My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sexo Tântrico

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                        Afinal de contas o que é este tal de SEXO TÂNTRICO?

                        Coisas do oriente(1) (http://maps.google.com/?ie=UTF8&ll=41.008921,29.182434&spn=0.240421,0.923538&t=p&z=11), de 5.000 anos atrás, segundo pesquisa realizada pela minha humilde pessoa. Que chegou ao ocidente e parece fazer muitas pessoas felizes.

(1) A fronteira do ocidente com o oriente é a cidade de Istambul na Turquia. Lá passa um rio que desliga a Europa da Ásia por alguns metros apenas.

                        Sexo por sí só já é bom demais, com amor melhor ainda (como diz uma música da Rita Lee, sexo é sexo, amor é amor), agora se for conhecido técnicas para o prolongamento do prazer, então vamos viver somente fazendo sexo, ou não?!

                        Penso que para compreendermos melhor qualquer situação temos que nos enveredarmos pela descoberta do novo, novo para nós, pois para muitas outras pessoas pode ser que já conheçam, e eu adoro o novo.

                       Então eu procuro ver o que está envolvido com esta nova situação, objeto da minha pesquisa, e neste caso não hã como falar de SEXO TÂNTRICO, sem conceituarmos de forma pontual, o que é:

                       a) Relação Sexual
                       b) Tantra e
                       c) Orgasmo

                       Passamos a conceituar de forma simplória, sem muita profundidade, para então nos debruçarmos sobre o sexo tântrico (a busca do prazer prolongado (definição minha) (csl)).

                       a) Relação Sexual:

Relação sexual se refere a uma ampla variedade de comportamentos entre indivíduos voltados para a obtenção de prazer erótico de pelo menos um dos membros envolvidos independente de haver penetração, orgasmo e fins reprodutivos. Para isso é feita a estimulação de uma ou mais zonas erógenas, como seios, vagina e pênis.

Texto de outrem:              
         
Prazer Erótico:
                     
No começo deste século existia a crença de que o orgas­mo, como o amor, era um engodo da natureza para garantir a reprodução da espécie humana. A idéia tinha seus precedentes, e até uma certa base racio­nal. As relações sexuais servem para a reprodução, isso ninguém discute. Mas será que o prazer sexual é somente isso?

Até pouco tempo não era possível sa­ber quando uma relação sexual ia ou não ia gerar uma criança. A moral cos­tumeira encarava o casamento como uma instituição destinada, essencialmente, a garantir a segurança e a educação dos filhos possíveis e prováveis.

Nesse esque­ma, o prazer sexual não tinha uma fun­ção muito clara. Reconhecia-se que o de­sejo sexual ia além da procriação, mas nada se conseguia dizer além disso.

A crença medieval, de que todo o pra­zer erótico representava uma compensa­ção posta no caminho da reprodução, foi reinterpretada em termos biológicos. Ninguém levava em conta o fato de que a natureza é ca­paz de criar compulsões muito estritas sem nenhuma “retribuição” prazerosa. Será que a formiga tem prazer em trans­portar um peso igual ao do próprio cor­po ao longo de centenas de metros?

O sexo é reconhecido como importante para o equilíbrio emocional, e o prazer erótico como uma fonte pro­funda de satisfação. Contudo, essas afir­mações ainda são vagas.

Com os estudos de Wilhelm Reich conseguiu-se alguma clareza na compreensão de dois problemas diferentes, mas correlatos: qual o valor psicológico do prazer se­xual; e, quais as correlações entre estrutu­ra de personalidade e estrutura social?

Muita gente reconhece que sua vida sexual não é satisfatória. São pessoas capazes de realizar o coito no que ele tem de essencial, mas que de­pois dele sentem-se frustradas, deprimi­das, culpadas ou vazias.

Um número considerável de homens pensam que são grandes realizadores em matéria de sexo. Porém, quase sempre suas companheiras não pensam do mesmo modo. Elas sentem-se esquecidas, maltratadas ou mal-amadas.

Por outro lado, às vezes o encontro sexual propor­ciona aos participantes sensações e sen­timentos de alto nível. São relações inesquecíveis, de ternura envolvente, de abandono comple­to, de prazer ao mesmo tempo doce e profundo.

Estas são as experiências usuais que fundamentam a distinção estabelecida por Reich, entre uma aptidão sexual me­cânica e uma aptidão sexual orgânica (que ele chamava de “orgástica” — ca­pacidade de experimentar prazer integral e entrega completa, tanto ao companhei­ro quanto ao ato).

Segundo ele, a capa­cidade sexual mecânica está muito mais ligada ao medo e à raiva do que ao amor. Ambos os parceiros parecem muito interessados em terminar o mais depres­sa possível, certamente porque sentem-se desconfortáveis.

Já a capacidade sexual orgástica rea­liza-se em uma atmosfera essencialmente tranqüila. Os parceiros sexuais encontra-se cada vez mais intimamente, trocando carícias ca­da vez mais delicadas, envolventes e ter­nas. A sensação subjetiva é de entrega total e de completo abandono, de dissolução integral do eu, como acontece quando dormimos sem sonhar.

