My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lógica, para que serve?



Segundo definição da Wikipedia:

“A lógica (do grego clássico, que significa palavra, pensamento, idéia, argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência de índole matemática e fortemente ligada à Filosofia. (…) Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.”

                Antes de mais nada Bom Dia!! 08:09 de quinta-feira, um dia muito ensolarado, aliás o que é normal aqui no Nordeste, show! É mas não estou aqui a passeio não, e ontem foi um dia especial, a considerar que um projeto que começou pontualmente no dia 04/01/2011 pela CSL atingiu a sua meta ontem, era cerca de umas 22:12, ou seja, balancete contábil instantâneo, reflexo de 8 módulos               (1-Financeiro, 2-Compras, 3-Fiscal, 4-Vendas, 5-Gestão de Pessoas, 6-Ativo, 7-PCP e 8-Contabilidade) devidamente alimentado nas suas origens, e por fim, apenas uma rotina de contabilização, devidamente integrado? Integrado onde? Na contabilidade, por praticamente um toque de mágica, isto para janeiro de 2011, replicando agora para fevereiro a junho de 2.011 e por consequência natural, contabilidade em 14/07/2011 em dia, devidamente contabilizado, conciliado, relatório pronto para a tomada de decisão, isto apenas remete a pensar que exatamente dia 02/08/2011 teremos o balancete de Julho de 2.011, e por consequencia natural nos demais meses também, ah! O Sped Contábil foi enviado dia 30/06/2011, bem como as Dipj´s em 28/06/2011, não é para estar feliz?!, Be Happy.

              Bom, mas é lógico que não fiz isto sozinho, tem uma equipe, embora eu coordene o projeto, sem os recursos disponíveis que são pessoas em especial, e   estrutura  (materiais, equipamentos e espaço) não seria possível, isto tudo cedido pelo cliente, que na realidade é o idealizador do projeto, me chamou para eu dar uma mãozinha, está aí a minha contribuição.

               Três pessoas especiais para agradecer (Alessandro, André e Danielle).

               Mas, eu estava falando do que mesmo... Ah! de (sobre) Lógica, humm...

              
              "Lógica é uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento. A lógica foi criada por Aristóteles no século IV a.C. para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados.

               As falácias que são falhas na argumentação possíveis de serem percebidas são bastante usadas no estudo da lógica, pois auxilia na detecção de verdades e falsidades."

Fonte: http://www.brasilescola.com/filosofia/o-que-logica.htm

               O conceito de lógica acima foi retirado da fonte citada, não conheço a fonte, mas confesso que o conceito descrito faz todo sentido, por tudo que já li sobre lógica, e portanto tem LÓGICA tal citação, vou dar crédito e eu assumo como verdadeiro tal conceito, assumindo isto passamos as minhas elucubrações sobre o tema.




               Lógica é algo que faz sentido, ou é algo que como diz um meninha da praça da alegria ( Nada a Ver Tio Carlos ). Lógica tem tudo a ver e nada a ver na realidade, senão vejamos:

               Lógica =       FALSIDADE x (versus) Verdades

Ah! Existem verdades falsas ok! Vou contar depois como a mesma é detectada. (Partir de uma premissa falsa).

               Leitor assíduo da revista exame e isto é dinheiro, até por obrigação em razão do meu ofício, mas devo dizer que tenho prazer em ler tal periódico.

               Outro dia me deparo com a seguinte notícia, algo mais ou menos assim: "Empresário é autuado por patrocinar estudo dos funcionários de sua empresa."

                Hoje no meu e.mail recebi uma mensagem com o teor da matéria publicada na exame, sendo:


"Sou um fora-da-lei

Fui multado por pagar escola para os meus funcionários


Silvino Geremia, empresário
Silvino Geremia, empresário em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul

Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam este país: investir em educação é contra a lei. Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.

Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 000 reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça. Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1 000 vezes.

O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1a série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, eu acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.

Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.

Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1o grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.

Eu precisava fazer minha empresa crescer. Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.

O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.

Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer. E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia. No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.

Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas não consigo fazer isso. Sou um teimoso.

No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada. Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.

As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo.

Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas. Eu sou mesmo teimoso."


Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0995/noticias/o-sucesso-virtual-do-ex-fora-da-lei
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0619/noticias/sou-um-fora-da-lei-m0049688?page=2&slug_name=sou-um-fora-da-lei-m0049688

Vamos lá, segue as minhas elucubrações (CSL):

                Não nos é defeso alegar desconhecimento de qualquer norma, rege o artigo 3o. do NCC, ou seja:

                " Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

                Acho lindo este artigo, até porque eu não vejo problema algum em termos em nossa mente alguns códigos e regulamentos, são tão poucos artigos para se saber, por exemplo:

                A CF, para quem não sabe a CF é a Constituição Federal, também conhecida como Carta Magda, digo Magna (sai de baixo), tem somente uma média de 250 artigos, e como ela foi bem feita em 1988 só tem umas 67 emendas.

