My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

domingo, 29 de julho de 2012

Impulsividade, Ausência de conhecimento, Inteligência Emocional, Reação à Ação Invertida

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Texto meu CSL:

            Determinadas pessoas julgam-se corretas, por cumprirem uma cartilha ditada entrelinhas pela sociedade, cunhada via o direito positivo também, uma vez que contempladas diretrizes poderão estar na legislação vigente de nosso país, isto posto cumprem a tabelinha.

            Quando não fazem coisas extras as regras impostas, pensam, mas ao consultar a sua consciência, o medo as retrai, não que perdesse a vontade de se aventurar, mas tolido(a) fica, pois o medo é maior, não vive-se, por medo de errar, esperará para errar em outra vida.

             Em outros momentos ousa fazer aquilo que não está escrito nas regras, dá uma de joão sem braço, e neste momento esquece as regras, e argumenta se questionada, ah! não argumenta, apenas silencia.

             A sociedade critica políticos, critica criminosos, aliás criminosos ela não critica ela sentencia, insurge-se com a insígnia de magistrado e decreta a prisão perpétua, quando não a pena de morte.

              São em média 550 deputados federais, 81 senadores, pessoas suficientes para defender os nossos interesses, mas estão lá boa parte preocupadas com o mensalão e com as falcatruas do Cachoeira e sua bela esposa.




               Bilhões de reais são disperdiçados, seja porque efetivamente são disperçados nao se atribuindo ao valor real dele, gastando-se mais do que deveria na aquisicao de algo, ou porque é direcionado para mãos espúrias.

                 Parcos reais serviriam para atender a necessidade básica de certo povoados existentes aqui nas cidades dos Estados do Nordeste, onde prefeitos de cidades com população desfilam com suas Hilux prateadas, pouco se importando com o povo que o elegeu, aliás o povo nem sabe o que fez, mas ele se elegeu, e ficará por quatro anos assessorado por uma equipe de vereadores que também estão desfilando com as suas Hilux Negras, ao conforto do ar condicionado, pouco se importando para o povinho.

                  Povinho este que se basta com as migalhas oferecidas pelo governo, do assistencialismo que não tem fim, o qual deveria atender um período x, mas não há fiscalização fica-se desta forma entao.

                  Duas coisas, apenas duas coisas se bastaria para resolver o problema de nosso país, mais nada, ou seja:

                    a) Investimento na Educação
                    b) Investimento na Saúde

                     Outro dia vi que o Estado do Piaui, contratou uma empresa de auditoria do Rio de Janeiro, para fazer uma auditoria em suas contas, a considerar que o Estado estava pleiteando um empréstimo no Exterior e uma das exigências, era a transparência fiscal, então correu para atender a demanda, e como sabemos justificada esta a contratacao. Parei para pensar e questionei, qualquer verba a sair dos caixas no governo, seja municipal, estadual ou federal, nao devem estar previamente, obrigatoriamente no orcamento aprovado no ano anterior, ou seja, para que serve o orçamento?

                    Enfim, mas a questao nem é esta, a questão é que o Estado tem a Controladoria do Estado e tem o TCE (Tribunal de Contas do Estado), para que precisamos de uma auditoria de uma empresa privada.

                    Por fim, justifico porque nosso país seria melhor se investíssimos em saude e educacao, pois com educacao o povo saberia se esta ou nao sendo enganado, e com certeza participaria das audiencias publicas para discutir todos os temas que pudessem afetá-los, e por consequencia natural, se é possível ter saude, nada podera conter o homem, saude e conhecimento, o resto é o resto.

                         
Aqui termina o meu posicionamento, e começara abaixo o posicionamento de outrem, com a citação de crédito merecida, afinal me aproprio do meu conhecimento para fazer as minhas exposições, verdade é que mergulho no conhecimento dos outros, para formar a minha opinião, descontituindo conceitos pré-existentes ou complementando-os, dependendo do meu olhar para o tema.

Texto de Outrem:


Teoria do Conhecimento – Green Brasil

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Falar sobre o Conhecimento implica saber das suas limitações. Parece tão simples, porém, levou algum tempo na história da humanidade para se definir algo a esse respeito, e ainda é palco de muitas discussões.

