"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,depende de quando e como você me vê passar." Clarice Lispector -- Decifra-me, com certeza se surpreenderá!
My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)
terça-feira, 31 de julho de 2012
Literal Bonequinha de Luxo - Adoooro!
O Rei Nu, Será mesmo?
.
Texto meu csl
Sabem a diferença
de Estória e História? Não?
Bem simples,
Estória diziam os eruditos que tratava-se desta forma quando contávamos,
narrávamos fatos, eventos que guardavam relaçaõ com algo imaginário, coisas que
criamos, a exemplo de um conto de fadas, star wars (ficção), Minority Report
(Idealizar o futuro), Estória para frente, fábulas (os três porquinhos), e
assim vai, e enfim História ficaria reservado a fatos históricos, situações a
exemplo da 1a. guerra mundial, Queda das Torres Gêmeas.
Verdade é que
poucas pessoas sabem a diferença, e eu pergunto, faz diferença sabe a
diferença? O que muda em nossa vida, ah muda, nos apresentaremos mais cultos se
soubermos... humm, quem sabe? Pode ser, pode não ser, as vezes não é muito bom
transparecer ser culto ou não... Como dizia Caetano Veloso.
Boa Leitura, o
texto é bom, embora eu não dispensaria de forma alguma um Termo Armani.
O Rei Nu
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Hans
Christian Andersen foi um dinamarquês que gostava de contar estórias para
grandes e pequenos. Todos conhecem a estória do Patinho Feio. Imagino que ele
a inventou para consolar um menino feio, sem amigos, motivo de zombaria.
Contou também a estória de uma menininha que, numa véspera de Natal, a neve
caindo, tentava vender fósforos numa esquina da cidade. Ninguém parava.
Ninguém comprava. Todos caminhavam apressados para suas casas onde havia uma
lareira acesa, o vinho, a ceia e os presentes os esperavam. Todos queriam
celebrar o nascimento de Jesus. É uma estória triste. De manhã a menininha
estava morta na calçada, gelada pelo frio. É uma estória bem brasileira: não
temos menininhas vendendo fósforos sob a neve que cai mas temos muitas
crianças, adolescentes e velhos vendendo balas de goma nos semáforos. Eu
também gosto de inventar estórias. E tenho prazer especial em re-contar
estórias conhecidas dando-lhes um fim diferente.
Algumas
das estórias de Hans Christian Andersen estão cheias de humor e ironia, como
aquela do rei vaidoso que gostava de se vestir elegantemente. Vou
recontar esta estória com dois finais: o dele e o meu.
“Havia
um rei muito tolo que adorava roupas bonitas. Os tolos, geralmente, gostam de
roupas bonitas. Pois esse rei enviava emissários por todo o país com a missão
de comprar roupas diferentes. Era o melhor cliente da Daslu. Os seus
guarda-roupas estavam entulhados com ternos, sapatos, gravatas de todas as
cores e estilos. Eram tantas as suas roupas que ele estava muito triste
porque seus emissários já não encontravam novidades.
Dois
espertalhões ouviram falar do gosto do rei pelas roupas e viram nisso
uma oportunidade de se enriquecerem às custas da vaidade da Majestade. A
vaidade torna bobas as pessoas: elas passam a acreditar nos elogios dos
bajuladores... Foi isso que aconteceu com um corvo vaidoso que estava pousado
no galho de uma árvore com um queijo na boca: por acreditar nos elogios da
raposa ficou sem queijo...
Pois
os dois espertalhões-raposa foram até o palácio real e anunciaram-se na
portaria, apresentando o seu cartão de visitas: “Doutor Severino e Doutor
Valério, especialistas em tecidos mágicos.”
O
rei já havia ouvido falar de tecidos de todos os tipos mas nunca ouvira falar
de tecidos mágicos. Ficou curioso. Ordenou que os dois fossem trazidos à sua
presença. Diante do rei fizeram uma profunda barretada, tirando seus chapéus.
“Falem-me
sobre o tecido mágico”, ordenou o rei.
Um
dos espertalhões, o mais loquaz, se pôs a falar.
“Majestade,
diferente de todos os tecidos comuns, o tecido que nós tecemos é mágico
porque somente as pessoas inteligentes podem vê-lo. Vestindo um terno feito
com esse tecido Vossa Majestade será cercado apenas por pessoas inteligentes,
pois somente elas o verão...”
O
rei ficou encantado e imediatamente contratou os dois espertalhões,
oferecendo-lhes um amplo aposento onde poderiam montar os seus teares e e
tecer o tecido que só os inteligentes poderiam ver..
Passados
alguns dias o rei mandou chamar o ministro da educação e ordenou-lhe que
fosse examinar o tecido. O ministro dirigiu-se ao aposento onde os
tecelões estavam trabalhando.
“Veja,
excelência, a beleza do tecido”, disseram eles com a mãos estendidas. O
ministro da educação não viu coisa alguma e entrou em pânico. “Meu Deus, eu
não vejo o tecido, logo sou burro...” Resolveu, então, fazer de contas
que era inteligente e começou a elogiar o tecido como sendo o mais belo que
havia visto.
“Majestade”,
relatou o minsitro da educação ao rei, “o tecido é incomparável, maravilhoso.
De fato os tecelões são verdadeiras magos!” O rei ficou muito feliz.
Passados
mais dois dias ele convocou o ministro da guerra e ordenou-lhe que examinasse
o tecido. Aconteceu a mesma coisa. Ele não viu coisa alguma. “ Meu Deus”, ele
disse, “ não sou inteligente. O ministro da educação viu e eu não estou
vendo...” Resolveu adotar a mesma tática do ministro da educação e fez de
contas que estava vendo. O rei ficou muito feliz com a seu relatório. E assim
aconteceu com todos os outros ministros. Até que o rei resolveu pessoalmente
ver o tecido maravilhoso. Mas, como os ministros, ele não viu coisa alguma
porque nada havia para ser visto. Aí ele pensou: “Os ministros da
educação, da guerra, das finanças, da cultura, das comunicações viram. São
inteligentes. Mas eu não vejo nada! Sou burro. Não posso deixar que eles
saibam da minha burrice porque pode ser que tal conhecimento venha a
desestabilizar o meu governo...” O rei, então, entregou-se a elogios
entusiasmados ao tecido que não havia.
O
cerimonial do palácio determinou então que deveria haver uma grande festa
para que todos vissem o rei em suas novas roupas. E todos ficaram sabendo que
somente os inteligentes as veriam. A mídia, televisão e jornais, convidaram
todos os cidadãos inteligentes a que comparecessem à solenidade.
No
Dia da Pátria, a cidade engalanada, bandeiras por todos os lados, bandas de
música, as ruas cheias, tocaram os clarins e ouviu-se uma voz pelos
alto-falantes:
“Cidadãos
do nosso país! Dentro de poucos instantes a sua inteligência será colocada à
prova. O rei vai desfilar usando a roupa que só os inteligentes podem ver.”
Canhões
dispararam uma salva de seis tiros. Ruflaram os tambores. Abriram-se os
portões do palácio e o rei marchou vestido com a sua roupa nova.
