(csl) Estes dias li novamente o livro Os 7 Hábitos das Pessoas Eficientes, de Stephen Covey, impressionante como ele fala o óbvio, para auxiliar-me baixei uns 15 vídeos do youtube no meu note dos hábitos citados, em palestras ministradas pelo Stephen (agora o youtube nao deixa baixar mais nada).
Li, pois lembrava-me de algumas coisas que considerava importantes para um determinado momento recente da minha vida, e me fez bem ler, embora eu tenha em mente que livros de auto ajuda, não ajudam muito, as vezes confundem, uma vez que sao reescritos (existe esta palavra?), por pessoas com mero interesse comercial, entao voce encontra varias versoes do livro Quem mexeu no meu queiro, A arte da Guerra, O Segredo, Pai Rico Pai Pobre e assim vai, sem falar nos livros do Médico Neurinlinguista Lair Ribeiro e Içãmi Tiba.
Nao, nao estou falando mal destas pessoas que escrevem nao, lê quem quer, mas a verdade é que a obviedade nem sempre é vista de forma tão óbvia, desta forma precisamo rever, reler, sentir novamente, e quando nao fazemos isto, as vezes temos que sentir na pele.
Hoje me deparei com um artigo do Kanitz, observo vários artigos dele que ele gosta de fazer mencao ao artigo original, quando ele tinha uma coluna na Veja, e ele gosta de fazer lembrarmos de algumas coisas, para demonstrar que ele tinha razao quando citava algumas situações pertinentes a época que por incrivel que parece se repetem.
Neste artigo de hoje, achei muito interessante, pois efetivamente temos que fazer isso.
Estudei o Livro A Meta quando fazia a graduacao em Contábeis na Puc-SP, e por incrível que pareça, um dos meus clientes atuais tem uma situação muito semelhante àquele romance.
Deixo abaixo o texto da pessoa que admiro, e obrigatoriamente eu leio todos os dias os seus textos, pois esta pessoa faz a diferença na vida das pessoas, ao menos na minha faz.
Segue: (csl)
Como Usar o Twitter em Educação
Posted: 23 Jan 2012 03:00 AM PST
Você lembra daquela segunda aula de História no segundo colegial?
Era no mês de março, a professora falou por 40 minutos sobre a importância de estudar História e deu inúmeros exemplos. Você lembra de algum?
Ela também disse 10 coisas muito interessantes, você lembra de quantas delas? 10,9,8,3,2,1 ou ZERO?
Você lembra qual foi a lição daquela aula?
Lição é o resumo de uma aula, aquilo que você deveria lembrar para sempre, o âmago da questão.
Esqueceu?
E a segunda, a terceira aula?
Você lembra dos 10 pontos interessantes que ela disse? E das outras matérias?
Calculando por cima, você deve ter ouvido 72.000 pontos interessantes ao longo do seu ensino.
Você lembra de quantos?
Frases como "quem não estudar os erros da História irá repeti-los", "a maioria das guerras surgiram de erros de interpretação de motivos", e assim por diante.
Se você lembra de 720 pontos, seu rendimento foi de 1%.
Se você acha que 72.000 é um número exagerado, e que 36.000 é um número mais adequado então o rendimento do ensino brasileiro foi de 2%, ou talvez 20% porque você aprendeu "o jeitão da coisa" embora não lembre de detalhes.
A razão que você não lembra, é porque as pessoas esquecem.
Professores acham que dito uma vez, os alunos lembram para sempre. Dito uma vez em aula, e recapitulado pelo aluno uma semana antes das provas, garante lembrança eterna.
Que bobagem! As pessoas esquecem. Conhecimento humano precisa ser repetido, várias vezes, ao longo dos anos.
É isto basicamente o que as religiões fazem e o sistema educacional esqueceu de fazer.
A igreja repete, repete, repete, todo domingo os ensinamentos cristãos.
As universidades ensinam coisas novas, novas e novas, sem repetir.
E por isto, alunos esquecem 80 a 98% do que aprenderam.
Este é o grande desperdício da educação pública e privada. Acho impressionante que nossos Ministros da Educação não sabem que os alunos esquecem.
Acho impressionante que os Ministros da Educação dão diplomas para alunos que passaram nas provas do último ano, e não criam uma prova geral de proficiência na profissão incluindo as matérias do segundo e terceiro ano que a maioria já esqueceu.
Por isto, a maioria não passa nas provas da OAB.
Acho impressionante que Ministro da Educação lute para aumentar as suas verbas de 6% para 10% do PIB, sem perceber que o grande problema é o esquecimento.
Eu criei um hábito de colocar nos meus contatos telefônicos, os resumos de livros e artigos que leio. Coloco também o dia, mês e ano que li.
Criei o hábito de reler aquele resumo depois de uma semana, um mês, seis meses e depois reler tudo anualmente. Para não esquecer.
Mas agora lembro a maioria, porque releio tudo, todo ano.
Fico impressionado quando muitas vezes leio artigos meus que já havia esquecido tudo o que ali estava escrito.
O Twitter poderá ser um revolução na nossa educação.
É o que estou fazendo agora no Twitter, eu "reciclo" os artigos que escrevi na Veja, via Twitter.
Reli todos e pincei em média 5 frases importantes de cada artigo.
E coloco cada frase importante como um post no Twitter, com um link para o artigo original.
Coloco também a lição do artigo, que às vezes é o próprio título ou a frase final.
Tenho 2300 "tweets" prontos referentes aos meus artigos, e mais umas 500 de frases de efeito positivo que criei ao longo dos anos.
Elas vão aumentando com os novos artigos que escrevo no blog.
Disparo em média 5 por dia, o que significa que tudo isto se repete a cada 2 anos.
Assim, consigo que meus textos sejam lembrados, incorporados no dia a dia, jamais esquecidos, e se tornem parte da cultura e dos valores de todos os que se interessam pelos valores neles contidos.
Até eu aprendo lendo novamente com os artigos que escrevi, até eu esqueço alguns valores neles contidos.
Todos os professores deveriam twittar os pontos mais importantes dos seus cursos para seus ex-alunos pelo resto da vida. Para o resto da vida. Assim ninguém irá esquecer.
Não somente seria um método muito melhor de avaliação do nosso ensino do que as provas do ENEM. Basta ver quantos UNFOLLOWS os piores professores ou as piores matérias recebem.
Professores que os alunos preferem esquecer deveriam ser despedidos e não efetivados, como a maioria é.
Com esta experiência que ainda está sendo aprimorada, fico impressionado quantos replys recebo que apesar de um artigo ter sido escrito em 2003, ele continua atual.
Óbvio, a maioria leu, esqueceu, e não mudei nada.
Portanto, me perdoem se eu pareço repetitivo, pois esta é a intenção.
Repito porque eu sei que esquecemos 98% do que aprendemos se não refrescarmos a memória de tempos em tempos.
Quando meu número de UNFOLLOWs crescer assustadoramente, saberei que é hora de me aposentar. Que espero, demore mais um tempinho.
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