Ao longo da história, a teoria do conhecimento passou por profundos estudos, debates e transformações. “A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas decorrentes da relação entre sujeito e objeto do conhecimento verdadeiro”

Uma das primeiras formas pensadas para um modelo do conhecimento foi o Racionalismo, defendido por Platão e considerada uma das correntes mais antigas, vista no pensamento e na razão a fonte principal do conhecimento.

Alguns filósofos como Platino e Santo Agostinho demonstraram uma forma um pouco diferente. Platino, coloca o mundo das idéias nos Nus Cósmico (Espírito do Universo), as idéias já não são um reino de essências existentes por si. O nosso espírito é uma emanação deste Espírito Cósmico. O conhecimento tem lugar recebendo o espírito humano às idéias dos Nus. Esta concepção é caracterizada como uma iluminação. A parte racional da alma é alimentada e iluminada de cima. Já para Santo Agostinho, esta idéia é recolhida e modificada no sentido Cristão. As idéias convertem-se nas idéias criadoras de Deus. O conhecimento tem lugar sendo o espírito humano iluminado por Deus.

Descartes considera haver no ser humano certas noções intuitivas, as quais são como originais, sob cujo padrão forma-se todos os outros conhecimentos.

Assim como Descartes, também seu continuador Leibnitz apresentou outra forma de racionalismo, a teoria das idéias inatas. Segundo ele, é inato ao indivíduo certo número de conceitos, os conceitos fundamentais do conhecimento. Estes, não procedem da experiência, mas representam um patrimônio originário da razão. Uma última forma de racionalismo apresenta-se no século XIX, que distingue a questão da origem psicológica e a do valor lógico, é a idéia da “consciência em geral”, onde o pensamento continua sendo a única parte do conhecimento.

O mérito do racionalismo consiste em ter visto e feito sobressair com energia o significado do fator racional do conhecimento humano. Mas ao fazer do pensamento a fonte única ou própria do conhecimento torna-o exclusivista.

O desenvolvimento sistemático do empirismo é obra da Idade Moderna seu verdadeiro fundador é John Locke. Uma de suas interpretações era; “De onde aprende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência” (ARANHA: 1993, p.103).

O Empirismo, por sua vez, opõe-se à tese do racionalismo, nesse caso, a única fonte do conhecimento humano é a experiência. Nele o espírito humano está por natureza, vazio, é uma tábua rasa, uma folha em branco onde a experiência escreve e complementa: “penso não haver mais dúvida que não há princípios práticos com os quais todos os homens concordam e, portanto, nenhum é inato” (LOCKE apud ARANHA: 1993, p. 103).

Todos os nossos conceitos incluindo os mais gerais e abstratos, procedem da experiência. Este conceito foi mais bem desenvolvido por David Hume que dividiu o pensamento de Locke em impressões e idéias. Por impressões, ele entende as vivas sensações que temos quando vemos, ouvimos, tocamos, etc. Por idéias, ele entende as representações da memória e da fantasia e se baseia neste princípio: todas as idéias procedem das impressões e não são nada mais do que cópias destas impressões. Assim, como Locke, Hume também reconhece um conhecimento válido, todos os conceitos, procedem também da experiência, mas as relações existentes entre eles são válidas independentemente de toda a experiência.

Como se vislumbra, o racionalismo e o empirismo são antagônicos. Porém, surgiu oIntelectualismopara tentar a mediação entre eles. Enquanto, que o racionalismo considera o pensamento como a fonte e a base do conhecimento e o empirismo a experiência, o intelectualismo é da opinião que ambos os fatores tomam parte na produção do conhecimento.

Além das representações intuitivas sensíveis, há ainda, os conceitos. Formulando o principio de que a experiência e o pensamento formam justamente a base do conhecimento humano, este ponto de vista já tinha sido desenvolvido na antiguidade por Aristóteles, onde, acreditava que as Idéias são as formas essenciais e núcleo racional das coisas. Representando também, o núcleo racional da coisa. Por meio dos sentidos obtemos imagens perceptivas dos objetos concretos, e isto dá lugar ao entendimento real ou ativo. Esta é recebida logo pelo entendimento virtual ou passivo, e assim se realiza o conhecimento.

Esta teoria por sua vez, também, foi desenvolvida na Idade Média por São Tomás de Aquino que defende a tese que nada existe no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos, ele declara, assim como Aristóteles que o primeiro conhecimento é proveniente dos sentidos.

