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"Dois...
Apenas dois.
Dois seres pateticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas."
Pablo Neruda
Complementa este poema a música de Tiê e as flores abaixo:
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