(csl) Quando penso em Nárnia, penso em Matrix, algo assim como me transportar para um conto de fadas (Alice no País das Maravilhas), ou um mundo paralelo de ficção, a exemplo de Avatar.
Na 7a. Arte, embora estejamos falando em Arte, o que conta é $$$$, ou seja, a franquia deve apresentar resultado satisfatório, e o que é um resultado satisfatório?
Não basta indicação para o Oscar, elogios do figurino, do protagonista, que a fotografia do filme é excepcional, que os efeitos são isto ou aquilo, enfim resultado satisfatório e se o que eu investi teve o retorno esperado.
A Disney abandonou a franquia Cronicas de Narnia, verdade é que O Leão, a Feiticeira e o Guardaroupa renderam pelo mundo (US$) 800 milhoes de Dolares, já o segundo filme O Principe Caspian, rendeu(US$) 400 milhões de dolares, observando que o primeiro filme custou (US$) 50 milhoes de dolares menos que o primeiro, entao faz algum sentido tal abandono, ou não?! Como diz Caetano (Ah! Descobri que está máxima (jargão) não é do Caetano, ele mesmo falou de quem é, mas quer saber combina mais com ele, a outra pessoa eu não conheço), e por fim tudo que é da Bahia eu amo.
Continuando... Este final de semana assisti também A Viagem do Peregrino da Alvorada, filme lúdico, muito interessante, magia pura.
Como disse, me lembra Matrix, deste lado a realidade , passando pelo guardaroupa, interagindo com o quadro na parede entao surge outro mundo, vou para lá viver uma história e depois volto, literalmente extasiado, pois a aventura é densa, é nervosa e sempre com um maravilhoso fim.
Fiz menção sobre EUSTÁQUIO, observem bem o personagem dele, veja o que ele tem a ver com o Michael de Meia Noite em Paris, assim como o vilão do filme Os Incríveis, que já teci comentários no meu blog (basta pesquisar).
A história precisa de algo que remexa, que incomode, que faça com que as pessoas saiam da zona de conforto, desta forma EUSTÁQUIO era necessário na Trama e foi extremamente útil, assim como Michael, neste caso para percebermos que menos é mais, em muitas situações, como já fiz comentário dele no posto sobre o filme de Paris, assim como o vilão de Os Incriveis, onde o fato de nao darem espaco para a crianca boa, quem sofre bullyng, porque é gordinho ou desengonçado, acaba querendo ser visto, e se para ser visto, ser notado ele tem que ser o vilão, que seja.
Indico o filme, sem mais comentários, abaixo a crítica segundo o que retirei de um site, senão vejamos: (csl)
As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada | Crítica
Terceiro filme da série oferece boa aventura episódica, mas as lições de moral continuam o ponto fraco
Para o leão Aslan, que não esperou o terceiro dia para ressuscitar mas tem autoridade sobre questões de metáfora cristã, o catecismo dos irmãos Pevensie está completo. O que é uma pena, porque a série de filmes As Crônicas de Nárnia, inspirada nos livros de C.S. Lewis, estava começando a engrenar.
Obviamente, como são sete livros e em Hollywood todo eventual sucesso é imediato candidato a ter continuações, o terceiro filme, As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Voyage of the Dawn Treader), não será necessariamente o último. Mas Pedro e Susana, crismados ao final de Príncipe Caspian, não voltam para esta continuação. Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) reassumem o trono dos Pevensie em Nárnia mas também já não são mais crianças.
É como levar os filhos para a praia, tirá-los do aborrecimento da cidade e construir castelos na areia. Nos filmes, a casa na Inglaterra não é exatamente tediosa, existe a Segunda Guerra Mundial do lado de fora, mas ela só serve de estopim para o arco do protagonista (desta vez é Edmundo, cada vez mais um sósia do Kaká, que briga para não ser tratado como criança). Nisso, todos os filmes da série são parecidos. A vantagem de A Viagem do Peregrino da Alvorada é que o espaço para a aventura episódica é bem maior.
Parte-se, afinal, de uma premissa à moda Julio Verne e Robert Louis Stevenson: existe um mar a ser desbravado e cada ilha reserva surpresas diferentes. O filme então comporta pequenos momentos climáticos do começo ao fim; a irritação com a direção burocrata de Michael Apted se dilui diante dessa diversidade. Existe a ameaça maior e sempre presente da Feiticeira Branca, mas ela não é nenhum Voldemorte. A fumacinha verde que a vilã produz até tem seu charme quando vista com uma cópia 3-D convertida do filme, como foi meu caso.
O único problema é que sempre esse descompromissado faz-de-conta tem que vir acompanhado das lições de moral. De certo modo, é incontornável: qualquer aventura de ilha perdida exige que o herói, num ambiente despojado de alternativas, vença seus próprios limites. Mas a forma como os filmes da série apresentam dilemas é muito amadora, às vezes arbitrária. É como se Lewis e seus adaptadores tivessem a ambição de transformar o material leve que têm à disposição em uma reflexão profunda, valorosa, grave e adulta. Não precisamos de outro Harry Potter, precisamos?
Classificando os três Nárnias, então, num critério de lições/diversão, A Viagem do Peregrino da Alvorada fica com a medalha de prata. Não tem a unidade do segundo, cujo equilíbrio entre os dois pólos é o mais próximo do ideal, mas também não castiga o espectador como o primeiro, que é uma verdadeira palmatória em forma de filme.
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