A história da Filosofia apresenta ainda uma segunda tentativa de mediação entre o Racionalismo e o Empirismo: o Apriorismo. Seu fundador foi Kant. Também considerava a experiência e o pensamento como fontes do conhecimento, mas define a relação entre eles, num sentido oposto ao intelectualismo. Nosso conhecimento apresenta, no sentido desta corrente, elementos a priori, independentes da experiência. Seu princípio diz que os conceitos sem as intuições são vazios, as intuições sem os conceitos são cegas.

O intelectualismo deriva do fator racional do empirismo, isto é, os conceitos procedem da experiência. O apriorismo nega, afirmando que o fator apriori não procede da experiência, mas sim do pensamento, da razão.

Se colocarmos o intelectualismo e o apriorismo em relação com as duas posições contrárias entre as quais se pretende medir, descobriremos que o intelectualismo se aproxima do empirismo, o apriorismo do racionalismo. Portanto, podemos considerar que o racionalismo e o empirismo foram duas respostas à questão psicológica do conhecimento humano.
A psicologia demonstra que o conhecimento humano é um cruzamento de conteúdos, de consciência intuitiva e não intuitiva; um produto do fator racional e do fator empírico.

Teoricamente o conhecimento está dividido em quatro formas: conhecimento vulgar: que é vago, incerto, sem plano e subjetivo; conhecimento crítico: é mais planejado, teórico, objetivo, metódico e pode demonstrar as verdades que afirma; conhecimento científico: é certo e traz consigo o valor da certeza baseado na demonstração; conhecimento filosófico: além de apresentar todas as características do conhecimento científico, é mais amplo e universal.

Como vemos o conhecimento é muito discutido e apresentado ao longo do tempo, de várias formas. Portanto, estudar este assunto, é compreender melhor como o ser humano processa o conhecimento.
Mesmo sendo um assunto abordado por séculos, afinal, o que é conhecimento? Como se dá o conhecimento? O que é conhecer algo ou alguma coisa? Por que algumas pessoas conseguem obter conhecimento maior de uma coisa? Será que o ato de conhecer é ter conhecimento? Discutir conhecimento transcende o nosso próprio conhecimento.

Esses foram os grandes desafios na história da humanidade e diante do grande desafio, muitos estudiosos tentaram explicar e entender como se dá o conhecimento, ou seja, como procede o cérebro humano na aquisição e elaboração do conhecimento? Quais são suas origens? Suas possibilidades? Sua extensão e seu valor?
Muitas correntes filosóficas tentaram explicar a origem do conhecimento, porém duas foram muito importantes, o racionalismo e o empirismo, fazendo surgir à principal característica do pensamento moderno, a questão do método, que centraliza no sujeito a questão do conhecimento, tendo como principal preocupação propor e solucionar critérios, maneiras, métodos de que se pode valer o homem para ver se um conhecimento é ou não verdadeiro.

O principal fundador do racionalismo foi René Descartes (1596-1650), considerado o “pai da filosofia moderna”.  O elemento peculiar dessa corrente abordado por este filósofo é o discurso do método e meditação metafísica que converte a dúvida em método (é o ato de converter a dúvida em verdade), isto é, começa a duvidar das afirmações do senso comum, dos argumentos da autoridade, do testemunho dos sentidos, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo. Por fim, formaliza o célebre pensamento “O cogito”: se duvido, penso; se penso, existo – “” cogito, ergo sim “- penso, logo existo”.

A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa “experiência”. O principal adepto dessa corrente é Francis Bacon (1561-1626), seu lema era “saber é poder”. Faz crítica à lógica aristotélica, opondo ao ideal dedutista a eficiência da indução como método de descoberta.

Outro adepto é John Locke (1632-1704), sua principal reflexão a respeito do conhecimento era saber “qual é a essência, qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano”. Locke fez dura crítica às idéias inatas de Descartes, afirmando que a alma é como uma tabula rasa.

A sociedade atual quer cidadãos com capacidade crítica, criativa e com reflexões globalizadas, com novos horizontes e direção para as coisas, visto que o mundo totalmente informatizado requer seres com outras cabeças.

