My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Você é Burro feito um Sapo?

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Não sei se já contaram essa história, e nem sei se isso é realmente verdade, mas desconfio que seja. Muito embora (crianças) se vocês matarem um sapo por conta disso, eu mesma vou até aí puxar a orelha de vocês!

De qualquer forma, se essa parábola não se aplica aos sapos, se aplica direitinho a muitos de nós, inclusive a muitos políticos, empresários, e pessoas influentes da nossa sociedade. Se aplica a muitos casais, e pessoas que vão morrendo dia após dia, toda a vez que fecham os olhos para as inevitáveis mudanças.

Reza a lenda que se você pegar um sapo em um brejo, com uma quantidade de água do local onde ele vive, e colocar em uma panela, em cima do fogão, o pobre sapo vai morrer cozido sem sequer se dar conta disso. Ficará lá, naquela água que conhece desde sempre, sem perceber que aos poucos a temperatura vai subindo, até cozinhá-lo inteiro. Ele fica olhando, parado, aquilo tudo lhe acontecer, parecendo não dar-se conta.

Agora:
Se você colocar um sapo em uma panela de água fervendo, ele tentará pular para fora da panela imediatamente.

De acordo com as explicações científicas, no primeiro caso, se colocar a panela no fogo e aumentar gradativamente a temperatura, acontecerá uma coisa bastante interessante. Quando a temperatura aumentar de 20 para 30 graus, o sapo não se mexerá. Na verdade dará sinais de que está gostando. Porém, à medida que a temperatura for aumentando gradativamente, o sapo ficará cada vez mais tonto, não será mais capaz de sair da panela, até ser escaldado.


Por quê?
 
Porque, nos sapos, o mecanismo interno que detecta as ameaças à sobrevivência é regulado para identificar mudanças súbitas do meio ambiente, mas não mudanças lentas e graduais.

E você, consegue se salvar das mudanças lentas ou graduais?

Muitas pessoas sobrevivem, não sem dor, a mudanças bruscas, grandes tragédias. Perdas irreparáveis. Elas se recompõem. Se reconstroem. Retomam a felicidade.

Outras, alimentam todos os dias relacionamentos que estão naufragando, se mantém em empregos medíocres, colecionam amizades fúteis. Morrem em vida. E não fazem nada para mudar isso.

Nas cidades, ocorre o mesmo. As pessoas queixam-se dos políticos. Reclamam dos empresários. Falam mal dos promotores de eventos.

E votam sempre nos mesmos políticos. Não abrem seu próprio negócio, apostando no empreendedorismo, não inovam em seus cargos no trabalho, não sugerem mudanças. Quanto aos eventos,  sequer promovem um chá para as amigas.

E assim... o desenvolvimento se arrasta. A indústria fica estagnada. Os grandes eventos não chegam nunca.

Você já reparou como algumas coisas nunca mudam em Guaporé? E que vão morrendo aos poucos, por falta de modernidade, inovação, ousadia? Já reparou como muitas coisas nasceram grandiosas e morreram medíocres?

Outras não. Há muitas iniciativas que se renovam a cada ano, evoluem, crescem, alcançam outras fronteiras, renascem.

Ufa! Graças a Deus, nem todos são sapos!

Mas há um brejo grande por aqui...

E eu mesma, sinceramente, já começo a coaxar!
As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.”

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