My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Caixa 2


Texto integral csl


                         Laranja 1, Laranja 2 Laranja 3

                         Caixa 1 e Caixa 2

                         Empresa de fachada

                         Contador Banana


                                         Na graduação não nos ensinaram o que era um laranja, muito menos que existia modalidades de laranjas, também não me falaram de caixa, só o caixa que esta la no plano de contas, mas o Caixa 1, 2 e assim vai, nao me contaram.
 
                                         Empresa de fachada, nem sabia que existia, fachada era o que a empresa de comunicacao visual fazia para apresentar de forma mais bonita o nome da empresa para o público, e não para lavagem de dinheiro, alias eu nem sabia que se lavava dinheiro.


                                          Vamos lá então...

                                          Laranja 1, pessoa, seja do sexo masculino ou feminino, que é convidada para ser sócio(a) em uma empresa, apenas de forma figurativa, para que o idealizador faça o que bem quiser com a empresa, inclusive atividades à margem da lei, mas este laranja não sabe, é inocente.               

                                           Laranja 2, pessoa, seja do sexo masculino ou feminino, que é convidada para ser sócio(a) em uma empresa, apenas de forma figurativa, para o que o idealizador faça o que bem quiser com a empresa, inclusive atividades à margem da lei, mas este laranja sabe, e recebe um agrado, ou seja é remunerado por isso em valores acordados previamente.

                                            Laranja 3, pessoa, seja do sexo masculino ou feminino, que alguém se apropria de seus documentos, sem o seu cohecimentos, de deles faz uso para finalidades à margem da lei, como financiamentos de bens móveis ou imóveis, e abertura de empresas.

                                            Caixa 1, tudo aquilo que transita na declaracao do imposto de renda pessoa fisica e juridica, logo tudo tributavel.

                                            Caixa 2, tudo aquilo que NÃO transita na declaracao do impostos de renda pessoa física e juridica, logo tudo não tributável.

                                            Empresa de fachada, o objeto social descrito no contrato social é só para "inglêsver" ou seja, nao cumpre a sua funcao a sociedade, serve somente para dissimular ou simular operacoes, onde transitara numerarios, para possivel lavagem de dinheiro.

                                             Lavagem de dinheiro, dinheiro obtido ilicitamente, como trafico de drogas, onde o mesmo ingressa em uma empresa de faixada, oferece-se a tributacao, deixando de ser caixa 2, para ser caixa 1 e pronto, dinheiro lavadinho.

                                             Contador Banana, aquele que diz que foi ameaçado, que faz tudo o que o cliente quer, sem ao menos ser remunerado para isso, na realidade é o contador da Madre Teresa de Calcutá (burro), mas trabalha para a Máfia, que fazem o que querem dele, ou seja, fantoche, as vezes recebe um agrado, longe de ser algo que poderia guardar relacao com as proporcoes, caso ele tenha que sentar no banco de uma CPI, por exemplo.

                                              Aula de hoje encerrada. (csl)
       





Termina aqui texto integral csl



Inicia reportagem, objeto do texto do post

 CPI: contador relata ameaças para abrir empresas fantasmas


 
O contabilista autônomo Gilmar Carvalho Moraes, ex-marido da feirante Roseli Pantoja da Silva, que teve o nome usado pela rede criminosa do bicheiro Carlinhos Cachoeira e da Construtora Delta, afirmou que seus documentos foram usados, sem o seu conhecimento, por uma pessoa identificada como Valdeir Fernandes Cardoso.

Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista, que investiga a relação do bicheiro com desvio de dinheiro público e corrupção, Moraes afirmou que era ameaçado por Cardoso. "Ele chegou até a mostrar uma arma", revelou. Novas ameaças teriam sido feitas nesta semana contra ele e sua família, o que motivou a antecipação do depoimento do contabilista para essa quarta-feira.

Segundo o depoente, ele devia R$ 7 mil para Cardoso e, para pagar a sua dívida, aceitou passar os documentos para criar quatro empresas. "Eu quero que provem algum encontro meu com esse povo, com essa organização. Essa pessoa usou meu CPF, porque precisava de um contador para criar empresas".

As quatro empresas foram criadas no setor de transporte, pneus e construção. "Quem levava para dar entrar na Junta Comercial era eu. Mas por pressão dele. Ele me ameaçava. Falava pra mim: 'quer que a gente resolve de outra forma?'", afirmou.

A testemunha destacou que todos os documentos ficaram de posse de Cardoso. Depois da abertura das empresas, Cardoso não teria mais cobrado dele. Perguntado se imaginava que essas empresas movimentavam milhões de reais, Moraes foi enfático: "nem me passou pela cabeça um negócio desse".

Sobre as ameaças, que levaram a CPI a antecipar o seu depoimento, Moraes contou que seriam feitas por policiais. "Esses policiais estavam na casa do irmão dela (de Roseli). Disseram que tinha de me encontrar ou vivo ou morto", relatou. Após o depoimento, Gilmar foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, onde será incluído no programa de proteção às testemunhas.

Carlinhos Cachoeira

Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.

Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram diversos contatos entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (GO), então líder do DEM no Senado. Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais, confirmou amizade com o bicheiro, mas negou conhecimento e envolvimento nos negócios ilegais de Cachoeira. As denúncias levaram o Psol a representar contra Demóstenes no Conselho de Ética e o DEM a abrir processo para expulsar o senador. O goiano se antecipou e pediu desfiliação da legenda.

Com o vazamento de informações do inquérito, as denúncias começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas, o que culminou na abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. O colegiado ouviu os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, que negaram envolvimento com o grupo do bicheiro. O governador Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, escapou de ser convocado. Ele é amigo do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, apontada como parte do esquema de Cachoeira e maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos.

Demóstenes passou por processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. Em 11 de julho, o plenário do Senado aprovou, por 56 votos a favor, 19 contra e cinco abstenções, a perda de mandato do goiano. Ele foi o segundo senador cassado pelo voto dos colegas na história do Senado.
 
 
 
 
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