Assim, o desenvolvimento das aptidões necessárias para atender à demanda do mundo moderno requer também o desenvolvimento potencial dos sujeitos, partindo do conhecimento que os indivíduos já trazem consigo inserindo e refletindo sobre o conhecimento já sistematizado pela ciência, tendo em vista a complexidade do processo de construção de conhecimentos formais que envolvem várias dimensões (biológica, afetiva, social) do ser humano, com transformações sucessivas nas formas de pensamento e comportamento.

Desse modo, trabalhar a partir do saber com bases epistemológicas que permitam a criticidade, a reflexão e a análise, resulta na formação/construção de conceitos, gerando comportamentos e competências que se refletem em ação no seu meio. No entanto, em detrimento a algumas arestas deixadas desses estudos, que é um fato “natural” devido à própria evolução da humanidade surge, então, a Teoria das Múltiplas Inteligências e junto a isso a neurociência.

Tomando contato com esses estudos e preocupados com a aquisição do conhecimento considerando-os singulares em cada momento histórico, é importante observarmos que a Filosofia aprofunda a teoria do conhecimento investigando suas origens, suas possibilidades, seus fundamentos, suas extensões e seus valores que consistem numa reflexão que para que se conheça algo, é indispensável o relacionamento entre dois elementos básicos: sujeito conhecedor e um objeto a ser conhecido.

Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado, nele se encontram todos os segredos. O ser humano é o único “animal” racional, portanto dotado de alto grau de capacidade intelectual, podendo agir e interagir com o outro e seu meio. Logo, este ser pensa e tem certa inteligência. Exatamente devido ao processo de pensamento, sabedoria (com maior ou menor grau), com uma fértil imaginação que pode permitir pressentir o futuro e a ação humana com (re) significação do mundo que o cerca, é que este mesmo humano começou a desencadear um estudo para entender o seu Eu, o seu próprio ser.

A inteligência humana não se limita apenas à capacidade de raciocínio, mas, sim, numa soma de fatores incluindo até os emocionais.

Estudos nos apresentam evidentemente aspectos interessantes de que quanto maior a capacidade orgânica cerebral de uma pessoa maior é sua inteligência em relação à outra pessoa com menor capacidade orgânica. Isso implica dizer também que, quanto maior o número de conexões entre os neurônios, mais inteligente a pessoa será. A capacidade humana de produzir essas combinações, a partir de dados registrados no cérebro, que podemos chamar de inteligência.

A Neurociência, hoje, vem se debruçando sobre o estudo do cérebro, dando continuidade às pesquisas de alguns estudiosos como Piaget, Vygotsky e Wallon. O pensamento, ao longo dos séculos, permitiu ao homem atribuir significado ao mundo. A linguagem, por sua vez, permite a comunicação sendo dualmente individual e social. Na interação do ser humano com o meio físico e social, processa-se o desenvolvimento e aprendizagem, mediados pela linguagem.

Neste sentido, conhecimento é competência de ação. Sendo que o mesmo divide o dividido em quatro fazes: Ignorância= quando o sujeito não possui nenhum tipo de conhecimento sobre algo, isto é, inconscientemente incompetente; A par =refere-se ao estágio do desenvolvimento cognitivo em que a pessoa tem consciência, porém ainda é incompetente; Conhecimento = nesse estágio a pessoa é conscientemente competente e sabedoria =é um estágio mental em que o sujeito fica inconscientemente competente, ou seja, chega a um nível que não sabe mais o quanto sabe, só sabe que sabe.

Para que se dê o conhecimento, ou ele seja assimilado, as informações devem ser carregadas de intenções no sentido do para quê; isto é, deve-se fazer sentido para a vida com certa função social.

Neste contexto, evidencia-se que o homem é um ser que faz questionamentos existenciais, e que tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significados cria representações significativas da realidade as quais chamamos conhecimento.

Estamos vivendo um novo paradigma, a era do conhecimento, que visa à unificação de saberes. As transformações que vêm ocorrendo em nossa sociedade são geradas diretamente pelo investimento em conhecimento.

Como parte dessa sociedade em constante transformação, faz-se necessário repensar especificamente quais os melhores caminhos para aquisição do conhecimento, a fim de que sejam espaços abertos de desenvolvimento da autonomia, iniciativa, criatividade e criticidade.

