Pertinente a histórinha abaixo, senão vejamos:
Uma visão descomplicada do Direito
A Importância do Advogado
O ano é 2.209 D.C. – ou seja, daqui a duzentos anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais advogados, meu anjo.
– Advogados? Mas o que é isso? O que fazia um advogado?
O velho responde, então, que advogados eram homens e mulheres elegantes que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, lutavam pela justiça defendendo as pessoas e a sociedade.
– Eles defendiam as pessoas? Mas eles eram super-heróis?
– Sim. Mas eles não eram vistos assim. Seus próprios clientes muitas vezes não pagavam os seus honorários e ainda faziam piadas, dizendo que as cobras não picavam advogados por ética profissional.
– E como foi que eles desapareceram, vovô?
– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, pois todo super-herói tem que enfrentar um supervilão, não é? No caso, para derrotar os advogados esse supervilão se valeu da “União” de três poderes. Por isso chamamos esse supervilão de “União”.
Segundo o velho, por meio do primeiro poder, a União permitiu a criação de infinitos cursos de Direito no País inteiro, formando dezenas de milhares de profissionais a cada semestre, o que acabou com a qualidade do ensino e entupiu o mercado de bacharéis.
Com o segundo poder, a União criou leis que permitiam que as pessoas movessem processos judiciais sem a presença de um advogado, favorecendo a defesa de poderosos grupos econômicos e do Estado contra o cidadão leigo e ignorante. Por estarem acostumadas a ouvir piadas sobre como os advogados extorquiam seus clientes, as pessoas aplaudiram a iniciativa.
O terceiro poder foi mais cruel. Seus integrantes fixavam honorários irrisórios para os advogados, mesmo quando a lei estabelecia limite mínimo! Isso sem falar na compensação de honorários.
Mas o terceiro poder não durou muito tempo. Logo depois da criação do processo eletrônico, os computadores se tornaram tão poderosos que aprenderam a julgar os processos sozinhos. Foi o que se denominou de Justiça self-service. Das decisões não cabiam recursos, já que um computador sempre confirmava a decisão do outro, pois todos obedeciam à mesma lógica.
O primeiro poder, então, absorveu o segundo, com a criação das “medidas definitivas”, novo nome dado às “medidas provisórias” . Só quem poderia fazer alguma coisa eram os advogados, mas já era tarde demais. Estes estavam muito ocupados tentando sobreviver, dirigindo táxis e vendendo cosméticos. Sem advogados, a única forma de restaurar a democracia é por meio das armas.
– E é por isso que o mundo está acabando, meu netinho. Mas agora chega de assuntos tristes. Eu já contei por que as cobras não picam os advogados ?
Fonte: http://papolegal.wordpress.com/tag/importancia-do-advogado/
Texto meu (csl):
Teria sido a minha primeira profissão, se eu não conhecesse a profissão de Contador, a qual eu amo, e que me levou a conhecer a necessidade de estudar direito, e com certeza tornar-me um profissional mais capacitado para atender as necessidades dos meus clientes.
Em especial fazer com que eu seja uma pessoa melhor, pois quem conhece o direito conhece a Filosofia, e quem conhece a Filosofia aprende a refletir sobre as coisas da vida, do mundo, em especial sobre a razão da sua existência.
O texto da histórinha acima, reflete uma realidade. Certa vez ouvi dizer antes de ler o texto acima, que a profissão de advogado acabaria, a considerar que as pessoas se municiariam de informações e o advogado não teria tanto poder quanto ainda tem, ou seja, acham que o advogado sabe tudo, e isto não é uma realidade.
A formação de um profissional passa por várias fases, e estas fases/etapas levam a formatação de um ser que deveria estar preparado para exercer o seu ofício, embora saibamos que a propria historinha conta que a perpetuação das faculdades comerciais acaba por não permitir isto, entre outros fatores.
Impossível achar que esta profissão poderia acabar, pois por mais que você tenha conhecimento sobre direito, sobre determinada área, é muito diferente de saber concatenar as partes do direito que formam o todo.
Fácil explicar, imagine que ache que eu sei algo sobre direito criminal, se eu estudar somente direito penal, não será suficiente, sou obrigado a conhecer direito processual penal, direito civil, direito de família, e em especial DIREITO CONSTITUCIONAL, e assim vai, somente o entrelaçamento de todos estes conhecimentos permitirão que eu possa emitir um posicionamento sobre determinado assunto atrelado a área criminal.
Mais do que saber as áreas de direito citadas, terá que saber quais são as correntes sobre o assunto que você irá debater, ou seja, correntes para um entendimento "x", correntes para um entendimento "y", chamamos isto " O que os juristas pensam ", aqueles que tem credencial para formar opinião.
As vezes nos deparamos com uma corrente de poucos seguidores, sobre um assunto, porém poucos seguidores de muito peso, então, deverá ser sopesado, esta linha de entendimento, mesmo que a corrente da maioria vá em sentido inverso.
Esta capacidade de análise, o leigo não teria, salvo por vivência, como operador do Direito, mesmo a mera formação não daria talvez esta condição a ele.
Continuando no métier do Advogado, o mesmo deverá saber quem julgará o seu caso, como se posiciona o juiz da comarca do interior do Paraná (exemplo de suposto Estado que o advogado esteja atuando), onde ele esta aforando o seu processo, ele é um juiz substituto ou é um titular (não tenha dúvida isto poderá fazer a diferença na sentença), como se posiciona o TJ do Paraná, seus membros, são conservadores ou arrojados, modernos, como se posiciona se o assunto for Federal o TRF, seus membros os Ilustres Desembargadores, àquele que será o relator assumiu agora o seu cargo, ou é alguém que já esta naquela cadeira há muito tempo, enfim da mesma forma para o TST (se o assunto for trabalhista) e STM (se o assunto for Militar), STJ e para o STF.
Costumo ouvir sobre profissões regra geral, que o mercado esta saturado, saturado de engenheiros, de advogados, de médicos, não ouço falar isto já faz algum tempo da minha profissão, que vem tendo um reconhecimento absurdo por parte da sociedade, isto motivado pela padronização da contabilidade mundial, seja no setor público ou privado.
Mas a questão é que existe espaço, e sempre existirá para aquele profissional que não desejar ser apenas mais um advogado, mais um engenheiro, mais um contador, e sim desejar ser o melhor advogado, o melhor contador, o melhor engenheiro, e sem ele querer ser " clínico geral ", ou seja, deverá especializar-se em alguma área, e se tornar o melhor daquela área, no sentido de que ele não precise buscar o cliente, e que os clientes o disputem, mesmo ele cobrano o honorário mais absurdo que possa parecer, pois a grande diferença, será que ele não acha nada, ele sabe, tem know how, tem a solução para o seu problema, e isto é o que importa, como diz um cliente meu, o que importa é o RESULTADO.
Bom, é isso, poucas palavras mas registrada data tão importante como esta.
Eu não poderia finalizar este post, sem uma frase do Ilustre Rui Barbosa, senão vejamos:
"A miopia intelectual é a mais constante geradora do egoísmo."