                A CLT, para quem não sabe Consolidação das Leis de/do Trabalho, só tem uns 922 artigos, mas não se esqueça que você tem que conhecer as convenções coletivas de todas as classes de profissões e empresas.

                O NCC (Novo Código Civil), este tem bem poucos artigos, somente 2.046 artigos.

                Eu, ainda tenho obrigação de conhecer mais os 1.004 Artigos do RIR e RICMS de cada Estado e RIPI, tão pouco não?! Sem falar dos atuais CPC´S (Ave IFRS)

                Bom, vou parando por aqui, estes aqui ainda estão fáceis para termos em mente, mas dificil ainda ter CPP (Código de Processo Penal), CP (Código Penal) - vai que eu espirro em determinado local e não posso, "e o seu guarda diz: Eu sou a Otoridade, o senhor não pode alegar desconhecimento da norma que foi publica ontem do DO (Diário Oficial - minha leitura favorita, todo dia eu leio), e portanto: "TEJE PREZO", que feio não?! - Mas também se eu souber do príncipio da anterioridade no que tange a criação de normas, ele está ferrado, Leis de Transito (este eu tenho que conhecer todas aquelas plaquinhas), se eu for pego dirigindo bêbado, como eu tenho que conhecer a LEI, vou poder dizer para " o seu guarda, ou seja, seu guarda eu não sou obrigado a produzir prova contra a minha própria pessoa, e como a prova para voce dizer que eu estou bêbado, segundo a norma que foi mal redigida só pode ser o teste do bafometro, me safei... (não é show, conhecer as normas, eu adoooro), - mas aí como fica a minha consciência (ética/moral estas coisas.. humm (veja lá em outro post sobre isto, crise de consciênca agora...) entre muitos outros códigos, regulamentos, instruções normativas, portarias, convênios, os (ordens de serviço), esquisitices de juizes que criam portarias quando baixa o espírito de juizite nos cartórios de imenso Brasil.

                Ah! Não podemos esquecer os acordos internacionais (tratados e convenções), e temos que ver se foram ou não ratificados pelo Brasil, sem falar de termos que conhecer a hierarquia destes tratados/convenções.

                  Este artigo o 3o. do NCC, é tão bonito quanto o artigo 7o. da CF em seu inciso IV, onde diz que o Salário Mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada a vinculação par qualquer fim.

                  Eu acho este artigo 7o. Inciso IV utópico um must, veja além de atender as suas necessidades vitais básicas, deve atender às de sua família, puxa com R$ 545,00 dá para fazer tudo isso e ainda sobra para comprar ações da Petrobrás, da Cia Vale, não. Lindo, lindo.

                  Bom, isto posto agora fica mais fácil para abordarmos LÓGICA.

                  O juiz que se depara com a situação do ilustre empresário bonzinho, sim, pois ele alega que se o Estado não faz a parte dele, deixa ele fazer e que ele não seja punido, e eu concordo, mas o Estado através do JUIZ que diz o Direito, não pode ficar à marge da Lei, e o fiscal do INSS está corretíssimo em descer-lhe a caneta, com o todo o peso que lhe convém, afinal se ele não fizer isto está como se fosse prevaricando, não?! Claro que sim.

                   Mas o juiz tem "n" formas de sair pela tangente para não penalizar o empresário bonzinho, por exemplo pode alegar se a defesa foi bem construída, que embora a norma diga isso, ou seja, para onerá-lo tributariamente, que O INTERESSE SOCIAL PREVALECE SOBRE O INTERESSE INDIVIDUAL.

                     Pronto LÓGICA Restabelecida, compreendeu? Não? Ah! Fala sério.

                    Resumindo, nem tudo tem que ter lógica, se você puder usar algum artifício que engane construa uma outra forma de compreender o sentido das coisas.

                     O que é falso pode ser verdadeiro, logo o que é verdadeiro pode ser falso, depende de como você vê a situção, de que ponto você esta partindo.

                      É ilógico dizer que 2 + 2 = não é 4, depende posso dizer que 2 + 2 = 22, não? Qual é o contexto que está inserido(a) a pergunta, se você for advogado(a), sabe do que estou falando, parta de uma premissa falsa e tudo que estará na sequencia estara errado, porém parecendo estar certo.

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