(csl) Já prestei algumas homenagens à Steve Jobs, mencionando seus produtos por aqui, em especial o Ipad, falando sobre valor da empresa, em especial antes de ontem sobre o valor da Marca. Existiam já 6 posts sobre Apple/Steve Jobs (Post sobre Apple/Steve Jobs anteriores), 7 com este.
Em 23/09/11 escrevi um post sobre ser visionário, destaquei a APPLE, hoje 06/11 Obama diz: O Mundo perdeu um Visionário, o que não é novidade para ninguém.
Em 23/09/11 escrevi um post sobre ser visionário, destaquei a APPLE, hoje 06/11 Obama diz: O Mundo perdeu um Visionário, o que não é novidade para ninguém.
Li a sua biografia, fiquei fascinado por sua história.
No final de 2010 tive a minha primeira experiência com esta marca, e de fato se confirmou o que eu ouvia falar, trata-se de um produto DIFERENTE, não tem nada de convencional, tinha o toque de alguém especial.
Certa vez eu pensava sobre as pessoas insubstituíveis, recordo-me de escutar a exemplo nas corporações, ou mesmo em sala de aula, algo como " Esta pessoa irá substituir fulano de tal ". Escutava, e calava, não tinha nenhuma condição de entender o que esta mensagem passava.
Pela minha experiência no mundo corporativo, construi um pensamento que as empresas devem funcionar independente das pessoas, ou seja, explicando melhor, lógico a empresa é formada por pessoas, mas não a pessoa x, y, ou z, querendo dizer que se ela não estiver lá, que a empresa possa parar. Então imaginava algo assim, pouco humanista, cria-se processos, rotinas, enquadra-se a pessoa no perfil do cargo e tudo funciona como tem que funcionar, e de fato deve ser assim.
Não devemos ser/ficar refém de funcionários, ou quem quer que seja.
O tempo foi passando, e eu fui mudando de opinião, não no sentido que não tivesse que existir processos, rotinas, manual de procedimentos, até para identificar não conformidades, isto aprendemos quando prestamos consultoria, a exemplo para implantar ISO 9000, questoes de compliance, Sarbaney Oxley (SOX), entre outras questões a exemplo do modismo da Governança Corporativa.
Então fui mudando, mudando, e percebendo o seguinte, ao invés de pensar que as pessoas podem ser substituíveis, concluí que não, elas não podem ser substituíveis, ninguém substituirá a forma, a maneira, o jeito de você lidar com uma situação, este jeito é seu, um exemplo clássico é o que eu li recentemente na Internet, algo assim:
Um executivo de vendas, era considerado vencedor na corporação onde ele atuava, trabalhava naquela empresa por algum tempo, era gerente de vendas, formou uma equipe, uma equipe que nao só atingia as metas, como ultrapassava. O o carisma, e o jeito como ele conduzia a equipe era algo que com certeza resultava no êxito do atingimento das metas, combinado com o treinamento constante.
Certa feita, ele foi abordado pela empresa concorrente, deram a ele também uma equipe, mas o tempo que ele levou para construir a equipe anterior, talvez ele precisasse do mesmo tempo para construir uma nova, então onde ele obteve exito na empresa anterior, nesta nao conseguiu atingir os resultados, o resultado foi que ele foi despedido.
Neste exemplo aqui nao estou focando nele, e sim nas pessoas que compunham a equipe dele, ou seja, elas não sao simplesmente substituidas por outra equipe e tudo dara certo, pois sao outras pessoas.
Pois bem, é fato que eu continuo uma pessoa que acredita em rotinas, processos, manual de procedimentos, sim, uma empresa tem que funcionar como um relógio, somente as questões de segredos industriais, estratégias comerciais e Planejamento Estratégico devem ser segregados a poucas pessoas, ademais todo o resto deve ser delegado.
Ninguém na Apple, por mais apaixonado pela empresa que trabalha, SERÁ COMO STEVE JOBS, que idealizou a sua empresa, sonhou com ela e MATERIALIZOU-A, tornando-a uma marca amada por muitos, e a empresa de MAIOR VALOR NO MUNDO, como disse em outro post, ela vale US$ 340 bilhões de dólares.
Parabéns Steve, a frase " Veni, vidi, vici "(1) cabe perfeitamente para você, és do tipo de pessoa que transforma, não veio para este mundo para ver as coisas acontecerem, e sim para fazer elas acontecerem. Enfim marcou o seu nome na HISTÓRIA. (csl)
(1) Tradução da frase em Latim: " Vim, vi e Venci "
Mundo perdeu um visionário, diz Obama sobre morte de Steve Jobs
06/10/2011 - 11h36
Paula Laboissière*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou hoje (6) a morte do ex-diretor executivo da Apple Steve Jobs. Por meio de nota, o líder norte-americano destacou que o mundo perdeu um visionário.
“Ele transformou nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras e alcançou um dos maiores feitos da história humana: mudou a forma como cada um de nós vê o mundo”, disse o presidente.
Jobs morreu ontem (5), após uma longa batalha contra um câncer no pâncreas. A morte ocorreu um dia após o lançamento do iPhone 4S. O smartphone é um dos símbolos da criatividade da empresa que Jobs comandou até agosto deste ano, quando deixou o cargo.
Ele era considerado a força criativa que levou a Apple a tornar-se uma das maiores empresas do mundo. Graças a produtos inovadores – como o iPod, o iPhone e, mais recentemente, o iPad – a empresa tornou-se uma das marcas mais cobiçadas pelos consumidores em todo o mundo.
Por meio de um comunicado, a Apple informou que perdeu um gênio criativo e visionário e que o mundo perdeu um ser humano incrível.