Foi
aquele oh! de espanto. Todos ficaram maravilhados. Como era linda a roupa do
rei! Todos eram inteligentes.
No
alto de uma árvore estava encarapitado um menino a quem não haviam explicado
as propriedades mágicas da roupa do rei. Ele olhou, não viu roupa nenhuma,
viu o rei pelado exibindo sua enorme barriga, suas nádegas
murchas e vergonhas dependuradas. Ficou horrorizado e não se conteve.
Deu um grito que a multidão inteira ouviu:
“O
rei está pelado!”
Foi
aquele espanto. Um silêncio profundo. E uma gargalhada mais ruidosa que a
salva de artilharia. Todos gritavam enquanto riam: “ O rei está nu, o rei
está nu...”
O
rei tratou de tapar as vergonhas com as mãos e voltou correndo para dentro do
palácio.
Quanto
aos espertalhões, já estavam longe e haviam transferido os milhões que haviam
ganho para um paraíso fiscal...”
Não
foi bem assim que Hans Christian Andersen contou a estória. Eu introduzi uns
floreados para torná-la mais atual. Agora vou contar a mesma estória com um
fim diferente. Ela é em tudo igual à versão de Andersen, até o momento do
grito do menino.
“O
rei está pelado!
Foi
aquele espanto. Um silêncio profundo. Seguido pelo grito enfurecido da
multidão.
“Menino
louco! Menino burro! Não vê a roupa nova do rei! Está querendo desestabilizar
o governo! É um subversivo, a serviço das elites!”
Com
estas palavras agarraram o menino, colocaram-no numa camisa de força e
o internaram num manicômio.
Moral
da estória: Em terra de cego quem tem um olho não é rei. É doido.
(Correio Popular, 11/09/2005)
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Rubem Alves
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Um pouco de cultura inútil, como o meu Douto parecer
Texto meu (csl)
Esclarecedora a matéria, erudito o Douto autor, quem dera valesse toda a erudição e fundamentação explanada, uma vez que encrustado está na cultura nacional o chamamento de relés mortais por Doutor, quando "ADEVOGADO" ou Médico, já tive o desprazer de ver anunciarem a psicóloga, a fonoaudióloga como Doutora, já tive o desprazer de ver o atendente do cartório de alguma vara federal, chamando o Estagiário de Doutor, talvez porque ele trabalhasse na banca Pinheiro Neto, ou Demarest Almeida, ou ainda se adentrasse ao forum o filho de algum fazendeiro que cursa Direito na GVDireito, com um terno Armani, ou por fim, no julgamento de um mafioso, que alguem chama-o de doutor por estar extremamente bem vestido, mas não vale o que veste, e por aí vai.
Nas minhas leituras, observo que o bom senso predomina sobre a lógica, pois a lógica na maioria das vezes nao tem bom senso, e achar que poderá mudar a cultura é no mínimo não ter bom senso.
Para viver melhor em sociedade, devemos fazer duas coisas, das duas a melhor que for conveniente, ou seja, seguir as regras ou usar o bom senso.
Nas minhas leituras, observo que o bom senso predomina sobre a lógica, pois a lógica na maioria das vezes nao tem bom senso, e achar que poderá mudar a cultura é no mínimo não ter bom senso.
Para viver melhor em sociedade, devemos fazer duas coisas, das duas a melhor que for conveniente, ou seja, seguir as regras ou usar o bom senso.
Texto de outrem:
Doutor é quem faz Doutorado
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc. A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.
No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.
A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.
Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.
Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.
Pois bem!
Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?").
1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!
2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.
3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!
4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).
A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.
Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.
Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal).
Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.
Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!
A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes".
Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.
Senhores.
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.
A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.
Falo com sossego.
Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.
Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.
Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.
Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.
E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.
Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.
Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm
Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.
Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.
A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.
Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.
Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.
Pois bem!
Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?").
1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!
2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.
3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!
4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).
A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.
Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.
Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal).
Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.
Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!
A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes".
Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.
Senhores.
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.
A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.
Falo com sossego.
Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.
Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.
Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.
Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.
E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.
Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.
Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm
Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.
Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.
Fonte: Jus Brasil
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Princesa Eliana, simplesmente AMO!
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E, então... Nasce uma mulher (Amo).
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Florbela Espanca
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Amada Eliana, nasce uma Estrela
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O ano era 1994, nascia uma estrela.
Dedinhos, onde estão, aqui estão! Eles se saudam, eles se saudam e se vão, e se vão...
Quanta meiguisse, Adooooro!
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Biografia
Seu pai José Ercílio Bezerra saiu do nordeste (Solonópolis CE) de pau de arara, já Dona Eva Michaelichen sua mãe saiu do sul (Irati PR), ambos foram tentar a vida em São Paulo. Começaram a trabalhar em uma casa de família, ela como cozinheira, ele como mordomo, foi trabalhando nesta casa que se conheceram e se casaram.
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O ano era 1994, nascia uma estrela.
Dedinhos, onde estão, aqui estão! Eles se saudam, eles se saudam e se vão, e se vão...
Quanta meiguisse, Adooooro!
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Biografia
Seu pai José Ercílio Bezerra saiu do nordeste (Solonópolis CE) de pau de arara, já Dona Eva Michaelichen sua mãe saiu do sul (Irati PR), ambos foram tentar a vida em São Paulo. Começaram a trabalhar em uma casa de família, ela como cozinheira, ele como mordomo, foi trabalhando nesta casa que se conheceram e se casaram.
Há 22 de novembro de 1973 nasce a segunda filha deste casal, sendo batizada com o nome de Eliana Michaelichen Bezerra. Helena já era grandinha quando Eliana nasceu, aí seu pai for ser porteiro de um prédio. Ela não tinha luxo, mas sempre recebia o básico para ser feliz, “Não era abastada em dinheiro, mas o amor era tanto que mal cabia na casa”.
Apesar da aparência frágil, ela sempre soube muito bem o que quer. Desde pequena já chamava a atenção da família, com seus 3 anos já decidia o que queria vestir, nesta mesma época tinha como passatempo preferido, vestir as roupas de sua mãe e fazer poses na frente do espelho. Serelepe assim como mesmo se define, Eliana começou a trabalhar cedo. Aos nove anos foi modelo. Com 13 anos estreou o seu primeiro comercial “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, marcando assim a vida de nossa estrela.
Aos 14 entrou para o grupo As Patotinhas, três anos depois Gugu a convidou para ser vocalista do Banana Split. Mas aos 17 teve a chance que sonhava. Durante uma participação do Banana Split no “Qual é a música?”, Silvio Santos surpreendeu a loira perguntando: “Você quer ser apresentadora de um programa no SBT?”. Mesmo sem saber se tinha aptidão para isso, ela encarou os teste e se deu muito bem. Foi nessa época que nascia uma das maiores apresentadoras do Brasil. Seu programa de estreia foi o “Festolândia”, depois vieram “Sessão Desenho”, “Bom Dia e Cia” sendo rebatizado como “Eliana e Cia”. Paralelamente cursou psicologia até o terceiro ano, e seguiu com sua carreira como cantora. Talento este que a marcou pela sua primeira música de trabalho “Dedinhos”, música esta associada até hoje ao seu nome.
