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(csl) Em 2007 na mídia foi noticiado o escândalo abaixo, na realidade não é compreensível como uma empresa como a SIEMENS, onde a governança corporativa deve ser tratada com o rigor devido, aliás como em qualquer empresa, mas o perfil do executivo alemão em especial guarda relação com seriedade e perfeccionismo, possa existir fraudes da natureza citada, senão vejamos: (csl)
(csl) Em 2007 na mídia foi noticiado o escândalo abaixo, na realidade não é compreensível como uma empresa como a SIEMENS, onde a governança corporativa deve ser tratada com o rigor devido, aliás como em qualquer empresa, mas o perfil do executivo alemão em especial guarda relação com seriedade e perfeccionismo, possa existir fraudes da natureza citada, senão vejamos: (csl)
Alemanha | 20.04.2007
Presidente do Conselho de Administração da Siemens apresenta demissão
Heinrich von Pierer anunciou que apresentará sua demissão na próxima semana. Executivo reage assim ao escândalo de corrupção na maior empresa alemã de produtos eletrônicos.
Von Pierer tropeçou em escândalos de suborno na Siemens
A decisão de que o alto executivo da Siemens apresentará sua demissão no próximo dia 25 na reunião do Conselho Administrativo foi comunicada na noite de quinta-feira (19/04). Sua renúncia ao cargo foi motivo de especulações nas últimas semanas.
"Uma nova pessoa na presidência do conselho poderá contribuir para que a empresa desapareça pouco a pouco do centro das atenções", disse Von Pierer, que mais uma vez refutou qualquer responsabilidade pessoal pelo escândalo de pagamento de propinas exterior que envolve o grupo Siemens.
Cromme permanece no cargo até 2008
Gerhard Cromme, atualmente presidente do Conselho de Administração da ThyssenKrupp, deve assumir o posto de Von Pierer na próxima quarta-feira (25/04), segundo publicou o jornal alemão Bild. Ele permanecerá no cargo até a assembléia geral da empresa, em 24 de janeiro de 2008.
Como presidente da Comissão de Governança Corporativa, Cromme preside no momento a comissão do Conselho de Administração que investiga as denúncias de corrupção na Siemens.
Von Pierer, que ocupou a presidência da empresa de 1993 a 2005, sempre descartara sua demissão alegando não estar envolvido nos casos de corrupção na Alemanha, Itália e Suíça, ocorridos no tempo em que chefiou o conglomerado. A pressão das últimas semanas, no entanto, tornou insustentável sua permanência na chefia do Conselho de Administração.
Os "caixas dois" da empresa foram criados durante sua gestão na presidência. O dinheiro – possivelmente até 420 milhões de euros – teria sido usado para o pagamento de propinas no exterior. (rw)
Continuando…
Economia | 27.03.2007
Diretor da Siemens detido por suspeita de desvio de dinheiro
A Promotoria Pública de Munique ordenou prisão preventiva de Johannes Feldmayer, membro da diretoria da Siemens.
Johannes Feldmayer: primeiro executivo da Siemens em atividade a ser detido
A Promotoria Pública de Munique ordenou, nesta terça-feira (27/03), a prisão preventiva de Johannes Feldmayer, membro da diretoria da Siemens, por suspeita de envolvimento no escândalo de desvio de dinheiro da empresa. Um porta-voz do consórcio confirmou que Feldmayer foi detido após uma nova busca nos escritórios da empresa. "Continuamos interessados num amplo esclarecimento do caso e cooperamos inteiramente com o Minitério Público", acrescentou.
É a primeira vez que um executivo em atividade é detido no contexto do escândalo de corrupção na Siemens. Antes dele, os ex-diretores Thomas Ganswindt e Heinz-Joachim Neubürger estiveram envolvidos no caso.
A detenção de Feldmayer está relacionada com investigações contra o ex-presidente do conselho de fábrica da Siemens Wilhelm Schelsky, que fora preso em meados de fevereiro. A Siemens é acusada de ter pago mais de 14 milhões de euros a empresas de consultoria de Schelsky – que é também presidente da organização sindical AUB –, sem ter recebido serviços em troca. Consta que o contrato com Schelsky foi assinado por Feldmayer.
Segundo o Ministério Público de Munique, que investiga o caso, um grupo de funcionários da Siemens – alguns dos quais do alto escalão – desviou pelo menos 200 milhões de euros dos caixas da empresa, aplicando o dinheiro no exterior para fins de suborno. A própria Siemens admite "pagamentos suspeitos" no valor de até 420 milhões de euros. (lk)
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,2420915,00.html
Hoje eu fui surpreendido com a notícia da demissão do Presidente da Siemens, o mineiro Adilson Primo. Ingressou na Simens em 1976, ha 35 anos na corporação.
Vejam a notícia:
Siemens: presidente cai por suspeita de conduta inadequada
11 de outubro de 2011 • 14h02 • atualizado 17h23
- O grupo alemão Siemens anunciou nesta terça-feira a nomeação de Paulo Ricardo Stark como novo presidente-executivo de sua subsidiária brasileira, após a demissão de Adilson Primo - que estava no comando da companhia desde 2001. Segundo a Siemens, uma investigação interna recente - que ainda está em curso - detectou grave violação ao código de conduta dentro da unidade brasileira, ocorrida antes de 2007.
