My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vivemos em uma Matrix mesmo, em um mundo de faz de conta, a exemplo das crises financeiras das supostas potências Mundiais. Espirra-se lá fora, sente-se aqui e dói

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                   Ontem li uma notícia interessante, a APPLE passou em termos de valores a empresa americana que mais valia no mercado, ou seja, agora a APPLE vale US$ 338 bilhões, contra US$ 337 bilhões da Exxon Mobil, não é legal esta notícia? Eu acho ótimo, o Steve Jobs com aquele jeito de Nerd, deve assistir as notícias de crise mundial e achar graça.

                  Abri este post assim, para dar um tom de ar positivo, não é show! Ou seja, nem tudo esta perdido, desde que você saiba o que esta fazendo.

                  Como Contador, e ávido por compreender para que serve o curso de economia, fico perplexo como são realizados os ajustes para colocar a carroagem nos trilhos em termos das chamadas crises, lembra-me as marretadas contábeis que que somente os afeitos ao ofício sabem do que eu estou falando, se é para ser R$ 200,00 e está R$ 198,00 debita-se ou credita-se R$ 2,00 na conta que precisa para atingir os R$ 200,00 e a contra-partida aloca-se em uma conta chamada diversos, sabe, algo assim.

                  Bom, pouco provável que não dará algo errado merda em futuro não muito distante, quero falar aqui de crises mundiais, mas dá para ver o que comento aqui pertinho de nós e bem recente, haja vista as maquiagens contábeis do Banco Santos, Banco Banestado, Banco Panamericano, sem falar de empresas já não tão pertinho, como Tyco, Worldcom, Enron. Não há dúvida, que vai dar algo errado MERDA.

                  Executando o meu ofício, contabilizávamos obedecendo um dos princípios contábeis a Correção Monetária de Balanço, reflexo da tal inflação, de repente em 1.995 deixou de existir. Collor o Ilustre caçador de Marajás, com sua super assessora, uma economista de renome e sua super equipe em 1.992 por decreto determinaram que a inflação que era de 86% ao mês, fosse reduzida a algo palatável, e não é que foi! Por decreto, afinal manda quem pode, obedece quem tem juízo.

                    Quando isto aconteceu, foi a primeira vez que tive a percepção que o curso de econômia era balizado por uma teoria, que ao sabor dos interesses da política economica local poderia mudar, a elasticidade que tem a economia com o peso da caneta do poder executivo e legislativo é absurda.

                     Bem, me coloquei aqui hoje para falar sobre a crise econômica dos Estados Unidos, ontem em um jornal de categoria na área economica (Jornal Valor Econômico, ah! como eu amava a Gazeta Mercantil), e em várias mídias na Internet, era possível ler que em razão da crise americana, a Petrobrás e a Vale, as duas juntas haviam perdido 42 bilhões de reais, pode isso? Pois é. A bolsa cai na NYSE e reflete aqui, o valor dos papéis são assim, abre-se a bolsa com uma pontuação x, no meio da tarde pode cair muito, dependendo dos acontecimentos políticos e da economia mundial, assustando todo mundo (todo mundo que entendende deste negócio desta porra), e no final da tarde de repente volta tudo ao normal, e neste interim, incautos, desconhecedores de como funciona o mercado perdem dinheiro, e espertos ficam ricos da noite para o dia, basta saber jogar.


                   Vamos analisar brevemente este gráfico, acreditem postado por Axl Rose, do Guns N´Roses no seu facebook, rapaz preocupado com a economia do seu País atualmente, senão vejamos:




Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/axl-rose-faz-piada-com-divida-externa-americana-e-elogia-o-brasil
                     
                       1. Crise da Ásia

                       2. Crise da Rússia

                       3. Crise da Argentina





                       4. Crise nos EUA (2008)

                           O tal do subprime:

Vídeo auto-explicativo para qualquer leigo compreender  o subprime






                Em outras palavras:

  1. Os banco emitem hipotecas e as vendem aos bancos de investimento. Os bancos de investimento consolidam  as hipotecas em ações, e as vendem a investidores.
  2. Para proteger os investidores contra os atrasos de pagamento, a A.I.G. vendeu seguros para essas ações. A A.I.G. teve que pôr à parte garantias com as quais pagaria os investidores, se necessário.
  3. Os contratos rezavam que, se a cotação creditícia da A.I.G. fosse rebaixada, ela teria que apresentar garantias adicionais.
  4. Na segunda-feira, as agências de cotação creditícia, preocupadas com a queda de valor do portfólio de investimentos da própria A.I.G., rebaixaram sua cotação creditícia. A empresa foi forçada a apresentar garantias adicionais.
  5. Se a A.I.G. não o fizesse, as ações dos investidores ficariam em risco, levando talvez a perdas no mundo inteiro.