Foram 7 anos no SBT, em 1998 Eliana troca de casa e aceita o desafio de sair da segunda maior emissora na época para ir para a terceira, a Record. Sua estreia foi um presente para as crianças, marcando o dia das crianças deste mesmo ano.
Depois de 4 anos de sucesso no comando do “Eliana e Alegria”, ela passa a apresentar também na record o “Fábrica Maluca”.
Já em 2004 começa a se dedicar à um público maior, com uma atração voltada para os adolescentes, ela fazia a festa nas tardes da record com o “Programa Eliana”. Mas os limites da TV começaram a ficar pequenos para tanto talento, em 2004 começam as gravações do seu primeiro filme, um sonho acalentado por anos a fio. Este que foi a atração preferida da garotada no verão de 2005, levando mais de 330 mil pessoas aos cinemas para ver o “Eliana e o Segredo dos Golfinhos”.
Já em 2004 começa a se dedicar à um público maior, com uma atração voltada para os adolescentes, ela fazia a festa nas tardes da record com o “Programa Eliana”. Mas os limites da TV começaram a ficar pequenos para tanto talento, em 2004 começam as gravações do seu primeiro filme, um sonho acalentado por anos a fio. Este que foi a atração preferida da garotada no verão de 2005, levando mais de 330 mil pessoas aos cinemas para ver o “Eliana e o Segredo dos Golfinhos”.
Os limites de um verdadeiro talento são infinitos, prova disso foi que em 2005 Eliana aceita o desafio e passa ao comando de um programa voltado para toda a família, o “Tudo é Possível”. Depois de quase 11 anos de Record, Eliana volta ao SBT.
Escritora de dois livros: "Eliana e os Segredos dos Golfinhos", e "Eliana e os Mistérios do Pantanal", a loira lança títulos de outros escritores e artistas por meio de seu editora a Master Books. Ainda nos negócios, ela também controla toda carreira em sua própria empresa, a EMB Produções Artíticas.
Sobre a vida pessoal Eliana fala pouco, porém é casada com o músico e empresário João Marcello Bôscoli, com quem tem um filho, Arthur. Menino que nasceu em 10 de agosto de 2011.
Mesmo a frente de programas para a família, a loira ainda realiza trabalhos para as crianças, todos os anos Eliana anima os foliões no carnaval da Bahia com o bloco Happy.
Sobre a vida pessoal Eliana fala pouco, porém é casada com o músico e empresário João Marcello Bôscoli, com quem tem um filho, Arthur. Menino que nasceu em 10 de agosto de 2011.
Mesmo a frente de programas para a família, a loira ainda realiza trabalhos para as crianças, todos os anos Eliana anima os foliões no carnaval da Bahia com o bloco Happy.
Em tudo que faz Eliana é sucesso, seja atuando, apresentando, escrevendo ou até mesmo como empresária, uma mulher de negócios bem resolvida, sua marca tem mais de 250 licenciados.
Mensurar o que significa Eliana é um pouco difícil, mais difícil ainda é tentar resumir em um breve texto a sua brilhante tragetória de vida. Contrapondo palavras que mais parecem sem sentido para tentar resumir ou descrever Eliana é assim, transpor palavras e frases que por mais belas que sejam, não conseguem chegar perto da realidade, ou da perfeição.
Por fim tento descrever o que não se pode explicar. Apenas tenho a certeza, isso é apenas o começo pois o melhor estará sempre por vir.
“Por todo esse tempo que cessou, todas as imagens ficaram, os momentos que passaram e o sentimento que se expressou. Deixo essas palavras demasiadamente simples, como lembrança de momentos que outrora parecia qualquer, mas que são verdadeiramente singular, pois eu te amo e sempre vou te amar.”
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Eliana - Beleza, Charme, Elegância e Poesia
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"Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus."
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus."
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domingo, 29 de julho de 2012
Sonhos, serão apenas sonhos se não houver um movimento do sonhador. Não é possível ficar no mundo das idéias (Matrix-Platão), podemos materializar, basta querer.
. (csl) Na visão macro poderá se perder, na micro encontrar a solução para os seus problemas, mas se não tiver sonhos, pouco importa a visão que terá, pois não tendo metas, não terá objetivos a cumprir, isto posto, diante deste breve relato afirmo que sonhar é bom, mas melhor que sonhar é realizar o sonho, o que só depende de nós, pois não há barreiras, as que existem são aquelas que nós mesmo criamos, então acredite em você, e não escute pessoas que pensam que sabem o que dizem, mas não tem conhecimento, tem um mundinho pequeno, adstrito a sua realidade, embora algumas conheçam algumas coisas na vida, porque foram privilegiadas, tendo sido levadas a conhecer por outras, entao, pensam que sabem as coisas, mas nada sabem, na sua essência são tábulas rasas, mas isto não quer dizer que devam permanecer, pois o mundo esta aí para ser desbravado, mas só para os corajosos. (texto meu csl)
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Um dia uma criança chegou diante de um pensador
e perguntou-lhe:
"Que tamanho tem o universo?".
Acariciando a cabeça da criança,
ele olhou para o infinito e respondeu:
"O universo tem o tamanho do seu mundo".
Perturbada, ela novamente indagou:
"Que tamanho tem meu mundo?".
O pensador respondeu:
"Tem o tamanho dos seus sonhos".
e seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe, nunca deixe de sonhar!
Nunca deixe de sonhar
Amigo o que a gente precisa
É um pouco de silêncio e paz
Sentados na beira de um rio
Olhando o que ele leva e traz
Que as coisas às vezes parecem
Com coisas que serão jamais
Imagens apenas da mente
Desatenta às coisas reais
Nunca deixe de sonhar
Nunca deixe de sonhar
Que a força que rege essa vida
Parece a do bem e do mal
Ilude mas não tem magia
É tudo muito natural
Preste atenção, no entanto
Existe encanto na solidão
Você com você sempre encontra
Resposta em seu coração
Nunca deixe de sonhar
Nunca deixe de sonhar (...)
Fonte: http://razoespraviver.blogspot.com.br/search?updated-min=2010-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2011-01-01T00:00:00-02:00&max-results=47
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Leveza, Liberdade
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Pensamentos
Impulsividade, Ausência de conhecimento, Inteligência Emocional, Reação à Ação Invertida
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Texto de Outrem:
Texto meu CSL:
Determinadas pessoas julgam-se corretas, por cumprirem uma cartilha ditada entrelinhas pela sociedade, cunhada via o direito positivo também, uma vez que contempladas diretrizes poderão estar na legislação vigente de nosso país, isto posto cumprem a tabelinha.
Quando não fazem coisas extras as regras impostas, pensam, mas ao consultar a sua consciência, o medo as retrai, não que perdesse a vontade de se aventurar, mas tolido(a) fica, pois o medo é maior, não vive-se, por medo de errar, esperará para errar em outra vida.
Em outros momentos ousa fazer aquilo que não está escrito nas regras, dá uma de joão sem braço, e neste momento esquece as regras, e argumenta se questionada, ah! não argumenta, apenas silencia.
