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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Gestão Empresarial - Indicadores de Desempenho = Comprometimento

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* Claudionei Santa Lucia
   Contador
   Formado pela PUC-SP
   Diretor Geral da CSL Assessoria Empresarial S/S Ltda.



Ser proativo, o contrário de ser reativo, este último age pela emoção, o primeiro faz o que tem que ser feito e pronto. Isto posto será fácil atingir as metas.










Indicadores de desempenho efetivamente assustam alguns funcionários, pois eles irão medir por exemplo a produtividade/resultados, ou seja, aquilo que esta sendo feito, esta sendo feito como tem que ser feito ou não? Bem, só é possível saber se existir parâmetro, o que entenderíamos como parâmetro?

Parâmetro neste caso é algo assim:


Imaginem que uma maquina tem a capacidade para produzir um determinado numero de peças, e ela esta produzindo um numero abaixo, se você tiver um parâmetro, ou seja, souber a capacidade dela, então se a produção por exemplo ao final do dia for 8, e você sabe que ela deveria produzir 10, considerando não existir nenhum fator limitador, como conhecido pele mercado como restrições, então por qual motivo não esta se produzindo 10?

Já me deparei na minha trajetória profissional com este problema e semelhantes a ele, seja em empresas de pequeno, médio ou grande porte, isto porque a vaidade do ser humano independe do tipo de empresa onde ele possa desempenhar a sua função.

Chegava ao final do mês o meu departamento (Contábil), precisava fechar o balancete, e infelizmente não conseguia porque um determinado departamento não fez o seu fechamento a tempo, ou fez com inconsistência.

O que seria inconsistência? Imaginem que o departamento financeiro, ao final do mês não fez a conciliação bancária, então existia um saldo no extrato bancário de R$ 100.000,00 e no sistema financeiro, como ele não procedeu as baixas de recebimentos e pagamentos, o saldo no financeiro era de R$ 80.000,00. Efeito direto na contabilidade é a apresentação no balancete de R$ 80.000,00 , valor inverídico porque quem tinha que fazer a sua parte não o fez.

Em resumo a contabilidade detecta tal problema, não fecha a contabilidade no prazo, e ela tem duas alternativas, faz a correção manualmente ou reporta ao gestor tal não conformidade. Não é preciso dizer o quanto isto é desgastante.

Pequenas empresas acham que manualizar, ou seja, criar procedimentos é burocratizar, porém deixam muitas vezes determinadas atividades nas “mãos” de um único funcionário, este se acha “DEUS”, pois não abre a informação, com o receio de que se abrir, estará vulnerável a poder ser dispensado. Ledo engano pois se ele for competente na empresa “x”, será competente na empresa “y” ou “z”, logo não deverá temer a disseminação da informação, esta deve ser compartilhada, pois a rotina operacional de uma empresa deve ser clara, transparente, destarte não ficaríamos nunca refém de um funcionário, pois a empresa deve funcionar sem a dependência da pessoa “x” ou “y” e sim com processos bem definidos, por conseqüência de diretrizes bem formatadas na cúpula da corporação.

A frase que costumeiramente ouvimos é que “ O olho do dono engorda o gado ” é uma viagem, pois imaginem se o proprietário do Banco Bradesco precisasse estar ou fiscalizar a agência em Parnaíba-PI, para que ela fosse ou não produtiva, este exemplo se estende para qualquer, absolutamente qualquer empresa. Outro exemplo simples é se o proprietário das Casas Bahia, Insinuante, Magazine Luiza, Armazém Paraíba se estivessem que estar aqui, claro que não, monitoram tudo por processos implantados, bem desenhados, e fazem as suas avaliações por um único detalhe, qual? RESULTADOS, resultados são medidos por? INDICADORES.

 Tem indicadores, poderá mensurar os resultados, se eles são bons ou ruins, caberá ao gestor tomar as devidas providências, para corrigir os erros ou esperar a colisão que com certeza acontecerá. Colisão equivale a dizer, apresentação de margem de contribuição inadequada, índice de rentabilidade aquém do esperado, não retorno do capital investido e por fim a não geração de valor para a empresa, e consequentemente dividendos distribuídos aos sócios (acionistas/cotistas) de forma aos mesmos não desejarem manter o seu capital nesta corporação.

A proposta deste singelo artigo é apenas explicitar que na empresa, se cada um fizer o que tem que ser feito, afastando as vaidades e a incompetência, tudo fluirá para uma produtividade adequada, bem como sem margem para distorções na apresentação das demonstrações econômico-financeiras, ferramenta esta que deveria ser balizadora para a tomada de decisões em relação ao seu negócio (core business) no sentido de melhorar o que pode já estar bom ou corrigir a rota.


Parnaíba-PI, Primavera, 14 de novembro de 2.011



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