para se conseguir algo sólido."
Plassat ingressou no Carrefour, segundo maior varejista do mundo, em
abril com meta de reverter anos de performance abaixo da esperada nos mercados
europeus. "A principal origem das dificuldades do Carrefour é o ritmo de seu
desenvolvimento", disse Plassat. "Por 15 anos o grupo tem perseguido o dinheiro
necessário para seu desenvolvimento. Precisamos restaurar a capacidade
financeira do grupo para podermos desenvolvê-lo."
Plassat teve uma semana agitada antes da reunião com os acionistas,
anunciando que o Carrefour está saindo da Grécia, onde as vendas têm caído por
causa da crise de dívida, e compra da rede argentina de supermercados EKI. Na
reunião, Plassat afirmou que o Carrefour não tem planos de deixar o Brasil e
afirmou que considera o país uma plataforma para a expansão do grupo na América
Latina.
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30/11/2010 - 15h54
Rombo contábil no Carrefour do Brasil passa de R$ 1 bilhão
Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/11/30/rombo-contabil-no-carrefour-do-brasil-passa-de-r-1-bilhao.jhtm
O Carrefour informou nesta terça-feira que as perdas com erros contábeis no Brasil neste ano vão ser de € 550 milhões (R$ 1,23 bilhão), e não € 180 milhões (R$ 402,2 milhões), conforme anunciado há pouco mais de um mês. O valor foi recalculado após conclusão de auditorias interna e externa realizadas pela rede varejista no país.
O problema ocorreu por causa de descontos não recebidos pela empresa, em negociações comerciais com a indústria, e pela necessidade de realizar baixas de estoques. Além disso, há disputas sobre cobranças de impostos.
Quando o problema foi detectado, o então presidente do Carrefour no Brasil, o francês Jean Marc Pueyo, responsável pelo comando da empresa até o início da auditoria, foi substituído em agosto por outro executivo da rede, o brasileiro Luiz Fazzio. Além de Pueyo, outros três executivos do grupo deixaram a empresa desde julho.
No primeiro semestre, o grupo varejista francês teve impacto negativo de € 69 milhões no resultado por causa da operação brasileira.
"Para não alterar o valor previsto do lucro operacional e considerando o montante não-recorrente e excepcional desses encargos, eles serão totalmente reconhecidos como receita não-operacional", afirmou o grupo francês em comunicado.
O grupo acrescentou que "investigações estão ocorrendo e irão determinar a existência de possíveis responsabilidades".
Com a ampliação dos encargos, somada ao impacto de € 50 milhões decorrente da venda e operações na Tailândia, desempenho abaixo do esperado dos hipermercados brasileiros e um ambiente desafiador na Europa, o Carrefour estima encerrar 2010 com lucro operacional de € 3 bilhões, cerca de € 130 milhões abaixo do previsto anteriormente
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