Depois de vários séculos e após profundos avanços tecnológicos, ainda se questiona o que é conhecimento e como este se processa.
Com o processo de transformação da humanidade, a era da tecnologia tem avançando cada vez mais, a presença da informática nos dias atuais, deve ser encarada como aliada e não como inimiga, o uso do computador não deve substituir uma sólida formação teórica, mas sim, enriquecê-la e permitir a discussão de novas questões. O computador pode ser utilizado como um simulador de conjecturas que devem ser provadas para consolidar o conhecimento adquirido, ou ainda, como um instrumento de visualização de conceitos e suporte para uma melhor compreensão e aprofundamento do que está sendo aprendido.

Neste sentido, depara-se com o desafio de elaborar propostas criativas de trabalho que incorpore o conhecimento teórico recém adquirido e possibilite a interação com a máquina, permitindo que se desenvolva uma atitude crítica na interpretação dos resultados fornecidos por ela.

As novas tecnologias da informação têm vindo a assumir uma presença cada vez mais forte nas mais diversas esferas da atividade humana, incluindo a economia, a administração pública, a ciência, a cultura e o lazer. A sua crescente vulgarização na sociedade levanta problemas de ordem profissional, suscita questões de cidadania e leva-nos a interrogar o próprio significado do saber.

São diversas as propostas que têm sido desenvolvidas para a utilização das novas tecnologias de informação. Importa conhecê-las no seu traço geral, nos seus fundamentos e nas suas implicações. Importam igualmente ter presentes as condições fundamentais de sucesso da utilização destas tecnologias.

As novas tecnologias são forças determinantes do processo de mudança econômica, social e cultural que se desenvolve na sociedade contemporânea, levando-a a caminhar rapidamente para um novo tipo de organização social.

Nos últimos anos o desenvolvimento tecnológico tem facilitado de várias maneiras a vida diária de cada um de nós, pois quando empregado criteriosamente, se transforma numa ferramenta auxiliar, de valor inestimável para o aprendizado e, numa fonte de estímulo à criatividade inesgotável.

Nos tempos altamente competitivos de hoje, a reafirmação de uma ação facilitadora, no sentido de criar, utilizar e compartilhar conhecimento passa a ser essencial para uma bem sucedida gestão de conhecimento.

No entanto, é necessário entender a amplitude da gestão do conhecimento. A retenção de conhecimentos é fundamental e complexa, pois pressupõe a capacidade de aplicação dos mesmos.
Conforme palavras de Ponte e Canavaro (1997), “Atualmente o importante não é memorizar muitos fatos e procedimentos específicos, mas, pelo contrário, ser capaz de utilizar diversos recursos para obter a informação no momento em que ela se torna necessária e é isso que constitui a essência do conhecimento. Em contrapartida, torna-se mais fundamental a capacidade crítica e a capacidade de resolver problemas”.

Nesta perspectiva, discutir sobre o conhecimento é refletir a respeito da nossa capacidade transformadora, ativa, criativa e crítica, onde as atitudes integram espaços de renovação, num constante processo de tramitação, pois a produção do conhecimento é construída progressivamente, com ações que são interiorizadas, se transformame se disseminam.

Atualmente, vários autores citam uma das mais interessantes teorias sobre a geração do conhecimento, a “espiral do conhecimento”, dos autores Nonaka e Takeuchi. Segundo estes existem quatro modos de converter o conhecimento, a saber: socialização, internalização, externalização e combinação.

A socialização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito e para que este ocorra é preciso que haja uma interação entre indivíduos que, de alguma forma estimulados, passam a compartilhar seus conhecimentos, ou seja, suas habilidades, experiências, idéias, percepções, etc. Segundo os autores, “É um processo através do qual as experiências são compartilhadas e o conhecimento tácito e habilidades técnicas são criados. O segredo para a aquisição do conhecimento tácito é a experiência compartilhada.”(Nonaka e Takeuchi)

A externalização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito, ou seja, busca-se transformar o conhecimento do indivíduo em um conhecimento articulado e transmissível. Mas neste processo pode haver perdas consideráveis, pois vai depender muito da clareza e habilidades de comunicação do individuo que vai transmitir seus conhecimentos e da capacidade de assimilação do receptor. Este processo é muito importante dentro do processo de conversão do conhecimento, pois ele cria conceitos novos e explícitos, a partir do conhecimento tácito. É através da externalização que a organização poderá conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo aplicável aos seus processos. De acordo com os autores:  “Esse processo é o modo de conversão mais importante, por facilitar a comunicação e a transformação dos conhecimentos tácitos, que são pessoais, específicos aos contextos e de difícil formalização, em novos e explícitos conceitos.” (Nonaka e Takeuchi)