                          


                       5. Crise na Grécia







A crise financeira da Grécia pode ter profundas implicações para outros países europeus e para a economia mundial.


Num momento de protestos em Atenas contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, o premiê George Papandreou tenta se manter no cargo, após anunciar mudanças no seu gabinete.


O premiê tenta também aprovar novas medidas de contenção de gastos necessárias para que a União Europeia e o FMI continuem efetuando os pagamentos do pacote de resgate que prometeram à Grécia.


A próxima parcela de 12 bilhões de euros (cerca de R$ 27 bilhões) do pacote quase certamente será paga, o que deve sustentar o governo grego por mais algumas semanas.
É provável que um segundo pacote seja discutido por ministros das Finanças do bloco europeu neste domingo, mas ainda não está claro quais serão os termos do novo acordo.


Por que a Grécia já precisa de um segundo pacote de resgate?


O pacote original foi aprovado há pouco mais de um ano, em maio de 2010.


A razão para o resgate é que o país estava tendo dificuldades em obter dinheiro emprestado no mercado para quitar suas dívidas. Por isso recorreu à União Europeia e ao FMI.


A ideia era dar à Grécia tempo para sanear sua economia, o que reduziria os custos para que o país obtivesse dinheiro no mercado.


Mas isso não ocorreu até agora. Pelo contrário: a agência de classificação de risco S&P recentemente deu à Grécia a pior nota de risco do mundo (dentre os países monitorados pela agência).


Assim, o país continua tendo diversas dívidas a serem quitadas, mas não é capaz de obter dinheiro comercialmente para refinanciá-las.


Por que a Grécia está nessa situação?


A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.


Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.


Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos - deixando o país totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008.


O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida.


O que a Grécia está fazendo para reverter a crise?


A Grécia apresentou planos para cortar seu deficit de maneira escalonada.
Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou em maio um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.


O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.


Pretende também aumentar a idade para a aposentadoria, em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.


A população reagiu com protestos, alguns deles violentos.


Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.


Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como "antipopulares" e "bárbaras".


Por que a Grécia não declara moratória de suas dívidas?


Se o país não fosse membro da zona do euro, talvez fosse tentador declarar a moratória, o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida.


No caso da Grécia, isso traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar calotes.


Uma moratória grega, além de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia.
Se Irlanda e Portugal seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu.


Por isso, enquanto a Europa conseguir bancar a ajuda aos países com problemas e evitar seu calote, é provável que continue fazendo isso.


Então por que os países europeus não concordam logo com um novo pacote de resgate?


O problema é que o governo alemão quer que os bancos compartilhem as agruras de um segundo resgate.


Isso significaria que, em vez de a Grécia tomar dinheiro emprestado da UE para pagar dívidas de vencimento imediato, os bancos teriam de concordar em renegociar essas dívidas, provavelmente em termos mais favoráveis aos gregos.


O governo francês e o Banco Central Europeu advertiram que tal reestruturação da dívida seria considerada por muitos como uma moratória, o que, por sua vez, continuaria dificultando que a Grécia voltasse a tomar empréstimos comercialmente.


Mas governos europeus talvez estejam sendo influenciados pela quantidade de dinheiro que seus próprios bancos já emprestaram aos gregos.


A agência de classificação de risco Moody's já declarou que pode rebaixar a nota dos três maiores bancos da França por causa de sua vulnerabilidade à dívida grega.


A crise na Grécia pode se espalhar?


Se a Grécia promover um calote, os problemas podem se espalhar para a Irlanda e Portugal.


Mesmo sem uma moratória, ainda pode haver dificuldades, já que os pacotes de resgate oferecidos a esses dois países foram estruturados para ajudar Lisboa e Dublin até que seus governos fossem novamente capazes de obter dinheiro no mercado - como no caso de Atenas.


Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho.


O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.


A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão.

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Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+internacional,entenda-a-crise-na-grecia-e-suas-implicacoes,71997,0.htm

Economistas recomendam calote à argentina para crise grega

Economistas da Argentina, país que viveu uma crise crônica em 2001, estão recomendando à Grécia que adote o modelo de Buenos Aires e declare um default (calote) da dívida do país para evitar o "caos social".

Em dezembro de 2001, o governo argentino decidiu suspender pagamento de uma dívida de US$ 132 bilhões - o maior calote da história - e permitiram a flutuação de sua moeda, o peso, que até então estava atrelado ao dólar.

