Texto de Autoria de Claudionei Santa Lucia
O Maior Banco Europeu HSBC (Londres) , e o Maior Banco Espanhol (Santander)
Money Laudering e a Contabilidade, combinada com a omissão dos Gestores, Conselho de Administração e Contadores, todos se figem de mortos, ninguém vê passar US$ 200 milhões de doláres na conta contábil bancária, nem contador, nem gestor, muito menos auditoria, são todos tapados.
No mínimo gestão temerária pelo Administrador, com conivência do Contador e lógico, embora o Banco deva Know Your Client, balizado pelo que determina no do Brasil, o COAFI, o banco não vai deixar de permitir a transação de milhões de reais, euros, libras, dólares, seja que moeda for, por causa dos tecnocratas do governo.
Texto de Outrem
HSBC
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HSBC negocia encerramento das investigações que apuram a prática de lavagem de dinheiro na instituição.
São Paulo - O HSBC está sendo investigado nos Estados Unidos por lavagem de dinheiro de cartéis de drogas. Segundo reportagem do The Wall Street Journal, o Departamento de Justiça do país apura se os funcionários do banco foram cúmplices nas movimentações, permitindo que volumes suspeitos atravessassem a fronteira americana rumo ao México - e vice-versa.
De acordo com o WSJ, o banco britânico estaria finalizando um acordo de entendimento com a Justiça para encerrar o processo. A instituição também virou alvo do Senado americano, que se debruçou sobre uma série de práticas regulatórias fiscais que supostamente permitiriam que unidades do HSBC ao redor do mundo fossem usadas para financiar investidas terroristas e, outra vez, lavar dinheiro das drogas.
O WSJ sustenta que o presidente-executivo da instituição, Stuart Gulliver, teria dito aos seus funcionários em nota que o banco reconhece erros do passado e que a gestão teria falhado em detectar e lidar com comportamentos "inaceitáveis".
Os problemas remontam à 2010, quando o Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão que supervisiona as atividades bancárias nos Estados Unidos, apontou deficiências na compra de grandes quantias de dinheiro e transferências internacionais de fundos, além de falhas na vigilância nas subsidiárias estrangeiras.
Procurados pelo WSJ, tanto o HSBC quanto o Departamento de Justiça se recusaram a comentar. Na semana passada, o Financial Times já havia revelado que a instituição pode ser multada em 1 bilhão de dólares pelas acusações de lavagem de dinheiro.
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FINANCEIRO
PROCESSO DE LAVAGEM DE DINHEIRO PARA CARTÉIS DE TRÁFICO DE DROGAS
16/07/2012 - 18:32:17
Justiça dos EUA e HSBC perto de acordo
Presidente do banco da Grã Bretanha reconhece que cometeu erros no passado
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o banco britânico HSBC Holdings PLC estão acelerando negociações para um acordo que poderia dar fim a uma investigação criminal sobre lavagem de dinheiro para cartéis de tráfico de drogas e outros. Esse acordo poderá ser anunciado já nas próximas semanas, segundo fontes a par da investigação que não quiseram se identificar.
Os promotores do Departamento de Justiça dos EUA estão querendo saber se funcionários do banco foram cúmplices na lavagem dos cartéis de drogas, permitindo, dessa forma, que dinheiro suspeito fosse escondido no fluxo de grandes quantias entre EUA e México.
Segundo reportagem do The Wall Street Journal, executivos do HSBC irão ao Senado norte-americano nesta terça-feira para discutir os resultados de uma investigação de um ano ligada a algumas dessas acusações. A investigação se concentra em práticas sujeitas a pouca regulamentação que supostamente permitiram que unidades do banco em todo o mundo fossem utilizadas para o potencial financiamento de terrorismo e por cartéis de drogas para lavar fundos ilícitos.
Reconhecimento de erros
O diretor-presidente do HSBC, Stuart Gulliver, disse a funcionários nos últimos dias que o banco reconhece que cometeu erros no passado, acrescentando que "não fomos capazes de detectar e lidar com (um comportamento) inaceitável".
