O telefone toca à meia-noite e meia. Atendi sem hesitar. Há pessoas a quem sou incapaz de recusar uma chamada. Do outro lado uma voz vagarosa… "Feiticeira, não vou para a cama com ninguém há três semanas! É o meu novo record." Ainda lhe perguntei em pânico se me estava a ligar para phone sex. Há limites!!! Preferia dar-lhe um rim na realidade a partilhar fluidos corporais imaginários com ele.
Mas não vamos por aí... A questão é: será assim tão difícil um rapaz aguentar um período sem se entregar com luxúria aos prazeres da carne?
Eu tenho para mim que mais vale nenhum sexo que mau sexo, ou sexo porque sim.
Ainda me lembro de uma travessia de 2 meses e meio interrompida pelos 3 minutos mais constrangedores da história das cambalhotas. Como será possível esquecer? Há pessoas que achamos que garantidamente será bom, porque já nos conhecemos, porque já foi bom uma vez ou muitas vezes. Mas nem sempre é. Nesse momento vi que jamais quereria voltar ali. Não entendo porque dizem "não voltes ao lugar onde foste feliz". Cá para mim há que não voltar aos lugares onde não foste feliz!!!! Sex buddies, o diabo a quatro e uma química irresistível. Ou não. Morreu ali o mito. Obrigadinha.
Outra vez fui confundida com a maior puritana à face da terra porque resisti de todas as formas e mais algumas aos avanços dele… porque ele tinha as mãos pequeninas. Para quê arriscar??? A maior probabilidade era que aquilo fosse o pior fracasso da história dos fracassos e mandei o menino passear. Eu vi, mal o conheci, que aquilo entre nós nunca iria funcionar, aqueles beijos roubados foram claramente um equívoco…
Voltando ao tema principal para dizer que acho que não somos muitos diferentes dos rapazes. Quanto tempo é muito tempo? Eu arriscaria a dizer que é o máximo anterior. A partir daí deixamos de pensar que é um momento interessante para nos encontrarmos, que até é bonito e romântico e que o fogo de artifício vai aparecer quando nos apaixonarmos e entregarmos com loucura a outra pessoa. Passa simplesmente a ser triste e crónico.
E eu, que não percebo nada da vida, arrisco-me a dizer que estas coisas normalmente levam a erros descomunais, a pessoas que dizem que sentem borboletas na barriga. Yahhhh! Contem-me outra!!! Estavas era fartinho de estar sozinho com uma fomenga de ser virado do avesso que te comia as entranhas. Diz lá que já não aguentavas aqueles Domingos a desesperar por ter alguém para discutir ou para partilhar a tua depressão. Era assim tão triste?
Depois atiram-se de cabeça para pessoas que não sabem o que fazer com o peso de tamanha responsabilidade. Como fazer feliz uma pessoa que não gosta de si própria e precisa de outra para ser melhor? Há um livrinho do Kundera que fazia bem a estas almas ignorantes. Vai sempre saber a pouco. Vai sempre faltar qualquer coisa.
Por isso, quem me conhece bem sabe que tão pouco lido bem com travessias no deserto. É um desassossego. Ás vezes tenho que me perder num ou noutro oásis sem achar que estou no paraíso. Às vezes pode ser simples, como ir ao ginásio, nada mais, nada menos. E dou por mim a não procurar o homem da minha vida em todos os homens que me lançam olhares de provocação. Não sinto pressão. O corpo não pede "vem mata-me de amor". Nada disso. Sou melhor todos os dias por mim.
Posto isto, que me passou pela cabeça num segundo à meia-noite e meia, disse ao meu amigo para ele tratar do assunto. Convidar alguma miúda gira e descomplicada para jantar, uma que não vai virar lunática com ares de serial killer a persegui-lo ruas acima e ruas abaixo e forçá-lo a comprar-lhe o solitário em corte de brilhante. Alguém que entenda que quanto menos temos que fazer com que funcione, provavelmente melhor funciona… Quem sabe o que pode vir dali?
.Mas não vamos por aí... A questão é: será assim tão difícil um rapaz aguentar um período sem se entregar com luxúria aos prazeres da carne?
Eu tenho para mim que mais vale nenhum sexo que mau sexo, ou sexo porque sim.
Ainda me lembro de uma travessia de 2 meses e meio interrompida pelos 3 minutos mais constrangedores da história das cambalhotas. Como será possível esquecer? Há pessoas que achamos que garantidamente será bom, porque já nos conhecemos, porque já foi bom uma vez ou muitas vezes. Mas nem sempre é. Nesse momento vi que jamais quereria voltar ali. Não entendo porque dizem "não voltes ao lugar onde foste feliz". Cá para mim há que não voltar aos lugares onde não foste feliz!!!! Sex buddies, o diabo a quatro e uma química irresistível. Ou não. Morreu ali o mito. Obrigadinha.
Outra vez fui confundida com a maior puritana à face da terra porque resisti de todas as formas e mais algumas aos avanços dele… porque ele tinha as mãos pequeninas. Para quê arriscar??? A maior probabilidade era que aquilo fosse o pior fracasso da história dos fracassos e mandei o menino passear. Eu vi, mal o conheci, que aquilo entre nós nunca iria funcionar, aqueles beijos roubados foram claramente um equívoco…
Voltando ao tema principal para dizer que acho que não somos muitos diferentes dos rapazes. Quanto tempo é muito tempo? Eu arriscaria a dizer que é o máximo anterior. A partir daí deixamos de pensar que é um momento interessante para nos encontrarmos, que até é bonito e romântico e que o fogo de artifício vai aparecer quando nos apaixonarmos e entregarmos com loucura a outra pessoa. Passa simplesmente a ser triste e crónico.
E eu, que não percebo nada da vida, arrisco-me a dizer que estas coisas normalmente levam a erros descomunais, a pessoas que dizem que sentem borboletas na barriga. Yahhhh! Contem-me outra!!! Estavas era fartinho de estar sozinho com uma fomenga de ser virado do avesso que te comia as entranhas. Diz lá que já não aguentavas aqueles Domingos a desesperar por ter alguém para discutir ou para partilhar a tua depressão. Era assim tão triste?
Depois atiram-se de cabeça para pessoas que não sabem o que fazer com o peso de tamanha responsabilidade. Como fazer feliz uma pessoa que não gosta de si própria e precisa de outra para ser melhor? Há um livrinho do Kundera que fazia bem a estas almas ignorantes. Vai sempre saber a pouco. Vai sempre faltar qualquer coisa.
Por isso, quem me conhece bem sabe que tão pouco lido bem com travessias no deserto. É um desassossego. Ás vezes tenho que me perder num ou noutro oásis sem achar que estou no paraíso. Às vezes pode ser simples, como ir ao ginásio, nada mais, nada menos. E dou por mim a não procurar o homem da minha vida em todos os homens que me lançam olhares de provocação. Não sinto pressão. O corpo não pede "vem mata-me de amor". Nada disso. Sou melhor todos os dias por mim.
Posto isto, que me passou pela cabeça num segundo à meia-noite e meia, disse ao meu amigo para ele tratar do assunto. Convidar alguma miúda gira e descomplicada para jantar, uma que não vai virar lunática com ares de serial killer a persegui-lo ruas acima e ruas abaixo e forçá-lo a comprar-lhe o solitário em corte de brilhante. Alguém que entenda que quanto menos temos que fazer com que funcione, provavelmente melhor funciona… Quem sabe o que pode vir dali?
Fonte: http://srafeiticeira.blogspot.com/2009/06/its-been-3-weeks-since-i-last-had-sex.html
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