A Argentina amargou uma retração de 11% em 2002, mas a partir daí sua economia entrou em rota acelerada de recuperação.

O endividamento da Grécia já atingiu quase 150% do PIB (Produto Interno Bruto). O país deve aprovar, nesta semana, mais cortes de gastos e aumento nos impostos enquanto negocia um segundo pacote de ajuda, que pode chegar a 120 bilhões de euros (cerca de R$ 271,4 bilhões), com a União Europeia.

O economista argentino Orlando Ferreres, da consultoria Ferreres e Associados, disse à BBC Brasil que "a dívida grega deveria ser reestruturada com um desconto similar ao da Argentina, que a leve para 60% do seu PIB, nível que jamais deveria ter passado, segundo as normas da União Europeia".

O ex-presidente do Banco Central da Argentina, Alfonso Prat-Gay, defendeu que os "credores paguem um preço" e, como ocorreu na Argentina, "a dívida grega seja aliviada". Assim como Ferreres, ele defende que a Grécia se organize para evitar um "default traumático".

A Argentina ofereceu aos credores um pacote de reestruturação da dívida em que estes tiveram que amargar uma perda de entre 70% e 75% do valor investido.

Hoje deputado federal, Prat-Gay recomenda ao governo grego emitir novos títulos públicos substituindo os atuais, deixando claro que só pagará em cinco anos, para que a Grécia "coloque sua economia em ordem". "O desconto (para pagamento da dívida) seria maior do que o que conseguiu a Argentina. Se evitaria um caos social", afirma Prat-Gay.

                           Segundo os economistas, após a acomodação a Grécia poderia voltar a crescer – como ocorreu com a Argentina a partir de 2003, com taxas de expansão de 9% anuais, favorecida pelo crescimento internacional.
Fracasso
                            O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, criticou as medidas adotadas pelo FMI em relação à Grécia. Ele também defende um default organizado.

                            No seu site, Lavagna lembra que a Argentina enfrentou a pior crise da sua história após uma longa recessão, que derrubou o então presidente Fernando de la Rua. "Houve caos nas ruas, mais de trinta mortos e um default (calote) desorganizado, um grande vazio político (quatro presidentes em poucos dias), uma desvalorização (em janeiro de 2002) que gerou inflação", afirmou Lavagna.

                            O PIB argentino despencou 20% e o desemprego e a pobreza bateram recordes, recordou. Para ele, "os governantes argentinos e o FMI fracassaram" e agora estão tentando impor "aos gregos" a mesma receita que fracassou na Argentina – a de ajustes. "Na Grécia, é possível uma reestruturação organizada da dívida atual", disse.
Crítica
                             As comparações entre os dois países têm sido quase diárias. Na sexta-feira, o editor geral do jornal Clarin, Ricardo Kirschbaum, apontou ressalvas para a ideia de que a Grécia seguisse a fórmula argentina, defendida em artigo do Premio Nobel de economia, Paul Krugman, em texto no New York Times.

                            Segundo Kirschbaum, depois do "desastre" a Argentina encontrou um caminho que "estimulou a recuperação da economia, empurrada por uma nova situação internacional e o preço excepcional das matérias primas", como a soja e a carne.

                           Mas ele destacou que a Grécia não é a Argentina, porque está na zona do euro e conta com respaldo financeiro da União Europeia para sair da atual situação.
Já o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social da Argentina (IDESA), criticou o "calote à la Argentina".

                          Por meio de um comunicado, o IDESA lembrou que salários e aposentadorias despencaram mais de 30%, depois do default e da desvalorização do peso. O instituto diz que "seria um exagero esperar que o default seja transformado imediatamente em recuperação econômica".
Diferenças
                            A economista Marina Dal Poggetto, da consultoria Bein y Asociados, e o economista Abel Viglione, da FIEL consultores, disseram à BBC Brasil que a diferença básica entre a Grécia de 2011 e a Argentina de 2001 é que a Grécia "tem crédito" da União Europeia e a Argentina não tinha a quem recorrer.
                          Marina disse que o Fundo decidiu não socorrer a Argentina, os capitais deixaram o país por falta de confiança e a sangria acabou no default "desorganizado" e "traumático".

                         Para ela, a Grécia de hoje e a Argentina de então têm o mesmo problema: contas para pagar além do que o caixa permite. Apesar de "Grécia contar com ajuda externa para sair do sufoco", Marina diz que os gregos estão numa "armadilha ainda pior".