A sociedade critica políticos, critica criminosos, aliás criminosos ela não critica ela sentencia, insurge-se com a insígnia de magistrado e decreta a prisão perpétua, quando não a pena de morte.
São em média 550 deputados federais, 81 senadores, pessoas suficientes para defender os nossos interesses, mas estão lá boa parte preocupadas com o mensalão e com as falcatruas do Cachoeira e sua bela esposa.
Bilhões de reais são disperdiçados, seja porque efetivamente são disperçados nao se atribuindo ao valor real dele, gastando-se mais do que deveria na aquisicao de algo, ou porque é direcionado para mãos espúrias.
Parcos reais serviriam para atender a necessidade básica de certo povoados existentes aqui nas cidades dos Estados do Nordeste, onde prefeitos de cidades com população desfilam com suas Hilux prateadas, pouco se importando com o povo que o elegeu, aliás o povo nem sabe o que fez, mas ele se elegeu, e ficará por quatro anos assessorado por uma equipe de vereadores que também estão desfilando com as suas Hilux Negras, ao conforto do ar condicionado, pouco se importando para o povinho.
Povinho este que se basta com as migalhas oferecidas pelo governo, do assistencialismo que não tem fim, o qual deveria atender um período x, mas não há fiscalização fica-se desta forma entao.
Duas coisas, apenas duas coisas se bastaria para resolver o problema de nosso país, mais nada, ou seja:
a) Investimento na Educação
b) Investimento na Saúde
Outro dia vi que o Estado do Piaui, contratou uma empresa de auditoria do Rio de Janeiro, para fazer uma auditoria em suas contas, a considerar que o Estado estava pleiteando um empréstimo no Exterior e uma das exigências, era a transparência fiscal, então correu para atender a demanda, e como sabemos justificada esta a contratacao. Parei para pensar e questionei, qualquer verba a sair dos caixas no governo, seja municipal, estadual ou federal, nao devem estar previamente, obrigatoriamente no orcamento aprovado no ano anterior, ou seja, para que serve o orçamento?
Enfim, mas a questao nem é esta, a questão é que o Estado tem a Controladoria do Estado e tem o TCE (Tribunal de Contas do Estado), para que precisamos de uma auditoria de uma empresa privada.
Por fim, justifico porque nosso país seria melhor se investíssimos em saude e educacao, pois com educacao o povo saberia se esta ou nao sendo enganado, e com certeza participaria das audiencias publicas para discutir todos os temas que pudessem afetá-los, e por consequencia natural, se é possível ter saude, nada podera conter o homem, saude e conhecimento, o resto é o resto.
Bilhões de reais são disperdiçados, seja porque efetivamente são disperçados nao se atribuindo ao valor real dele, gastando-se mais do que deveria na aquisicao de algo, ou porque é direcionado para mãos espúrias.
Parcos reais serviriam para atender a necessidade básica de certo povoados existentes aqui nas cidades dos Estados do Nordeste, onde prefeitos de cidades com população desfilam com suas Hilux prateadas, pouco se importando com o povo que o elegeu, aliás o povo nem sabe o que fez, mas ele se elegeu, e ficará por quatro anos assessorado por uma equipe de vereadores que também estão desfilando com as suas Hilux Negras, ao conforto do ar condicionado, pouco se importando para o povinho.
Povinho este que se basta com as migalhas oferecidas pelo governo, do assistencialismo que não tem fim, o qual deveria atender um período x, mas não há fiscalização fica-se desta forma entao.
Duas coisas, apenas duas coisas se bastaria para resolver o problema de nosso país, mais nada, ou seja:
a) Investimento na Educação
b) Investimento na Saúde
Outro dia vi que o Estado do Piaui, contratou uma empresa de auditoria do Rio de Janeiro, para fazer uma auditoria em suas contas, a considerar que o Estado estava pleiteando um empréstimo no Exterior e uma das exigências, era a transparência fiscal, então correu para atender a demanda, e como sabemos justificada esta a contratacao. Parei para pensar e questionei, qualquer verba a sair dos caixas no governo, seja municipal, estadual ou federal, nao devem estar previamente, obrigatoriamente no orcamento aprovado no ano anterior, ou seja, para que serve o orçamento?
Enfim, mas a questao nem é esta, a questão é que o Estado tem a Controladoria do Estado e tem o TCE (Tribunal de Contas do Estado), para que precisamos de uma auditoria de uma empresa privada.
Por fim, justifico porque nosso país seria melhor se investíssimos em saude e educacao, pois com educacao o povo saberia se esta ou nao sendo enganado, e com certeza participaria das audiencias publicas para discutir todos os temas que pudessem afetá-los, e por consequencia natural, se é possível ter saude, nada podera conter o homem, saude e conhecimento, o resto é o resto.
Aqui termina o meu posicionamento, e começara abaixo o posicionamento de outrem, com a citação de crédito merecida, afinal me aproprio do meu conhecimento para fazer as minhas exposições, verdade é que mergulho no conhecimento dos outros, para formar a minha opinião, descontituindo conceitos pré-existentes ou complementando-os, dependendo do meu olhar para o tema.
Texto de Outrem:
Teoria do Conhecimento – Green Brasil
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Falar sobre o Conhecimento implica saber das suas limitações. Parece tão simples, porém, levou algum tempo na história da humanidade para se definir algo a esse respeito, e ainda é palco de muitas discussões.
Ao longo da história, a teoria do conhecimento passou por profundos estudos, debates e transformações. “A teoria do conhecimento é uma disciplina filosófica que investiga quais são os problemas decorrentes da relação entre sujeito e objeto do conhecimento verdadeiro”
Uma das primeiras formas pensadas para um modelo do conhecimento foi o Racionalismo, defendido por Platão e considerada uma das correntes mais antigas, vista no pensamento e na razão a fonte principal do conhecimento.
Alguns filósofos como Platino e Santo Agostinho demonstraram uma forma um pouco diferente. Platino, coloca o mundo das idéias nos Nus Cósmico (Espírito do Universo), as idéias já não são um reino de essências existentes por si. O nosso espírito é uma emanação deste Espírito Cósmico. O conhecimento tem lugar recebendo o espírito humano às idéias dos Nus. Esta concepção é caracterizada como uma iluminação. A parte racional da alma é alimentada e iluminada de cima. Já para Santo Agostinho, esta idéia é recolhida e modificada no sentido Cristão. As idéias convertem-se nas idéias criadoras de Deus. O conhecimento tem lugar sendo o espírito humano iluminado por Deus.
Descartes considera haver no ser humano certas noções intuitivas, as quais são como originais, sob cujo padrão forma-se todos os outros conhecimentos.
Assim como Descartes, também seu continuador Leibnitz apresentou outra forma de racionalismo, a teoria das idéias inatas. Segundo ele, é inato ao indivíduo certo número de conceitos, os conceitos fundamentais do conhecimento. Estes, não procedem da experiência, mas representam um patrimônio originário da razão. Uma última forma de racionalismo apresenta-se no século XIX, que distingue a questão da origem psicológica e a do valor lógico, é a idéia da “consciência em geral”, onde o pensamento continua sendo a única parte do conhecimento.