O banco não quis comentar sobre a investigação do Departamento e do Senado dos EUA. A instituição já havia declarado que está participando de negociações com funcionários do governo norte-americano (incluindo o Departamento de Justiça) sobre uma série de questões regulamentares e de adequação às regras. O foco das investigações oficiais e dos pedidos de informação é confidencial. Em todo caso, estamos cooperando.
Investigação separada
O Departamento de Justiça tem uma investigação separada que tenta detectar se o HSBC ajudou clientes norte-americanos a evadir impostos, de acordo com as pessoas familiarizadas com as investigações.
Executivos do HSBC tinham a esperança de alcançar uma acordo que resolveria tanto a investigação de evasão fiscal como a de lavagem de dinheiro. Mas isso não é provável agora porque qualquer acordo sobre a investigação de evasão fiscal seria complicada pelas negociações do governo americano com autoridades suíças sobre as exigências dos EUA de ter acesso à informação de clientes.
Gulliver enviou um memorando aos funcionários na semana passada que representou a admissão mais explícita da cúpula administrativa de falhas internas no banco. Esse é um sinal de que as conversações estão próximas de uma resolução, de acordo com pessoas familiarizadas com a investigação.
Executivos do HSBC têm enfatizado nas discussões com investigadores americanos que têm feito esforços não só para melhorar seus controles internos, mas também para remover qualquer pessoa associada com os problemas do passado.
O caso
Os problemas do HSBC com controles financeiros frouxos foram revelados publicamente em 2010, quando o Escritório do Controlador da Moeda dos EUA (OCC, na sigla em inglês) emitiu um ultimato citando deficiências no que diz respeito aos relatórios de atividades suspeitas, ao monitoramento de compras de grandes quantias de dinheiro e transferências internacionais de fundos, à vigilância da clientela em suas filiais estrangeiras e à avaliação de risco em relação a pessoas politicamente expostas e seus associados.
Mesmo antes do ultimato do OCC , os EUA estavam dizendo aos bancos que monitorassem de perto as transações que envolvessem grandes quantias de dinheiro vivo no México e particularmente as transações com casas de câmbio.
Departamento Antidrogas
Uma investigação feita por agentes do Departamento Antidrogas do governo norte-americano sobre as operações em casas de câmbio levou a acordo de US$ 160 milhões entre o Wachovia Bank, agora parte da Wells Fargo & Co., e o Departamento de Justiça em 2010. Pouco depois, os agentes voltaram sua atenção ao HSBC.
Agentes entregaram fotos de armazéns onde dinheiro vivo era depositado, o que os promotores dizem indicar um alto volume de dinheiro que deveria ter levantado sinais de alerta, dado o tamanho das operações do HSBC no México.
Reconhecimento de falhas
Em discussões com o Departamento de Justiça, executivos do banco reconheceram falhas, mas observaram que o banco já teve negócios legítimos para mover grandes quantias de dinheiro para clientes, mas deixou de trabalhar nessa área.
No depoimento no Senado esta semana o HSBC deve frisar como o banco virou a página sobre os problemas do passado, inclusive ao demitir executivos que supervisionavam unidades problemáticas.
Gulliver, logo depois de assumir posto de diretor-presidente do HSBC em 2011, anunciou esforços para reforçar os programas do banco contra a lavagem de dinheiro. Nos últimos meses, o banco contratou como diretor jurídico Stuart Levey, que antes trabalhava no Tesouro dos EUA, onde liderou a unidade de inteligência financeira do governo americano, com foco no rastreamento de financiamentos do terrorismo e lavagem de dinheiro.
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Santander
O Vaticano despede a seu banqueiro acusado de lavagem de dinheiro
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Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente da entidade financeira do Vaticano, foi consultado pelos meios italianos sobre sua destituição mas não explicou as razões. “Prefiro não falar, caso contrário digo más palavras”, assegurou. Está sendo pesquisado por dois supostos casos de lavagem de dinheiro. Desde o Vaticano também não deram detalhes.