A combinação é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. É possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Para Nonaka e Takeuchi, “a combinação de um novo conhecimento explícito com uma informação e conhecimentos preexistentes geram e sistematizam conhecimento explícito por toda organização” (Nonaka e Takeuchi)

A internalização é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ele é criado através da interpretação dos conhecimentos explícitos e influenciam diretamente a cultura do indivíduo receptor, podendo modificar seu comportamento profissional e pessoal. Relatam ainda: “consiste basicamente no exercício continuado que enfatiza e treina certos modelos e padrões. Pela externalização adquirimos competências. Pela internalização transformamos competências em habilidades”(Nonaka e Takeuchi)

Não há com negar que a escola é um local onde – bem ou mal – circula o conhecimento. Como processo de construção, o conhecimento é uma forma de entendimento para tornar a vida mais satisfatória. Esta é uma capacidade disponível dos seres humanos.

Através do conhecimento podemos agir com mais segurança e precisão, pois este nos auxilia na compreensão da realidade. É uma construção diária que se faz necessária para o desenvolvimento e atendimento das necessidades do ser humano. “O processo de construção do conhecimento é gradativo, desde que nascemos nós o construímos e fazemos nossa história. Ele tem uma função teórico-metodológica e uma responsabilidade social” (Luckesi, 2000) e a escola é uma das instâncias da sociedade que exerce a função de proporcionar a construção do conhecimento ou a aquisição de novos conhecimentos aos alunos.

Diz-se que “a educação tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos” (L.D.B.: 1997, p. 29).

Cidadania define as condições daqueles que residem na cidade, é ao mesmo tempo, o termo que se refere à condição de um indivíduo como membro de um Estado ou município, portador de direitos e obrigações. De qualquer forma o termo cidadão tornou-se sinônimo de homem livre portador de direitos e deveres a título individual, assegurados em lei.

“A cidadania tem como se viu um aspecto sociológico é um aspecto político. Nesse sentido ela expressa aquela igualdade perante a lei, não é apenas possuir um documento de identificação, mas exercer com plenitude os direitos e deveres na vida em sociedade, tais como, moradia, alimentação, educação, saúde, trabalho, lazer… Lutar por isso é tarefa de todos os indivíduos. O papel da escola é educar para a cidadania incentivando a produção coletiva para o debate e organização dos alunos e exercitando formas democráticas de convivência e participação política” (PCN: 1999, p.30).

A escola, uma das instituições que tem a função de formar cidadãos, deve “compreender melhor como o ser humano processa o conhecimento, no intuito de se refletir a práxis pedagógica a fim de contribuir na construção de uma educação voltada para a formação ativa, crítica, criativa e transformadora” (PIAGET-1970).
Neste contexto o conhecimento é uma necessidade para o ser humano, se desenvolver e sobreviver. O desejo de conhecer é uma exigência da necessidade de sobrevivência de todo ser humano. Para utilizar os resultados do conhecimento em sua atividade prática e para satisfazer suas necessidades, o homem procura conhecer o mundo que o rodeia e as leis que regem seu desenvolvimento, a fim de obter um código de comportamento. Para sua sobrevivência individual e até mesmo da espécie ele busca obter meios para viver melhor, para que isso ocorra há a necessidade de trabalhar junto à família e à sociedade. No processo de trabalho surgem inúmeros obstáculos que devem ser superados, obstáculos estes impostos pela natureza ou a sociedade e para vencê-los faz-se necessário conhecê-los minuciosamente. Dessas necessidades humanas, nasceram as diferentes ciências como forma de compreensão da realidade.

Sabemos que o conhecimento é resultado das trocas que se estabelecem na interação entre o meio (natural, social e cultural) e o sujeito e nesta perspectiva, a interação entre as várias áreas do conhecimento, propicia ao indivíduo estar refletindo suas próprias ações, visando à melhoria do ambiente em que vive.