O mérito do racionalismo consiste em ter visto e feito sobressair com energia o significado do fator racional do conhecimento humano. Mas ao fazer do pensamento a fonte única ou própria do conhecimento torna-o exclusivista.
O desenvolvimento sistemático do empirismo é obra da Idade Moderna seu verdadeiro fundador é John Locke. Uma de suas interpretações era; “De onde aprende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência” (ARANHA: 1993, p.103).
O Empirismo, por sua vez, opõe-se à tese do racionalismo, nesse caso, a única fonte do conhecimento humano é a experiência. Nele o espírito humano está por natureza, vazio, é uma tábua rasa, uma folha em branco onde a experiência escreve e complementa: “penso não haver mais dúvida que não há princípios práticos com os quais todos os homens concordam e, portanto, nenhum é inato” (LOCKE apud ARANHA: 1993, p. 103).
Todos os nossos conceitos incluindo os mais gerais e abstratos, procedem da experiência. Este conceito foi mais bem desenvolvido por David Hume que dividiu o pensamento de Locke em impressões e idéias. Por impressões, ele entende as vivas sensações que temos quando vemos, ouvimos, tocamos, etc. Por idéias, ele entende as representações da memória e da fantasia e se baseia neste princípio: todas as idéias procedem das impressões e não são nada mais do que cópias destas impressões. Assim, como Locke, Hume também reconhece um conhecimento válido, todos os conceitos, procedem também da experiência, mas as relações existentes entre eles são válidas independentemente de toda a experiência.
Como se vislumbra, o racionalismo e o empirismo são antagônicos. Porém, surgiu oIntelectualismopara tentar a mediação entre eles. Enquanto, que o racionalismo considera o pensamento como a fonte e a base do conhecimento e o empirismo a experiência, o intelectualismo é da opinião que ambos os fatores tomam parte na produção do conhecimento.
Além das representações intuitivas sensíveis, há ainda, os conceitos. Formulando o principio de que a experiência e o pensamento formam justamente a base do conhecimento humano, este ponto de vista já tinha sido desenvolvido na antiguidade por Aristóteles, onde, acreditava que as Idéias são as formas essenciais e núcleo racional das coisas. Representando também, o núcleo racional da coisa. Por meio dos sentidos obtemos imagens perceptivas dos objetos concretos, e isto dá lugar ao entendimento real ou ativo. Esta é recebida logo pelo entendimento virtual ou passivo, e assim se realiza o conhecimento.
Esta teoria por sua vez, também, foi desenvolvida na Idade Média por São Tomás de Aquino que defende a tese que nada existe no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos, ele declara, assim como Aristóteles que o primeiro conhecimento é proveniente dos sentidos.
A história da Filosofia apresenta ainda uma segunda tentativa de mediação entre o Racionalismo e o Empirismo: o Apriorismo. Seu fundador foi Kant. Também considerava a experiência e o pensamento como fontes do conhecimento, mas define a relação entre eles, num sentido oposto ao intelectualismo. Nosso conhecimento apresenta, no sentido desta corrente, elementos a priori, independentes da experiência. Seu princípio diz que os conceitos sem as intuições são vazios, as intuições sem os conceitos são cegas.
O intelectualismo deriva do fator racional do empirismo, isto é, os conceitos procedem da experiência. O apriorismo nega, afirmando que o fator apriori não procede da experiência, mas sim do pensamento, da razão.
Se colocarmos o intelectualismo e o apriorismo em relação com as duas posições contrárias entre as quais se pretende medir, descobriremos que o intelectualismo se aproxima do empirismo, o apriorismo do racionalismo. Portanto, podemos considerar que o racionalismo e o empirismo foram duas respostas à questão psicológica do conhecimento humano.
A psicologia demonstra que o conhecimento humano é um cruzamento de conteúdos, de consciência intuitiva e não intuitiva; um produto do fator racional e do fator empírico.
Teoricamente o conhecimento está dividido em quatro formas: conhecimento vulgar: que é vago, incerto, sem plano e subjetivo; conhecimento crítico: é mais planejado, teórico, objetivo, metódico e pode demonstrar as verdades que afirma; conhecimento científico: é certo e traz consigo o valor da certeza baseado na demonstração; conhecimento filosófico: além de apresentar todas as características do conhecimento científico, é mais amplo e universal.
Como vemos o conhecimento é muito discutido e apresentado ao longo do tempo, de várias formas. Portanto, estudar este assunto, é compreender melhor como o ser humano processa o conhecimento.
Mesmo sendo um assunto abordado por séculos, afinal, o que é conhecimento? Como se dá o conhecimento? O que é conhecer algo ou alguma coisa? Por que algumas pessoas conseguem obter conhecimento maior de uma coisa? Será que o ato de conhecer é ter conhecimento? Discutir conhecimento transcende o nosso próprio conhecimento.
Esses foram os grandes desafios na história da humanidade e diante do grande desafio, muitos estudiosos tentaram explicar e entender como se dá o conhecimento, ou seja, como procede o cérebro humano na aquisição e elaboração do conhecimento? Quais são suas origens? Suas possibilidades? Sua extensão e seu valor?
Muitas correntes filosóficas tentaram explicar a origem do conhecimento, porém duas foram muito importantes, o racionalismo e o empirismo, fazendo surgir à principal característica do pensamento moderno, a questão do método, que centraliza no sujeito a questão do conhecimento, tendo como principal preocupação propor e solucionar critérios, maneiras, métodos de que se pode valer o homem para ver se um conhecimento é ou não verdadeiro.
O principal fundador do racionalismo foi René Descartes (1596-1650), considerado o “pai da filosofia moderna”. O elemento peculiar dessa corrente abordado por este filósofo é o discurso do método e meditação metafísica que converte a dúvida em método (é o ato de converter a dúvida em verdade), isto é, começa a duvidar das afirmações do senso comum, dos argumentos da autoridade, do testemunho dos sentidos, das informações da consciência, das verdades deduzidas pelo raciocínio, da realidade do mundo exterior e da realidade de seu próprio corpo. Por fim, formaliza o célebre pensamento “O cogito”: se duvido, penso; se penso, existo – “” cogito, ergo sim “- penso, logo existo”.
A palavra empirismo vem do grego empeiria, que significa “experiência”. O principal adepto dessa corrente é Francis Bacon (1561-1626), seu lema era “saber é poder”. Faz crítica à lógica aristotélica, opondo ao ideal dedutista a eficiência da indução como método de descoberta.
Outro adepto é John Locke (1632-1704), sua principal reflexão a respeito do conhecimento era saber “qual é a essência, qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano”. Locke fez dura crítica às idéias inatas de Descartes, afirmando que a alma é como uma tabula rasa.
A sociedade atual quer cidadãos com capacidade crítica, criativa e com reflexões globalizadas, com novos horizontes e direção para as coisas, visto que o mundo totalmente informatizado requer seres com outras cabeças.