* Com informações da BBC Brasil
Edição: Talita Cavalcante.
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As lições de Steve Jobs para o Marketing
Inovação, design, experiência e excelência nortearam o cofundador da Apple
Steve Jobs reinventou o mercado de telefonia móvel com o iPhone, o de comunicação com o iPad, o de entretenimento com o Ipod e sua App Store, além da Pixar, criou uma experiência única com seus computadores pessoais e forjou um dos mais bem acabados modelos de negócios na Apple ao orientá-la pela inovação e pelo design. É daqueles visionários que transformam o mundo para sempre e que nos deixa muitas lições.
Todos os produtos de sucesso lançados enquanto Jobs dava as cartas ganharam vida a partir de um pensamento orientado pela simplicidade. Para muitos deles não havia sequer uma demanda latente, mas criaram desejos que beiram a doença. Filas de quase um dia inteiro para adquirir um produto são a prova disto. Steve Jobs mudou a forma de fazer Marketing no mundo. Ou fez uso da forma mais inteligente vista até então.
Jobs criou uma marca valiosa e principalmente amada e adorada por milhares de pessoas em todo o mundo. Desde então, não se fala mais em Branding sem citar o exemplo da maçã mordida. O líder aclamado pelas escolas de negócios do mundo inteiro e também por seus pares no terreno da tecnologia levou até o último nível o conceito que transforma os produtos em experiências. O varejo em experiência e um evento em algo esperado. Nenhuma loja no mundo vende mais por metro quadrado do que a Apple Store e nenhum evento na área de tecnologia chama mais atenção que os seus lançamentos de produtos.
Pense diferente
Pouquíssimas empresas no mundo conseguem transportar seus valores, seu DNA, sua essência e seu propósito de marca de forma tão tangível e sensitiva em seus produtos e em suas lojas. Isso porque é muito difícil encontrar exemplos como o de Steve Jobs. Como bem disse Barack Obama, Jobs foi “bravo o suficiente para pensar diferente, bravo o suficiente para achar que podia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazê-lo”.
Pensar diferente e ter coragem para mudar. Fácil no discurso, difícil na prática. Infelizmente, reservado a poucos profissionais e a poucas empresas. Digamos que Jobs teve muita facilidade em se diferenciar e criar produtos que se transformaram em sinônimos de categoria. Afinal, está tudo igual. A inovação é cada vez mais escassa. Poucos pensam diferente e têm coragem para mudar o status quo. Poucos têm a coragem de transformar um mercado. O mundo.
Mas só terá um Steve Jobs nos livros de história. O que chama atenção é que ele não inventou nada, “apenas” reinventou. Para isso, teve como meta nada menos que a excelência, como disseram os fundadores do Google. Não que seja uma tarefa menos árdua. Pelo contrário. Mas aqui também mora uma boa reflexão: a de que é possível transformar uma indústria pensando diferente e de forma simples. O mundo já está complexo demais. Difícil demais. Simplificar as coisas nunca foi tão urgente. E Jobs fez isso como ninguém nos últimos anos. É uma pena não tê-lo mais entre a gente para nos ajudar
Todos os produtos de sucesso lançados enquanto Jobs dava as cartas ganharam vida a partir de um pensamento orientado pela simplicidade. Para muitos deles não havia sequer uma demanda latente, mas criaram desejos que beiram a doença. Filas de quase um dia inteiro para adquirir um produto são a prova disto. Steve Jobs mudou a forma de fazer Marketing no mundo. Ou fez uso da forma mais inteligente vista até então.
Jobs criou uma marca valiosa e principalmente amada e adorada por milhares de pessoas em todo o mundo. Desde então, não se fala mais em Branding sem citar o exemplo da maçã mordida. O líder aclamado pelas escolas de negócios do mundo inteiro e também por seus pares no terreno da tecnologia levou até o último nível o conceito que transforma os produtos em experiências. O varejo em experiência e um evento em algo esperado. Nenhuma loja no mundo vende mais por metro quadrado do que a Apple Store e nenhum evento na área de tecnologia chama mais atenção que os seus lançamentos de produtos.
Pense diferente
Pouquíssimas empresas no mundo conseguem transportar seus valores, seu DNA, sua essência e seu propósito de marca de forma tão tangível e sensitiva em seus produtos e em suas lojas. Isso porque é muito difícil encontrar exemplos como o de Steve Jobs. Como bem disse Barack Obama, Jobs foi “bravo o suficiente para pensar diferente, bravo o suficiente para achar que podia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazê-lo”.
Pensar diferente e ter coragem para mudar. Fácil no discurso, difícil na prática. Infelizmente, reservado a poucos profissionais e a poucas empresas. Digamos que Jobs teve muita facilidade em se diferenciar e criar produtos que se transformaram em sinônimos de categoria. Afinal, está tudo igual. A inovação é cada vez mais escassa. Poucos pensam diferente e têm coragem para mudar o status quo. Poucos têm a coragem de transformar um mercado. O mundo.
Mas só terá um Steve Jobs nos livros de história. O que chama atenção é que ele não inventou nada, “apenas” reinventou. Para isso, teve como meta nada menos que a excelência, como disseram os fundadores do Google. Não que seja uma tarefa menos árdua. Pelo contrário. Mas aqui também mora uma boa reflexão: a de que é possível transformar uma indústria pensando diferente e de forma simples. O mundo já está complexo demais. Difícil demais. Simplificar as coisas nunca foi tão urgente. E Jobs fez isso como ninguém nos últimos anos. É uma pena não tê-lo mais entre a gente para nos ajudar
Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/editorialmateria.php?hi=27&materia=20936
Um pouco mais sobre >>> APPLE
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