A que se devem essas diferenças tão marcantes de comportamento sexual? De­vem-se, segundo Reich, à presença ou à ausência do que ele chama de “couraça muscular do caráter”. Em termos simpli­ficados, trata-se da “casca” das pessoas, daquela soma de “máscaras” e atitudes que nós usamos para nos relacionarmos com as outras pessoas e para “esconder” nos­so íntimo. (Jonatas Dornelles)

                                b) Tantra

                              Trata-se de uma filosofia de vida, de conhecer-se a sí mesmo, no sentido de poder levar uma vida melhor.

                              Quando a referência ao sexo tântrico, esta em conduzir a questao da relacao sexual, do prazer obtido por esta relacao de forma qualitativa, logo muito mais prazerosa.

                               c) Orgasmo

                             
O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao momento de maior prazer sexual. Pode ser experimentado por ambos os sexos, dura apenas poucos segundos e é sentido durante o ato sexual ou a masturbação. O orgasmo pode ser detectado com a ejaculação na maioria das espécies de mamíferos masculinos. Por outro lado, na espécie humana, o orgasmo masculino, por exemplo, nem sempre está acompanhado de ejaculação, podendo ocorrer o orgasmo sem ejaculação, como podemos observar nos cânones taoistas na China (In Chang, 1979.

O orgasmo é uma das fases da resposta sexual, como descrita por Masters e Johnson.
Caracteriza-se por intenso prazer físico mediado pelo sistema nervoso autônomo, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos pélvicos, que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras acções involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo e uma sensação geral de euforia. Sua ausência é denominada anorgasmia. Além desta definição, temos o orgasmo como um potente estado alterado de consciência e ainda temos o para-orgasmo como sendo "o estado existencial de autorealização e prazer de viver intraduzível em palavras e geralmente vivenciado a partir de curtos momentos, ou momentos de pico.


No sentido estrito, apresenta-se como um pico rápido de excitação seguido ou não de ejaculação e com rápida queda na sensação de prazer. Uma vez que os órgãos sexuais têm a mesma origem embriológica em ambos os sexos, a sensação é equivalente para homens e mulheres, podendo haver um período refratário à estimulação direta após o orgasmo. Nas mulheres, as contrações musculares causam expulsão de líquido através da vagina, caracterizando a ejaculação feminina. É um período de grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da prolactina. Há também redução temporária das atividades do córtex cerebral. No sentido amplo, o orgasmo, pelo menos na espécie humana, traduz a capacidade de amar, de entrega ao amor e ao prazer, sendo uma atitude de cunho não neurótico que, temporariamente, anula os sintomas básicos da neurose a partir da liberação da energia ou orgônio sexual ou libido (Reich, W. A Função do Orgasmo).

                              Pronto, agora podemos passar a discorrer sobre o tal SEXO TÂNTRICO, fomos credenciados com base no conhecimento introdutório acima para explorar esta forma, segundo falam de prazer.

Texto meu (csl):

 
                               SEXO TÂNTRICO


                              Nada mais do que um ritual para a obtenção de maior prazer, sexualmente falando.

                               Na minha compreensão é possível ter orgasmo sem a penetração, lógico que o estímulo tem que ser muito bom, mas muito bom mesmo, e há quem saiba fazer isto com certeza.

                               Reza as definicoes citadas acima, que o orgasmo é resultado de, ou seja, resultado de alguma coisa, quer dizer chega-se lá, e quando chega-se lá, por segundos goza-se e pronto, terminou.

                                Segundo o que me consta, existe duas propostas em relação ao SEXO TÂNTRICO, ou seja:

                                  1a)  Demorar para chegar lá (No gozo) e
                                2a) Em chegando lá, perdurar por um tempo bem mais interessante do que o convencional, conhecido pelos mortais.

                                  E, para obter a 1a. e 2a. situacao, há que se seguir um rito, um roteiro, cumprir fases, e nestas estão envolvidos com certeza que a sua mente esteja preparada para isso.

                                 ... continua

                                 Vou buscar mais inspiração, pois este tema demanda mais tempo para escrever, estou parecendo aqueles piadistas, a exemplo do costinha, que começa a contar um piada, lembra de outra, interrompe e depois volta, agora tenho que escrever em novo post sobre sexo é sexo e amor é amor, depois eu volto aqui.

                                  Ah! Estava pensando, quando se fala em orgasmo, que tem a ver com relaxamento dos músculos, após espasmos, algo assim, pensei nas mulheres que praticam pompoarismo(1), elas nao precisam de um pênis para ter orgasmo, ou precisam? depois eu continuo...



Esses orientais...

(1)  O pompoarismo é uma antiga técnica oriental, derivada do tantra, que consiste na contração e relaxamento dos músculos circunvaginais, buscando como resultado o prazer sexual.[1] Para o domínio da técnica são realizados com o auxílio dos ben-wa, que consistem em pequenas bolas ligadas através de um cordão de nylon, conhecidas também como bolinhas tailandesas (no caso das mulheres), e na contração na musculatura no esfíncter e dos músculos do períneo (no caso dos homens). Afirma-se ainda que o pompoarismo pode ser benéfico contra incontinência urinária e na preparação do canal para partos mais fáceis.

O pompoar, no caso dos homens, está relacionado a levantar pequenos pesos, contraindo a musculatura do pênis a fim de obter melhores resultados sexuais.

Saiba mais sobre pompoarismo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pompoarismo

http://www.toquefeminino.com.br/v2/sexo/653-exercicios-ilustrados-de-pompoarismo


Sexual Healing - Ben Harper


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