Assim, o desenvolvimento das aptidões necessárias para atender à demanda do mundo moderno requer também o desenvolvimento potencial dos sujeitos, partindo do conhecimento que os indivíduos já trazem consigo inserindo e refletindo sobre o conhecimento já sistematizado pela ciência, tendo em vista a complexidade do processo de construção de conhecimentos formais que envolvem várias dimensões (biológica, afetiva, social) do ser humano, com transformações sucessivas nas formas de pensamento e comportamento.
Desse modo, trabalhar a partir do saber com bases epistemológicas que permitam a criticidade, a reflexão e a análise, resulta na formação/construção de conceitos, gerando comportamentos e competências que se refletem em ação no seu meio. No entanto, em detrimento a algumas arestas deixadas desses estudos, que é um fato “natural” devido à própria evolução da humanidade surge, então, a Teoria das Múltiplas Inteligências e junto a isso a neurociência.
Tomando contato com esses estudos e preocupados com a aquisição do conhecimento considerando-os singulares em cada momento histórico, é importante observarmos que a Filosofia aprofunda a teoria do conhecimento investigando suas origens, suas possibilidades, seus fundamentos, suas extensões e seus valores que consistem numa reflexão que para que se conheça algo, é indispensável o relacionamento entre dois elementos básicos: sujeito conhecedor e um objeto a ser conhecido.
Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado, nele se encontram todos os segredos. O ser humano é o único “animal” racional, portanto dotado de alto grau de capacidade intelectual, podendo agir e interagir com o outro e seu meio. Logo, este ser pensa e tem certa inteligência. Exatamente devido ao processo de pensamento, sabedoria (com maior ou menor grau), com uma fértil imaginação que pode permitir pressentir o futuro e a ação humana com (re) significação do mundo que o cerca, é que este mesmo humano começou a desencadear um estudo para entender o seu Eu, o seu próprio ser.
A inteligência humana não se limita apenas à capacidade de raciocínio, mas, sim, numa soma de fatores incluindo até os emocionais.
Estudos nos apresentam evidentemente aspectos interessantes de que quanto maior a capacidade orgânica cerebral de uma pessoa maior é sua inteligência em relação à outra pessoa com menor capacidade orgânica. Isso implica dizer também que, quanto maior o número de conexões entre os neurônios, mais inteligente a pessoa será. A capacidade humana de produzir essas combinações, a partir de dados registrados no cérebro, que podemos chamar de inteligência.
A Neurociência, hoje, vem se debruçando sobre o estudo do cérebro, dando continuidade às pesquisas de alguns estudiosos como Piaget, Vygotsky e Wallon. O pensamento, ao longo dos séculos, permitiu ao homem atribuir significado ao mundo. A linguagem, por sua vez, permite a comunicação sendo dualmente individual e social. Na interação do ser humano com o meio físico e social, processa-se o desenvolvimento e aprendizagem, mediados pela linguagem.
Neste sentido, conhecimento é competência de ação. Sendo que o mesmo divide o dividido em quatro fazes: Ignorância= quando o sujeito não possui nenhum tipo de conhecimento sobre algo, isto é, inconscientemente incompetente; A par =refere-se ao estágio do desenvolvimento cognitivo em que a pessoa tem consciência, porém ainda é incompetente; Conhecimento = nesse estágio a pessoa é conscientemente competente e sabedoria =é um estágio mental em que o sujeito fica inconscientemente competente, ou seja, chega a um nível que não sabe mais o quanto sabe, só sabe que sabe.
Para que se dê o conhecimento, ou ele seja assimilado, as informações devem ser carregadas de intenções no sentido do para quê; isto é, deve-se fazer sentido para a vida com certa função social.
Neste contexto, evidencia-se que o homem é um ser que faz questionamentos existenciais, e que tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significados cria representações significativas da realidade as quais chamamos conhecimento.
Estamos vivendo um novo paradigma, a era do conhecimento, que visa à unificação de saberes. As transformações que vêm ocorrendo em nossa sociedade são geradas diretamente pelo investimento em conhecimento.
Como parte dessa sociedade em constante transformação, faz-se necessário repensar especificamente quais os melhores caminhos para aquisição do conhecimento, a fim de que sejam espaços abertos de desenvolvimento da autonomia, iniciativa, criatividade e criticidade.
Depois de vários séculos e após profundos avanços tecnológicos, ainda se questiona o que é conhecimento e como este se processa.
Com o processo de transformação da humanidade, a era da tecnologia tem avançando cada vez mais, a presença da informática nos dias atuais, deve ser encarada como aliada e não como inimiga, o uso do computador não deve substituir uma sólida formação teórica, mas sim, enriquecê-la e permitir a discussão de novas questões. O computador pode ser utilizado como um simulador de conjecturas que devem ser provadas para consolidar o conhecimento adquirido, ou ainda, como um instrumento de visualização de conceitos e suporte para uma melhor compreensão e aprofundamento do que está sendo aprendido.
Neste sentido, depara-se com o desafio de elaborar propostas criativas de trabalho que incorpore o conhecimento teórico recém adquirido e possibilite a interação com a máquina, permitindo que se desenvolva uma atitude crítica na interpretação dos resultados fornecidos por ela.
As novas tecnologias da informação têm vindo a assumir uma presença cada vez mais forte nas mais diversas esferas da atividade humana, incluindo a economia, a administração pública, a ciência, a cultura e o lazer. A sua crescente vulgarização na sociedade levanta problemas de ordem profissional, suscita questões de cidadania e leva-nos a interrogar o próprio significado do saber.
São diversas as propostas que têm sido desenvolvidas para a utilização das novas tecnologias de informação. Importa conhecê-las no seu traço geral, nos seus fundamentos e nas suas implicações. Importam igualmente ter presentes as condições fundamentais de sucesso da utilização destas tecnologias.
As novas tecnologias são forças determinantes do processo de mudança econômica, social e cultural que se desenvolve na sociedade contemporânea, levando-a a caminhar rapidamente para um novo tipo de organização social.
Nos últimos anos o desenvolvimento tecnológico tem facilitado de várias maneiras a vida diária de cada um de nós, pois quando empregado criteriosamente, se transforma numa ferramenta auxiliar, de valor inestimável para o aprendizado e, numa fonte de estímulo à criatividade inesgotável.
Nos tempos altamente competitivos de hoje, a reafirmação de uma ação facilitadora, no sentido de criar, utilizar e compartilhar conhecimento passa a ser essencial para uma bem sucedida gestão de conhecimento.
No entanto, é necessário entender a amplitude da gestão do conhecimento. A retenção de conhecimentos é fundamental e complexa, pois pressupõe a capacidade de aplicação dos mesmos.
Conforme palavras de Ponte e Canavaro (1997), “Atualmente o importante não é memorizar muitos fatos e procedimentos específicos, mas, pelo contrário, ser capaz de utilizar diversos recursos para obter a informação no momento em que ela se torna necessária e é isso que constitui a essência do conhecimento. Em contrapartida, torna-se mais fundamental a capacidade crítica e a capacidade de resolver problemas”.
Nesta perspectiva, discutir sobre o conhecimento é refletir a respeito da nossa capacidade transformadora, ativa, criativa e crítica, onde as atitudes integram espaços de renovação, num constante processo de tramitação, pois a produção do conhecimento é construída progressivamente, com ações que são interiorizadas, se transformame se disseminam.
