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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CADUCEU e a Contabilidade

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                             (csl) Este artigo localizei no blog citado ao final deste post, por acaso neste blog encontrado cita que o autor do artigo é Luiz Carlos Vaini, que achei interessante pois ele foi o meu professor na PUC-SP, Ex-Presidente do CRC-SP e é membro atuante no Brasil e no Exterior para temas relacionados ao Profissional de Contabilidade, bem como a importância da contabilidade para o mundo dos negócios.

                                     Bem elaborado o texto, bem como a pesquisa, pois a mesma relata minuciosamente o histórico do caduceu atrelado a contabilidade, pois o caduceu não é somente símbolo da contabilidade, é utilizado pela contabilidade, mas como descrito abaixo, segundo a wikipédia também esta atrelado a negociação, comércio, e como dito confundido com o símbolo da medicina.

                                    Por isso alterei o título original do Post do blog por onde retirei este artigo, talvez como acontece no meu blog, muitas vezes eu dou outro título para o post, talvez tenha acontecido isto com o blog citado. (csl)

                                    Segundo Wikipédia:

O caduceu ou emblema de Hermes (Mercúrio) é um bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes e cuja parte superior é adornada com asas. É um antigo símbolo, cuja imagem pode ser vista na taça do rei Gudea de Lagash, 2.600 anos a.C., e sobre as tábuas de pedra denominadas, na Índia, nagakals. Esotericamente, está associado ao equilíbrio moral, ao caminho de iniciação e ao caminho de ascensão da energia kundalini. A serpente da direita é chamada Od, que representa a vida livremente dirigida; a da esquerda Ob, vida fatal e o globo dourado no cimo Aur, que representa a luz equilibrada. Estas duas serpentes opostas figuram forças contrárias que podem se associar mas não se confundir. É frequentemente confundido com o símbolo da medicina, o bordão de Esculápio ou bastão de Asclépio.


O caduceu (play /kəˈdjsəs/ or /kəˈdjʃəs/; do Grego κηρύκειον kērukeion "heraldos "[1] ) As duas serpentes entrelaçadas do caduceu também representam o número (8) oito e são o símbolo do equilibrio entre as forças antagônicas. representando também o eterno movimento cósmico, base de regeneração e de infinito. é a verticalidade formal do símbolo do Infinito. O caduceu é também apresentado como símbolo do comércio. De fato pela extensão com a associação de Mércurio/Hermes, o caduceu é reconhecido como símbolo do comércio e negociação.[2] É utilizado como emblema em diversas instituições dedicadas ao estudo e ensino das ciências econômicas. Institutos superiores de comércio do chile,também é utilizado nos logotipos da Liga de Defesa Comercial "Lideco", do colégio de contadores, economistas e administradores, da IPN no México e da escola superior de comércio Carlos Pellegrini de Buenos Aires entre muitas outras.




Hermes Ingenui , o deus olímpico, das fronteiras e dos viajantes que as cruzam. Dos comerciantes, pastores, do galo, dos oradores e do ingenio de astutos pensamentos dos literatos e poetas, do ateltismo dos pesos e medidas.





Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado.
Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão. 
Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados.
O caduceu é na atualidade a insígnia do bispo católico ucraniano. Do ponto de vista dos elementos, o caduceu representa sua integração, correspondendo o bastão à terra, as asas, ao ar; as serpentes à água e ao fogo (movimento ondulante da onda e da chama).
A antigüidade do símbolo é muito grande e encontra-se na Índia gravado nas lápides de pedra denominadas "nagakals", uma espécie de ex-votos que aparecem à entrada dos templos. Erich Zimmer deriva o caduceu da Mesopotâmia, onde o vê no desenho da taça sacrifical do rei Gudea de Lagash (2.600 a.C.). Apesar da longínqua data, o autor mencionado diz que o símbolo é provavelmente anterior, considerando os mesopotâmicos as duas serpentes entrelaçadas como símbolo do Deus que cura as enfermidades, sentido que passou à Grécia e aos emblemas de nossos dias.
Do ponto de vista esotérico, a vara do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem à força Kundalini que, segundo os ensinos tântricos, permanece adormecida e enroscada sobre si mesma na base da coluna vertebral (símbolo da faculdade evolutiva da energia pura.
Segundo Schneider, os dois S formados pelas serpentes correspondem à doença e à convalescença.
Em realidade, o que define a essência do caduceu é menos a natureza e o sentido de seus elementos que sua composição.
A organização por exata simetria bilateral, como a balança de Libra, ou na triunidade da heráldica (escudo entre dois suportes) expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior.
No caduceu, este caráter binário equilibrado é duplo: há serpentes e asas, pelo que ratifica esse estado supremo de força e autodomínio (e, conseqüentemente, de saúde) no plano inferior (serpentes, instintos) e no superior (asas, espírito).
A Antigüidade, inclusive a grega, atribuiu poder mágico ao caduceu. Há lendas que se referem à transformação em ouro de tudo o que era tocado pelo caduceu de Mercúrio (observe-se a antecipação que a associação dos nomes determina, com respeito à alquimia) e a seu poder de atrair as almas dos mortos.
Mesmo as trevas podiam ser convertidas em luz por virtude desse símbolo da força suprema cedida a seu mensageiro pelo pai dos deuses.

Pesquisa efetuada por: Luiz Carlos Vaini

Bibliografia: Juan-Eduardo Cirlot - Dicionário de Símbolos (Editora Moraes) 

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