"A Siemens não tolera violações de seus princípios", afirmou o grupo em nota em inglês disponível em seu site, sem dar mais detalhe sobre o ocorrido.
Stark é engenheiro elétrico e exerceu diversos cargos para a Siemens no México e na Alemanha, onde recentemente ocupou a diretoria de uma unidade de negócios. No ano fiscal de 2010, a Siemens Brasil teve receita de cerca de 1,8 bilhão de euros e pedidos recebidos no total de 2,1 bilhões de euros.
A subsidiária brasileira da companhia alemã tem mais de 10 mil colaboradores, 13 unidades fabris e sete centros de pesquisa, desenvolvimento e engenharia.
- Reuters News
Fonte: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201110111702_RTR_1318352527nN1E79A0Y3
(csl) Tive a oportunidade em trabalhar em uma empresa subsidiária da Siemens, a empresa é totalmente engessada segue o guideline pontualmente da matriz Alemã, praticamente impossível infringir o regramento determinado pela matriz, haja vista auditorias recorrentes de uma das Big Four diretamente da Alemanha, sem prejuízo das auditorias parciais recorrentes no Brasil. O Contador não tem a mínima possibilidade de interferir no que já esta na diretriz da Matriz, interpretações não existem, seguem o IFRS na ponta do lápis, e as possíveis dúvidas, são sanadas pela matriz, não existe possibilidade de achar isso ou aquilo.(csl)
Siemens investiga desvio de dinheiro na subsidiária brasileira
Adilson Primo é acusado de ter desviado 6,5 milhões de euros; dinheiro foi transferido para conta do executivo na Europa
A saída de Adilson Primo da presidência da Siemens no Brasil, anunciada na manhã de hoje pela matriz alemã, pegou todos de surpresa na empresa. Inclusive ele. Primo estava na sede em Munique para o encontro anual de presidentes da Siemens, no qual são discutidas as estratégias globais da empresa. Mas não teve tempo de participar.
Em vez da reunião, foi chamado pelo CEO global, Peter Löscher, e comunicado sobre o seu desligamento imediato da empresa. Pouco depois, a multinacional alemã já colocava a informação em seu site. Oficialmente, o afastamento do presidente brasileiro foi explicado como "uma decorrência da descoberta de uma grave contravenção das diretivas da Siemens na sede nacional".
Em outras palavras, a demissão de Primo, funcionário desde 1976 e presidente desde 2001, foi resultado de uma extensa investigação por suspeitas de desvio de dinheiro. Após a comprovação por auditoria interna, a Siemens contratou o escritório de advocacia Debevoise & Plimpton para fazer uma investigação independente.
O desvio foi confirmado. Segundo o Valor apurou com algumas fontes, foram 6,5 milhões de euros. O dinheiro foi transferido para uma conta de Primo na Europa. A empresa não informou qual divisão - e se foi apenas uma - prejudicada com o desfalque.
A investigação ainda está em andamento. Apesar de causar surpresa, a notícia foi recebida de forma positiva por muitos funcionários. Afinal, dizem eles, condiz com a recente linha de "tolerância zero" da Siemens ao não cumprimento das chamadas "compliances", o jargão empresarial para condutas éticas e profissionais. "Isso é positivo porque a tolerância zero é mais importante que qualquer pessoa dentro da empresa", disse um pessoa familiarizada com a empresa.
"Até o Löscher está sujeito a investigação constante". Primo teria feito as retiradas indevidas antes de 2007, quando estourou o maior escândalo de propinas da história da multinacional. O episódio foi escancarado por Peter Löscher, o austríaco com ampla experiência no setor farmacêutico e ex-GE (a arquirrival americana da Siemens), para por ordem na casa e conduzir a companhia para uma nova era de transparência e agilidade.
Assim que assumiu a presidência global, Löscher demitiu cerca de 100 altos executivos e nomeou um diretor mundial de "compliance", responsável por manter um gigante andando nos trilhos. O pente-fino nas contas da empresa foi vital para descobrir os problemas no Brasil. Primo será substituído por Paulo Ricardo Stark, de 42 anos, um executivo considerado brilhante dentro da empresa, com passagens pela filial mexicana e pela matriz.
Stark havia sido nomeado recentemente para assumir a direção do novo setor de negócios verdes criado pela Siemens, o Cidades e Infraestrutura. O cargo, no entanto, seria temporário. Há algum tempo Stark era cotado como candidato natural para assumir o posto de Primo.
Dentro da empresa, a expectativa era que isso ocorresse no próximo ano - ou, no máximo, em 2013. Primo já vinha mostrando sua intenção de se desligar da companhia alemã. Após tantos anos de casa, ele tinha pretensões de "aproveitar mais a vida e o filho pequeno, já que quase não acompanhara o crescimento de seus filhos mais velhos", segundo fontes próximas a ele. A rápida e surpreendente troca de comando não era programada.
Fonte: http://economia.ig.com.br/empresas/siemens-investiga-desvio-de-dinheiro-na-subsidiaria-brasileira/n1597268344145.html
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