Atualmente, vários autores citam uma das mais interessantes teorias sobre a geração do conhecimento, a “espiral do conhecimento”, dos autores Nonaka e Takeuchi. Segundo estes existem quatro modos de converter o conhecimento, a saber: socialização, internalização, externalização e combinação.
A socialização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito e para que este ocorra é preciso que haja uma interação entre indivíduos que, de alguma forma estimulados, passam a compartilhar seus conhecimentos, ou seja, suas habilidades, experiências, idéias, percepções, etc. Segundo os autores, “É um processo através do qual as experiências são compartilhadas e o conhecimento tácito e habilidades técnicas são criados. O segredo para a aquisição do conhecimento tácito é a experiência compartilhada.”(Nonaka e Takeuchi)
A externalização é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito, ou seja, busca-se transformar o conhecimento do indivíduo em um conhecimento articulado e transmissível. Mas neste processo pode haver perdas consideráveis, pois vai depender muito da clareza e habilidades de comunicação do individuo que vai transmitir seus conhecimentos e da capacidade de assimilação do receptor. Este processo é muito importante dentro do processo de conversão do conhecimento, pois ele cria conceitos novos e explícitos, a partir do conhecimento tácito. É através da externalização que a organização poderá conseguir mapear o conhecimento tácito e torná-lo aplicável aos seus processos. De acordo com os autores: “Esse processo é o modo de conversão mais importante, por facilitar a comunicação e a transformação dos conhecimentos tácitos, que são pessoais, específicos aos contextos e de difícil formalização, em novos e explícitos conceitos.” (Nonaka e Takeuchi)
A combinação é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento explícito. É possível quando os conhecimentos explícitos existentes podem ser combinados para gerar um novo conhecimento. Para Nonaka e Takeuchi, “a combinação de um novo conhecimento explícito com uma informação e conhecimentos preexistentes geram e sistematizam conhecimento explícito por toda organização” (Nonaka e Takeuchi)
A internalização é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ele é criado através da interpretação dos conhecimentos explícitos e influenciam diretamente a cultura do indivíduo receptor, podendo modificar seu comportamento profissional e pessoal. Relatam ainda: “consiste basicamente no exercício continuado que enfatiza e treina certos modelos e padrões. Pela externalização adquirimos competências. Pela internalização transformamos competências em habilidades”(Nonaka e Takeuchi)
Não há com negar que a escola é um local onde – bem ou mal – circula o conhecimento. Como processo de construção, o conhecimento é uma forma de entendimento para tornar a vida mais satisfatória. Esta é uma capacidade disponível dos seres humanos.
Através do conhecimento podemos agir com mais segurança e precisão, pois este nos auxilia na compreensão da realidade. É uma construção diária que se faz necessária para o desenvolvimento e atendimento das necessidades do ser humano. “O processo de construção do conhecimento é gradativo, desde que nascemos nós o construímos e fazemos nossa história. Ele tem uma função teórico-metodológica e uma responsabilidade social” (Luckesi, 2000) e a escola é uma das instâncias da sociedade que exerce a função de proporcionar a construção do conhecimento ou a aquisição de novos conhecimentos aos alunos.
Diz-se que “a educação tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos” (L.D.B.: 1997, p. 29).
Cidadania define as condições daqueles que residem na cidade, é ao mesmo tempo, o termo que se refere à condição de um indivíduo como membro de um Estado ou município, portador de direitos e obrigações. De qualquer forma o termo cidadão tornou-se sinônimo de homem livre portador de direitos e deveres a título individual, assegurados em lei.
“A cidadania tem como se viu um aspecto sociológico é um aspecto político. Nesse sentido ela expressa aquela igualdade perante a lei, não é apenas possuir um documento de identificação, mas exercer com plenitude os direitos e deveres na vida em sociedade, tais como, moradia, alimentação, educação, saúde, trabalho, lazer… Lutar por isso é tarefa de todos os indivíduos. O papel da escola é educar para a cidadania incentivando a produção coletiva para o debate e organização dos alunos e exercitando formas democráticas de convivência e participação política” (PCN: 1999, p.30).
A escola, uma das instituições que tem a função de formar cidadãos, deve “compreender melhor como o ser humano processa o conhecimento, no intuito de se refletir a práxis pedagógica a fim de contribuir na construção de uma educação voltada para a formação ativa, crítica, criativa e transformadora” (PIAGET-1970).
Neste contexto o conhecimento é uma necessidade para o ser humano, se desenvolver e sobreviver. O desejo de conhecer é uma exigência da necessidade de sobrevivência de todo ser humano. Para utilizar os resultados do conhecimento em sua atividade prática e para satisfazer suas necessidades, o homem procura conhecer o mundo que o rodeia e as leis que regem seu desenvolvimento, a fim de obter um código de comportamento. Para sua sobrevivência individual e até mesmo da espécie ele busca obter meios para viver melhor, para que isso ocorra há a necessidade de trabalhar junto à família e à sociedade. No processo de trabalho surgem inúmeros obstáculos que devem ser superados, obstáculos estes impostos pela natureza ou a sociedade e para vencê-los faz-se necessário conhecê-los minuciosamente. Dessas necessidades humanas, nasceram as diferentes ciências como forma de compreensão da realidade.
Sabemos que o conhecimento é resultado das trocas que se estabelecem na interação entre o meio (natural, social e cultural) e o sujeito e nesta perspectiva, a interação entre as várias áreas do conhecimento, propicia ao indivíduo estar refletindo suas próprias ações, visando à melhoria do ambiente em que vive.
No entanto, desde a pré-história, o homem vem modificando a natureza. No início, porém, a ação humana não provocava grandes danos ao meio ambiente. O desenvolvimento das atividades econômicas fez com que a exploração dos recursos naturais fosse se tornando cada vez mais intensa. A vegetação natural foi substituída para que a terra fosse ocupada com plantações ou pastagens para o gado. Os resíduos das atividades industriais passaram a ser jogados nos rios, os resíduos resultantes da queima de combustíveis pelas fabricas passou a ser lançado no ar, poluindo a atmosfera.
Destruídas as matas, os animais que nela viviam tiveram que migrar para outros lugares ou acabaram morrendo; com a poluição dos rios, a vida neles tornou-se impossível; e o ar com resíduos tóxicos espantou os pássaros e passou a provocar doenças nas pessoas que vivem nas cidades. Muitas espécies animais e vegetais desapareceram e outras estão em extinção.
Infelizmente, ainda hoje, o homem se coloca no centro do Universo, como se fosse uma criatura privilegiada e estivesse acima da natureza, comportando-se como se não fosse parte dela, e, sim um ser superior que pode usar e abusar dos recursos naturais. Os graves problemas ambientais que se observaram atualmente mostram que o homem é parte integrante da biosfera e que também ele sofre as conseqüências das profundas mudanças que nela estão ocorrendo.