No entanto, desde a pré-história, o homem vem modificando a natureza. No início, porém, a ação humana não provocava grandes danos ao meio ambiente. O desenvolvimento das atividades econômicas fez com que a exploração dos recursos naturais fosse se tornando cada vez mais intensa. A vegetação natural foi substituída para que a terra fosse ocupada com plantações ou pastagens para o gado. Os resíduos das atividades industriais passaram a ser jogados nos rios, os resíduos resultantes da queima de combustíveis pelas fabricas passou a ser lançado no ar, poluindo a atmosfera.

Destruídas as matas, os animais que nela viviam tiveram que migrar para outros lugares ou acabaram morrendo; com a poluição dos rios, a vida neles tornou-se impossível; e o ar com resíduos tóxicos espantou os pássaros e passou a provocar doenças nas pessoas que vivem nas cidades. Muitas espécies animais e vegetais desapareceram e outras estão em extinção.

Infelizmente, ainda hoje, o homem se coloca no centro do Universo, como se fosse uma criatura privilegiada e estivesse acima da natureza, comportando-se como se não fosse parte dela, e, sim um ser superior que pode usar e abusar dos recursos naturais. Os graves problemas ambientais que se observaram atualmente mostram que o homem é parte integrante da biosfera e que também ele sofre as conseqüências das profundas mudanças que nela estão ocorrendo.

Os recursos naturais não podem ser encarados apenas como recursos à disposição do homem, pois este é somente um dentre os seres vivos e, mesmo sendo extremamente complexo e capaz de modificar a natureza, ele é parte dela e não sobrevive sem ela. Se esses recursos são alterados desordenadamente ficam comprometidos o padrão de vida humana e o futuro das novas gerações.

Se houvesse consciência da necessidade de uma harmoniosa convivência do homem com a natureza, como a do chefe indígena Seatle, que ao perceber as atitudes do homem branco que tomava as terras dos índios e destruía a vegetação e a fauna enviou uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, com certeza os maiores beneficiários seriam os habitantes do planeta. O homem não tramou o tecido da vida, ele é simplesmente um dos seus fios. Tudo que fizer ao tecido fará a si mesmo (…) (VISENTINI, 1996).

Atualmente ouvimos e assistimos reportagens sobre meio ambiente, sabe-se que esta discussão não é recente. Nos anos noventa na Eco 92, realizada no Rio de Janeiro já se discutia a temática, cujo objetivo era conscientizar a população dos problemas que o desequilíbrio ambiental causaria a humanidade. O PCNs aborda:
“A questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis” (PCNs 1997 p. 15).

Durante muito tempo a destruição não foi objeto de preocupação para a sociedade, por que não se acreditava que isso ocasionasse problemas, mas atualmente estamos sentindo na pele as conseqüências dos desmatamentos, da poluição e contaminações químicas. “Para que se possa compreender a gravidade desses problemas a vir a desenvolver valores e atitudes de respeito ao meio ambiente, é necessário que,antes de tudo, se saibam quais as qualidades desse ambiente, dessa natureza quase quer defender, por que as pessoas protegem aquilo que amam e valorizam” (PCN, 1997 p. 73).

Para Luiz Emygdio: “A educação ambiental hoje está preocupada marcantemente como setores educativos, tornando como temática ligada aos problemas que afetam a relação homem árvore. A educação ambiental tem condições de abrir os olhos de quantos sejam capazes de perceber, apreciar e preservar os valores naturais” (EMYGDIO: 1999 p. 100).

Diante do exposto, em educação ambiental precisa-se trabalhar intensamente a integração do ser humano com o ambiente em que vivemos levando a conscientizar de que ser humano e natureza são partes integrantes e dependentes um do outro.

O conhecimento é à base do desenvolvimento. Antigamente se acreditava que vantagens comparativas como terra, clima e baixos salários podiam ser instrumentos de atração de investimentos e de desenvolvimento. Hoje se reconhece que, além de capital e trabalho, o fundamental para a criação de riqueza é o conhecimento, pois a partir dos conhecimentos em ciência e tecnologia, pode-se combater a pobreza, as pandemias e as novas enfermidades, os desastres produzidos pelo homem e os pela natureza; igualmente garantir o suprimento energético mundial e a utilização de fontes de energia renováveis; e contribuir para que todos os cidadãos possam viver dignamente em sociedades que desenvolvem progressivamente políticas baseadas nos conhecimentos.

