My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Viagem do Peregrino da Alvorada - As Cronicas de Narnia

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                            (csl)  Quando penso em Nárnia, penso em Matrix, algo assim como me transportar para um conto de fadas (Alice no País das Maravilhas), ou um mundo paralelo de ficção, a exemplo de Avatar.

                                   Na 7a. Arte, embora estejamos falando em Arte, o que conta é $$$$, ou seja, a franquia deve apresentar resultado satisfatório, e o que é um resultado satisfatório?

                                    Não basta indicação para o Oscar, elogios do figurino, do protagonista, que a fotografia do filme é excepcional, que os efeitos são isto ou aquilo, enfim resultado satisfatório e se o que eu investi teve o retorno esperado.

                                     A Disney abandonou a franquia Cronicas de Narnia, verdade é que O Leão, a Feiticeira e o Guardaroupa renderam pelo mundo (US$) 800 milhoes de Dolares, já o segundo filme O Principe Caspian, rendeu(US$) 400 milhões de dolares, observando que o primeiro filme custou (US$) 50 milhoes de dolares menos que o primeiro, entao faz algum sentido tal abandono, ou não?! Como diz Caetano (Ah! Descobri que está máxima (jargão) não é do Caetano, ele mesmo falou de quem é, mas quer saber combina mais com ele, a outra pessoa eu não conheço), e por fim tudo que é da Bahia eu amo.

                                     Continuando... Este final de semana assisti também A Viagem do Peregrino da Alvorada, filme lúdico, muito interessante, magia pura.

                                      Como disse, me lembra Matrix, deste lado a realidade , passando pelo guardaroupa, interagindo com o quadro na parede entao surge outro mundo, vou para lá viver uma história e depois volto, literalmente extasiado, pois a aventura é densa, é nervosa e sempre com um maravilhoso fim.

                                        Fiz menção sobre EUSTÁQUIO, observem bem o personagem dele, veja o que ele tem a ver com o Michael de Meia Noite em Paris, assim como o vilão do filme Os Incríveis, que já teci comentários no meu blog (basta pesquisar).

                                        A história precisa de algo que remexa, que incomode, que faça com que as pessoas saiam da zona de conforto, desta forma EUSTÁQUIO era necessário na Trama e foi extremamente útil, assim como Michael, neste caso para percebermos que menos é mais, em muitas situações, como já fiz comentário dele no posto sobre o filme de Paris, assim como o vilão de Os Incriveis, onde o fato de nao darem espaco para a crianca boa, quem sofre bullyng, porque é gordinho ou desengonçado, acaba querendo ser visto, e se para ser visto, ser notado ele tem que ser o vilão, que seja.

         

                                        Indico o filme, sem mais comentários, abaixo a crítica segundo o que retirei de um site, senão vejamos: (csl)


As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada | Crítica

Terceiro filme da série oferece boa aventura episódica, mas as lições de moral continuam o ponto fraco


Para o leão Aslan, que não esperou o terceiro dia para ressuscitar mas tem autoridade sobre questões de metáfora cristã, o catecismo dos irmãos Pevensie está completo. O que é uma pena, porque a série de filmes As Crônicas de Nárnia, inspirada nos livros de C.S. Lewis, estava começando a engrenar.

Obviamente, como são sete livros e em Hollywood todo eventual sucesso é imediato candidato a ter continuações, o terceiro filme, As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Voyage of the Dawn Treader), não será necessariamente o último. Mas Pedro e Susana, crismados ao final de Príncipe Caspian, não voltam para esta continuação. Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) reassumem o trono dos Pevensie em Nárnia mas também já não são mais crianças.

Ser criança no universo de Lewis é imprescindível - independente da leitura que se faça do seu texto, religiosa ou não - e é isso que torna a série no cinema, em seus melhores momentos até agora, tão fácil de assistir. Não há um senso de jornada, as aventuras são episódicas. Ao chegar em Nárnia, os Pevensie reabrem seu baú de "brinquedos" (espadas, arcos, vestes), reassumem "personagens" (seus postos de realeza) e o encantamento com as criaturas antropomórficas é sempre renovado (desta vez é o primo chato dos irmãos que desacredita os monstros).
É como levar os filhos para a praia, tirá-los do aborrecimento da cidade e construir castelos na areia. Nos filmes, a casa na Inglaterra não é exatamente tediosa, existe a Segunda Guerra Mundial do lado de fora, mas ela só serve de estopim para o arco do protagonista (desta vez é Edmundo, cada vez mais um sósia do Kaká, que briga para não ser tratado como criança). Nisso, todos os filmes da série são parecidos. A vantagem de A Viagem do Peregrino da Alvorada é que o espaço para a aventura episódica é bem maior.
Parte-se, afinal, de uma premissa à moda Julio Verne e Robert Louis Stevenson: existe um mar a ser desbravado e cada ilha reserva surpresas diferentes. O filme então comporta pequenos momentos climáticos do começo ao fim; a irritação com a direção burocrata de Michael Apted se dilui diante dessa diversidade. Existe a ameaça maior e sempre presente da Feiticeira Branca, mas ela não é nenhum Voldemorte. A fumacinha verde que a vilã produz até tem seu charme quando vista com uma cópia 3-D convertida do filme, como foi meu caso.

O único problema é que sempre esse descompromissado faz-de-conta tem que vir acompanhado das lições de moral. De certo modo, é incontornável: qualquer aventura de ilha perdida exige que o herói, num ambiente despojado de alternativas, vença seus próprios limites. Mas a forma como os filmes da série apresentam dilemas é muito amadora, às vezes arbitrária. É como se Lewis e seus adaptadores tivessem a ambição de transformar o material leve que têm à disposição em uma reflexão profunda, valorosa, grave e adulta. Não precisamos de outro Harry Potter, precisamos?

Classificando os três Nárnias, então, num critério de lições/diversão, A Viagem do Peregrino da Alvorada fica com a medalha de prata. Não tem a unidade do segundo, cujo equilíbrio entre os dois pólos é o mais próximo do ideal, mas também não castiga o espectador como o primeiro, que é uma verdadeira palmatória em forma de filme.





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