Os recursos naturais não podem ser encarados apenas como recursos à disposição do homem, pois este é somente um dentre os seres vivos e, mesmo sendo extremamente complexo e capaz de modificar a natureza, ele é parte dela e não sobrevive sem ela. Se esses recursos são alterados desordenadamente ficam comprometidos o padrão de vida humana e o futuro das novas gerações.
Se houvesse consciência da necessidade de uma harmoniosa convivência do homem com a natureza, como a do chefe indígena Seatle, que ao perceber as atitudes do homem branco que tomava as terras dos índios e destruía a vegetação e a fauna enviou uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, com certeza os maiores beneficiários seriam os habitantes do planeta. O homem não tramou o tecido da vida, ele é simplesmente um dos seus fios. Tudo que fizer ao tecido fará a si mesmo (…) (VISENTINI, 1996).
Atualmente ouvimos e assistimos reportagens sobre meio ambiente, sabe-se que esta discussão não é recente. Nos anos noventa na Eco 92, realizada no Rio de Janeiro já se discutia a temática, cujo objetivo era conscientizar a população dos problemas que o desequilíbrio ambiental causaria a humanidade. O PCNs aborda:
“A questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis” (PCNs 1997 p. 15).
Durante muito tempo a destruição não foi objeto de preocupação para a sociedade, por que não se acreditava que isso ocasionasse problemas, mas atualmente estamos sentindo na pele as conseqüências dos desmatamentos, da poluição e contaminações químicas. “Para que se possa compreender a gravidade desses problemas a vir a desenvolver valores e atitudes de respeito ao meio ambiente, é necessário que,antes de tudo, se saibam quais as qualidades desse ambiente, dessa natureza quase quer defender, por que as pessoas protegem aquilo que amam e valorizam” (PCN, 1997 p. 73).
Para Luiz Emygdio: “A educação ambiental hoje está preocupada marcantemente como setores educativos, tornando como temática ligada aos problemas que afetam a relação homem árvore. A educação ambiental tem condições de abrir os olhos de quantos sejam capazes de perceber, apreciar e preservar os valores naturais” (EMYGDIO: 1999 p. 100).
Diante do exposto, em educação ambiental precisa-se trabalhar intensamente a integração do ser humano com o ambiente em que vivemos levando a conscientizar de que ser humano e natureza são partes integrantes e dependentes um do outro.
O conhecimento é à base do desenvolvimento. Antigamente se acreditava que vantagens comparativas como terra, clima e baixos salários podiam ser instrumentos de atração de investimentos e de desenvolvimento. Hoje se reconhece que, além de capital e trabalho, o fundamental para a criação de riqueza é o conhecimento, pois a partir dos conhecimentos em ciência e tecnologia, pode-se combater a pobreza, as pandemias e as novas enfermidades, os desastres produzidos pelo homem e os pela natureza; igualmente garantir o suprimento energético mundial e a utilização de fontes de energia renováveis; e contribuir para que todos os cidadãos possam viver dignamente em sociedades que desenvolvem progressivamente políticas baseadas nos conhecimentos.
O desenvolvimento sustentável e o futuro de nosso planeta dependem da disposição em cooperar com a aquisição, com o uso compartilhado e com a aplicação dos conhecimentos científicos para melhorar a qualidade de vida de todos, através de uma coexistência harmoniosa como o meio ambiente.
Desta forma, a instituição escola cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como ser social e isso requer uma atenção especial aos conhecimentos já existentes e conceitos preestabelecidos na individualidade dos alunos.
A evolução gradual da aprendizagem deve obrigatoriamente respeitar as fases da cognição do desenvolvimento dos educandos. O meio também é de fundamental importância na aquisição do conhecimento e no desenvolvimento deste para a vida de cada um.
“É imprescindível, se a intenção é proporcionar uma imagem correta do trabalho científico, contribuir com formas de organização escolar que favoreçam interações frutíferas entre a sala de aula, a escola e o meio ambiente exterior” (Perrick & Yager, 1986: p.53).
Daí a importância de se pensar na realidade do aluno no momento de elaborar o planejamento de ensino, já que este por sua vez deve ser voltado para o aluno e atendendo os objetivos da comunidade escolar como um todo.
O conhecimento, amplamente discutido, objetiva ou deveria objetivar controlar, facilitar e manter integradas todas as informações e os impactos que estas podem causar nas tomadas decisões do ser humano em benefício próprio ou social.
No entanto, o homem apesar de todo conhecimento adquirido por séculos, não o utilizou de forma correta para seu desenvolvimento. O que se observa, é que enquanto o ser humano buscava seu desenvolvimento social, não conseguiu visualizar que os meios utilizados para isto era uma fonte esgotável.
O conceito de modernidade tem contribuído para sensibilizar a capacidade humana de avaliar as conseqüências de suas próprias ações. Na maioria das vezes a evidência das coisas mais simples e esquecidas pelas pessoas, sendo relembrado somente em momentos específicos, quando as conseqüências desastrosas de determinadas ações se manifestam.
Compreender a degradação ambiental como um processo social, estabelecer suas correlações com a desigualdade, comporta dificuldades novas, outras antigas e recorrentes, exigindo identificar procedimentos apropriados à compreensão das interações entre sociedades e naturezas.
A interrogação básica desse artigo é sugerida por um pressuposto admitido: as relações dos homens com a natureza são indissociáveis das relações em que os homens mantêm entre si. Como pode o conhecimento amplamente discutido ser aplicado em benefício do desenvolvimento humano sustentável? Para Ribeiro (2000), “No contexto da civilização sustentável, será fundamental a redescoberta dos valores éticos e os princípios que podem iluminar a ação correta” .
O ser humano, por séculos vem adquirindo conhecimentos para desenvolver-se economicamente. Entretanto, somente agora se tem buscado atingir um desenvolvimento de forma sustentável, planejado, tendo como certo que os recursos naturais são finitos.
Nesse contexto, como fator essencial para o desenvolvimento humano e sustentável, citamos: satisfação das necessidades básicas; solidariedade com as gerações futuras; participação da população envolvida; preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; elaboração de um sistema social que garanta emprego, seguro social e respeito a outras culturas e programa de educação.
Hoje o grande desafio tem sido a apresentação de um modelo sustentável de organização humana, com uma visão integrada. No entanto, ainda encontramos dificuldades em decorrência da falta de educação, da exclusão social em contraste com o conceito materialista e consumista.
Mesmo sendo comum falar em desenvolvimento, como obter e garantir este, oferecendo melhores condições de vida às pessoas sem destruir o meio ambiente, já que não se encontra o verdadeiro modelo de Desenvolvimento Sustentável?
Esta é a pergunta que tem sido feita por todos, e acreditamos que através da gestão de conhecimento será possível a humanidade minimizar a situação que aí se encontra, mesmo tendo consciência de que as soluções serão a longo prazo.
Como afirma Ribeiro(2000), “Para ser sustentável, o desenvolvimento depende da ação humana prudente, baseada em conhecimento e sabedoria que reduzam os riscos de provocar impactos que prejudiquem a si própria.”
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Andréa Aparecida Gouvêia – Licenciada em Matemática. Atuando em escola pública desde 1996, no Estado de Mato Grosso.</
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