Depois de não superar uma moção de censura no Conselho Fiscal, Ettore Gotti Tedeschi foi destituído como presidente do poderoso Instituto para as Obras Religiosas (IOR), mais conhecido como o Banco Vaticano. A decisão foi “por unanimidade” e “por não ter desenvolvido várias funções de primeira importância”, segundo se conheceu por um comunicado do Escritório de Imprensa do Vaticano.
O ex-presidente do Banco do Vaticano está sendo pesquisado pela Promotoria de Roma, que faz dois anos abriu uma investigação por dois supostos casos de lavagem de dinheiro. Trata-se de duas operações bancárias que previam a transferência de 20 milhões de euros a JP Morgan, na cidade alemã de Frankfurt, e de outras três entidades a Banca do Fucino.
Nesse sentido, se crê que omitiu procedimentos contra a reciclagem de dinheiro sujo. O Vaticano defendeu a “integridade” do presidente do Banco ante as acusações, bem como “transparência” da entidade.
Depois de seu período como chefe do Banco Santander em Itália, Gotti Tedeschi tinha sido designado em 2009 para endereçar as contes do IOR. Três anos mais tarde, o Vaticano sustenta que a demissão é uma medida necessária “para manter a vitalidade da entidade” e que a mudança de dirigente “ajudará” ao banco a reativar “eficazes e amplas relações entre IOR e a comunidade financeira”.
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24/11/2011
Espanha descobre fraude contábil no Santander
Banco deixou de contabilizar uma perda de R$ 720 milhões em ações da Iberdrola, que é também muito atuante no Brasil
A maré de más notícias que atinge o banco Santander, maior banco da Espanha e a terceira maior instituição financeira privada do Brasil, é cada dia maior. Ontem, as ações do banco na BM&FBovespa caíram 6,07%, diante das evidências de que os espanhóis decidiram vender participações acionárias em vários países para drenar recursos para a matriz espanhola, em crise aguda. Hoje, o assunto é ainda mais grave. Segundo reportagem publicada no jornal El Pais, o mais importante da Espanha, o Santander maquiou seus balanços em 2010. De acordo com o periódico, o banco deixou de contabilizar pelo valor correto sua participação acionária na empresa de energia Iberdrola, que possui várias operações no Brasil. Esta participação, avaliada pelo Santander em 672 milhões de euros, deveria estar registrada em 31 de dezembro de 2010 por 299 milhões de euros a menos, em função da queda dos papeis no mercado acionário. Isso significa uma fraude contábil de mais de R$ 720 milhões.
Os dados foram descobertos num levantamento interno da CNVM, a Comisión Nacional del Mercado de Valores, órgão semelhante à CVM no Brasil. De acordo com o banco de Emílio Botín, que passa férias no Brasil e se reuniu ontem com a presidente Dilma Rousseff, essas participações não foram contabilizadas pelo valor real porque a queda seria fruto da crise econômica internacional – e, a despeito dela, a Iberdrola continuaria apresentando uma posição econômica sólida. Ocorre, porém, que o grupo de Botín, também possui ações da Iberdrola e de outras companhias em fundos de investimento. Estes fundos ficam fora do balanço do banco e, nesses casos, as participações foram registradas pelo valor real em bolsa – e não por um valor hipotético – o que geraria, segundo o El Pais, até um benefício fiscal para o grupo de Botín. No caso do banco, ao contrário, as participações estariam sobrevalorizadas para inflar o patrimônio do banco e reduzir a necessidade de capitalização.
Apreensão na equipe econômica
Essa necessidade de capitalização dos bancos internacionais tem sido vista pela equipe econômica brasileira como um possível fator de contágio da crise internacional.
Instituições financeiras internacionais que antes traziam linhas de financiamento para o Brasil em momentos de crise hoje utilizam a liquidez do mercado brasileiro para socorrer suas matrizes, enxugando o crédito interno.
No Banco do Brasil, há um comitê formado que já acompanha de perto as movimentações dos bancos internacionais no País – em especial do Santander e do HSBC.
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