My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

domingo, 25 de setembro de 2011

Sustentabilidade e a Arte da Contra Argumentaçao

                           .


Texto meu csl:

                                (csl)  O título original da histórinha chama-se Desabafo, porém resolvi mudar, pois considerei mais apropriado renomeá-lo para Sustentabilidade e a Arte da Contra Argumentaçao.

                                           O argumento do caixa, aparentemente parece ser correto, porém assim como ele, o senso comum costuma fazer análises superficiais, e logo emitem opinioes descabidas sobre um tema que nao dominam. Por vezes os incautos encontram pessoas bem informadas que contra argumentam de forma extremamente bem fundamentada, e a considerar que a argumentacao do suposto "agressor" era por demais frágil, o mesmo nao consegue a tréplica, isto posto demonstra total fragilidade frente ao conhecimento efetivo do tema ora em discussao pelo receptor/senhora idosa/interlocutora.

                                        O tema sustentabilidade, assim como o desarmamento civil, diminuicao da maioridade penal, ficha limpa,  entre outros temas que todos tem uma opiniao de pronto, porém pouco sabem com profundidade do que se esta falando, ou seja, quais os reflexos e os fundamentos para as coisas serem como sao.

                                         Modismos sao absorvidos pela mente das pessoas, em especial porque sao metralhados pela mídia irresponsável, bem como algumas pessoas até influentes que eu nao compreendo por qual motivo aderem a causa x, y ou z, sem ao menos tambem saber do que estao falando, apenas emprestam a sua possivel credibilidade, a exemplo de serem "famosos". Um clássico do que falo aqui por exemplo é o caso do Aquecimento Global, explorado por Al Gore, ex-presidente dos Estados Unidos.


                                       Antes de criticar algo ou alguém, veja qual a base que voce se utiliza, poderá ser contestado e pisado eloquentemente por seu interlocutor/receptor, a exemplo do seguinte diálogo: (csl)


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as  compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio  ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu  tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua         geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.        

- Você está certo - responde a velha senhora         - nossa         geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de         refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta         para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e         eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.  Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos         escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não         nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é         que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as         roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre         novas.

Mas é verdade: não         havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.         Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV         em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço,         não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado         como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia         máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um         pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não         plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para         começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina         apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que         exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a         uma academia e usar esteiras que também funcionam a         eletricidade.

Mas você tem razão: não         havia naquela época preocupação com o meio ambiente.         Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar         copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas:         recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma         outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os         aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem         corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela    época.   Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos         iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe         como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada       quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma         dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais       de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a         pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio   ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco         como na minha época?

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