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Assisti um filme, do genero comedia este final de semana, Leandro Hassum e Danielle Winits eram os protagonistas, nao tinha a figura abaixo, eles eram literalmente muito familia, mas eh interessante o texto abaixo.
Na realidade o filme eh uma comedia despretensiosa, mostrando o quanto eh facil gastar dinheiro, sem perceber que eh importante dar valor a certas coisas.
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Há coisas que me fazem muita confusão, que
mesmo que tente entender não consigo. Vejo tanta gente casada mas que não é
feliz, tenho tantas amigas em relacionamentos que não as satisfazem, onde se vê
nitidamente que não estão bem que não entendo que raio de coisa estão à espera
para saltarem fora e tentarem ser felizes noutro registo.
Ontem uma amiga...
A Tatão é minha amiga há muitos anos, desde os
tempos de colégio, fomos da mesma turma, colegas de carteira, começámos a
namorar às escondidas aos 14 anos, e a falar de rapazes no quarto uma da outra
baixinho para as mães não ouvirem..Temos muitos segredos partilhados, fui
companheira de muitas férias, de festivais, e dama de honor no seu casamento
entre muitas outras coisas.
A Tatão separou-se recentemente, tem passado um
mau bocado, inclusive algumas dificuldades financeiras, momentos de muitas
dúvidas e solidão. Tento dar-lhe o melhor de mim, tento acompanhá-la e ajudá-la
a erguer-se até porque o caso dela é muito complexo, foi substituída
por uma miúda de 23 anos. Ontem enquanto trocávamos confidências, segredinhos só
nossos, disse-me entre muitas frases que não fazia sexo para aí há 2 anos.
Disse-lhe, mas como isso é possível se só te separaste há oito meses?
Hoje um amigo...
Vou tomar café com o Ricardo, já não o vejo há
algum tempo e ele tem insistido que tem saudades da minha companhia e que
precisava falar comigo. Foi meu colega na Escola de Enfermagem, casou com uma
colega nossa estudante de Farmácia, tem uma filha com seis anos, e aqui a Je
acompanhou o desenrolar do namoro e claro... também foi ao casamento.
Numa esplanada da Av da Liberdade, num fim de
tarde cheio de sol oiço o relato da vida do Ricardo. Uma infinidade de
tristezas, de mágoas, que me deixam desconfortável e mais desconfiada ainda
em relação a essa nobre instituição de pedra e cal instituída que é o casamento.
Entre muitas coisas que diz, fala-me que já não tem sexo com a mulher há quase
um ano. Fico perplexa e repito: Um ano??? Como se tivesse ouvido mal ou ele se
tivesse enganado na contabilidade.
Ele confirma. Um ano sim. Porque quando chega à
cama ela já dorme, porque quando se aproxima dela ela foge e diz que tem que se
levantar cedo, ou que está muito cansada, ou que não lhe apetece, e de dia tem
muita coisa para fazer e a pequenita de volta deles.. e todo este cenário
arrasta-se há um ano. Fartou-se, já não tenta aproximar-se dela sequer, e as
coisas têm permanecido assim.
Para mim a vantagem do casamento ou de uma
união é as pessoas viverem de facto juntas, repartirem o mesmo espaço,
entreajudarem-se, não pedirem licença para entrarem, para se aproximarem uma da
outra e estarem mais facilmente disponíveis. Haver toque, olhares malandros e
cúmplices, prazer no contacto, sedução, boa companhia, conversas interessantes,
risos e gargalhadas por coisas absolutamente idiotas. Pelos vistos engano-me,
debaixo do mesmo tecto a rotina, o cansaço, a habituação ao outro, as obrigações
e as responsabilidades matam o amor e destroem a disponibilidade.
E vocês que dizem? Casavam ou vão
casando?
São felizes no casamento ou nem por isso?
Se já foram casados e não resultou o que acham
que falhou?
Gostava de saber o que pensam sobre este tema
tão polémico.
Fonte: http://ac-nadadecoisanenhuma.blogspot.com.br/2012/07/ate-que-morte-os-separe.html
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