O desenvolvimento sustentável e o futuro de nosso planeta dependem da disposição em cooperar com a aquisição, com o uso compartilhado e com a aplicação dos conhecimentos científicos para melhorar a qualidade de vida de todos, através de uma coexistência harmoniosa como o meio ambiente.

Desta forma, a instituição escola cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como ser social e isso requer uma atenção especial aos conhecimentos já existentes e conceitos preestabelecidos na individualidade dos alunos.

A evolução gradual da aprendizagem deve obrigatoriamente respeitar as fases da cognição do desenvolvimento dos educandos. O meio também é de fundamental importância na aquisição do conhecimento e no desenvolvimento deste para a vida de cada um.
“É imprescindível, se a intenção é proporcionar uma imagem correta do trabalho científico, contribuir com formas de organização escolar que favoreçam interações frutíferas entre a sala de aula, a escola e o meio ambiente exterior” (Perrick & Yager, 1986: p.53).

Daí a importância de se pensar na realidade do aluno no momento de elaborar o planejamento de ensino, já que este por sua vez deve ser voltado para o aluno e atendendo os objetivos da comunidade escolar como um todo.

O conhecimento, amplamente discutido, objetiva ou deveria objetivar controlar, facilitar e manter integradas todas as informações e os impactos que estas podem causar nas tomadas decisões do ser humano em benefício próprio ou social.

No entanto, o homem apesar de todo conhecimento adquirido por séculos, não o utilizou de forma correta para seu desenvolvimento. O que se observa, é que enquanto o ser humano buscava seu desenvolvimento social, não conseguiu visualizar que os meios utilizados para isto era uma fonte esgotável.

O conceito de modernidade tem contribuído para sensibilizar a capacidade humana de avaliar as conseqüências de suas próprias ações. Na maioria das vezes a evidência das coisas mais simples e esquecidas pelas pessoas, sendo relembrado somente em momentos específicos, quando as conseqüências desastrosas de determinadas ações se manifestam.

Compreender a degradação ambiental como um processo social, estabelecer suas correlações com a desigualdade, comporta dificuldades novas, outras antigas e recorrentes, exigindo identificar procedimentos apropriados à compreensão das interações entre sociedades e naturezas.

A interrogação básica desse artigo é sugerida por um pressuposto admitido: as relações dos homens com a natureza são indissociáveis das relações em que os homens mantêm entre si. Como pode o conhecimento amplamente discutido ser aplicado em benefício do desenvolvimento humano sustentável? Para Ribeiro (2000), “No contexto da civilização sustentável, será fundamental a redescoberta dos valores éticos e os princípios que podem iluminar a ação correta” .

O ser humano, por séculos vem adquirindo conhecimentos para desenvolver-se economicamente. Entretanto, somente agora se tem buscado atingir um desenvolvimento de forma sustentável, planejado, tendo como certo que os recursos naturais são finitos.
Nesse contexto, como fator essencial para o desenvolvimento humano e sustentável, citamos: satisfação das necessidades básicas; solidariedade com as gerações futuras; participação da população envolvida; preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; elaboração de um sistema social que garanta emprego, seguro social e respeito a outras culturas e programa de educação.

Hoje o grande desafio tem sido a apresentação de um modelo sustentável de organização humana, com uma visão integrada. No entanto, ainda encontramos dificuldades em decorrência da falta de educação, da exclusão social em contraste com o conceito materialista e consumista.

Mesmo sendo comum falar em desenvolvimento, como obter e garantir este, oferecendo melhores condições de vida às pessoas sem destruir o meio ambiente, já que não se encontra o verdadeiro modelo de Desenvolvimento Sustentável?

Esta é a pergunta que tem sido feita por todos, e acreditamos que através da gestão de conhecimento será possível a humanidade minimizar a situação que aí se encontra, mesmo tendo consciência de que as soluções serão a longo prazo.

Como afirma Ribeiro(2000), “Para ser sustentável, o desenvolvimento depende da ação humana prudente, baseada em conhecimento e sabedoria que reduzam os riscos de provocar impactos que prejudiquem a si própria.”

BIBLIOGRAFIAS

BRITO, Francisco A.; CÂMARA, João B. D. Democratização e questão ambiental: em
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Andréa Aparecida Gouvêia – Licenciada em Matemática. Atuando em escola pública desde 1996, no Estado de Mato Grosso.</


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