(csl) Este artigo localizei no blog citado ao final deste post, por acaso neste blog encontrado cita que o autor do artigo é Luiz Carlos Vaini, que achei interessante pois ele foi o meu professor na PUC-SP, Ex-Presidente do CRC-SP e é membro atuante no Brasil e no Exterior para temas relacionados ao Profissional de Contabilidade, bem como a importância da contabilidade para o mundo dos negócios.
Bem elaborado o texto, bem como a pesquisa, pois a mesma relata minuciosamente o histórico do caduceu atrelado a contabilidade, pois o caduceu não é somente símbolo da contabilidade, é utilizado pela contabilidade, mas como descrito abaixo, segundo a wikipédia também esta atrelado a negociação, comércio, e como dito confundido com o símbolo da medicina.
Segundo Wikipédia:
O caduceu ou emblema de Hermes (Mercúrio) é um bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes e cuja parte superior é adornada com asas. É um antigo símbolo, cuja imagem pode ser vista na taça do rei Gudea de Lagash, 2.600 anos a.C., e sobre as tábuas de pedra denominadas, na Índia, nagakals. Esotericamente, está associado ao equilíbrio moral, ao caminho de iniciação e ao caminho de ascensão da energia kundalini. A serpente da direita é chamada Od, que representa a vida livremente dirigida; a da esquerda Ob, vida fatal e o globo dourado no cimo Aur, que representa a luz equilibrada. Estas duas serpentes opostas figuram forças contrárias que podem se associar mas não se confundir. É frequentemente confundido com o símbolo da medicina, o bordão de Esculápio ou bastão de Asclépio.
O caduceu ( /kəˈdjuːsiːəs/ or /kəˈdjuːʃəs/; do Grego κηρύκειον kērukeion "heraldos "[1] ) As duas serpentes entrelaçadas do caduceu também representam o número (8) oito e são o símbolo do equilibrio entre as forças antagônicas. representando também o eterno movimento cósmico, base de regeneração e de infinito. é a verticalidade formal do símbolo do Infinito. O caduceu é também apresentado como símbolo do comércio. De fato pela extensão com a associação de Mércurio/Hermes, o caduceu é reconhecido como símbolo do comércio e negociação.[2] É utilizado como emblema em diversas instituições dedicadas ao estudo e ensino das ciências econômicas. Institutos superiores de comércio do chile,também é utilizado nos logotipos da Liga de Defesa Comercial "Lideco", do colégio de contadores, economistas e administradores, da IPN no México e da escola superior de comércio Carlos Pellegrini de Buenos Aires entre muitas outras.
Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado.
Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão.
Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados.
O caduceu é na atualidade a insígnia do bispo católico ucraniano. Do ponto de vista dos elementos, o caduceu representa sua integração, correspondendo o bastão à terra, as asas, ao ar; as serpentes à água e ao fogo (movimento ondulante da onda e da chama).
A antigüidade do símbolo é muito grande e encontra-se na Índia gravado nas lápides de pedra denominadas "nagakals", uma espécie de ex-votos que aparecem à entrada dos templos. Erich Zimmer deriva o caduceu da Mesopotâmia, onde o vê no desenho da taça sacrifical do rei Gudea de Lagash (2.600 a.C.). Apesar da longínqua data, o autor mencionado diz que o símbolo é provavelmente anterior, considerando os mesopotâmicos as duas serpentes entrelaçadas como símbolo do Deus que cura as enfermidades, sentido que passou à Grécia e aos emblemas de nossos dias.
Do ponto de vista esotérico, a vara do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem à força Kundalini que, segundo os ensinos tântricos, permanece adormecida e enroscada sobre si mesma na base da coluna vertebral (símbolo da faculdade evolutiva da energia pura.
Segundo Schneider, os dois S formados pelas serpentes correspondem à doença e à convalescença.
Em realidade, o que define a essência do caduceu é menos a natureza e o sentido de seus elementos que sua composição.
A organização por exata simetria bilateral, como a balança de Libra, ou na triunidade da heráldica (escudo entre dois suportes) expressa sempre a mesma idéia de equilíbrio ativo, de forças adversárias que se contrapõem para dar lugar a uma forma estática e superior.
No caduceu, este caráter binário equilibrado é duplo: há serpentes e asas, pelo que ratifica esse estado supremo de força e autodomínio (e, conseqüentemente, de saúde) no plano inferior (serpentes, instintos) e no superior (asas, espírito).
A Antigüidade, inclusive a grega, atribuiu poder mágico ao caduceu. Há lendas que se referem à transformação em ouro de tudo o que era tocado pelo caduceu de Mercúrio (observe-se a antecipação que a associação dos nomes determina, com respeito à alquimia) e a seu poder de atrair as almas dos mortos.
Mesmo as trevas podiam ser convertidas em luz por virtude desse símbolo da força suprema cedida a seu mensageiro pelo pai dos deuses.
Pesquisa efetuada por: Luiz Carlos Vaini
Bibliografia: Juan-Eduardo Cirlot - Dicionário de Símbolos (Editora Moraes)
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