                         Antes de cair no default, a Argentina tinha sua moeda atrelada ao dólar, o que permitiu ao país desvalorizar o peso, diminuindo a pressão sobre a economia. Já a Grécia faz parte da zona do euro, o que deixa o país sem margem de manobra para medidas de política monetária, que só podem ser tomadas pelo Banco Central Europeu.

Fonte: http://www.oriobranco.net/mundo/15552-economistas-recomendam-calote-a-argentina-para-crise-grega.html




                       6. Crise na França

                       7. Crise nos EUA (2011)




                            Quanto mesmo o Congresso americano disponibilizou para ajudar empresas como GM (General Motors), AIG, entre outras, com o propósito de socorrê-las, no sentido de não gerar um problema social àquela época?




Suntuoso a estrutura da AIG, não?! E a chamada da logomarca, onde diz " A Força para estar lá", estar lá onde? Para onde ela desejava ir?

                            Para a AIG, foi apenas US$ 180 bilhões.

Mais 1 trilhão de dólares

Governo americano apresenta o seu antídoto para anular o veneno que contamina o sistema financeiro

                          O governo dos Estados Unidos anunciou, na semana passada, sua disposição de despejar na economia ainda mais dinheiro público. Timothy Geithner, secretário do Tesouro, detalhou o seu plano de saneamento do sistema financeiro americano e informou que será usado até 1 trilhão de dólares, bancados pelos contribuintes, para extrair os ativos podres que contaminam os balanços financeiros dos bancos e os impossibilitam de exercer a sua atividade básica, que é emprestar dinheiro e dinamizar a atividade econômica. A esperança é que finalmente se consiga dar um fim aos derivativos tóxicos que ainda impedem as finanças dos Estados Unidos de retornar aos trilhos. Pela reação dos investidores, há chances reais de o programa representar o início do fim da crise: as bolsas encerraram a semana em alta, e boa parte das ações já acumula ganhos neste ano. Economistas do mundo acadêmico, no entanto, ainda continuam céticos e acreditam que há uma série de mazelas que precisam ser sanadas antes que a economia se recupere plenamente.


                          O fato de um resgate no montante de 1 trilhão de dólares não ser, talvez, suficiente para recuperar o sistema financeiro dá a dimensão do tamanho do enrosco dos americanos. Essa montanha de dinheiro é similar, por exemplo, ao total gasto pelos Estados Unidos nas guerras da Coreia e do Vietnã, com os valores já corrigidos pela inflação. Para distribuir essa quantia em cédulas, seriam necessários 10 bilhões de notas de 100 dólares, com um peso total de 10 000 toneladas. Mas esse novo trilhão é apenas mais um somado a outros tantos já despejados desde o fim de 2007, depois do estouro da bolha financeira. No total, a operação anticrise do governo americano já atinge 10 trilhões de dólares, na forma de injeção de capital nos bancos, resgate de empresas falidas, garantias e projetos de investimento em infraestrutura. Nas próximas semanas, quando o antídoto para o veneno dos bancos começar a ser aplicado, será possível saber se a medicação bastará ou se haverá a necessidade de um tratamento ainda mais extremo.


CUSTO POLÍTICO
Geithner (à esq.) e o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke (ao centro), no Congresso: explicações para os 180 bilhões de dólares usados para salvar a AIG

                          O novo pacote de saneamento financeiro foi desenhado para estimular os investidores privados a comprar os ativos problemáticos dos bancos – em geral, toda uma papelada emitida tendo como lastro títulos hipotecários que agora viraram pó. O governo entrará com altos subsídios e dará garantias aos compradores, sem o que ninguém estaria disposto a participar desse negócio. O Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), ou órgão federal de seguro aos depósitos, vai leiloar carteiras que contenham esses ativos considerados tóxicos. Ganhará quem fizer as maiores ofertas. O vencedor de cada leilão entrará num fundo de investimento público-privado, em parceira com o Tesouro. A gestão da carteira, contudo, será feita pelo setor privado, sob a supervisão do FDIC. Se tudo der certo, no futuro os investidores e o Tesouro vão recuperar, com ganhos, o total investido hoje. Mas há, obviamente, o risco substancial de as aplicações virarem grandes micos.


                               Para o estrategista-chefe do Banco WestLB, Roberto Padovani, o pacote é "o melhor que poderia ter sido feito dadas as atuais restrições dos Estados Unidos". Segundo Padovani, a medida afasta a ideia de nacionalizar o sistema financeiro, o que seria muito complicado, custoso e ineficiente. "E também acalma um pouco o clima político, pois é mesmo difícil explicar à população a necessidade de usar recursos públicos para ajudar um banco." O economista-chefe da consultoria MB Associados, Sérgio Vale, também apoia a participação privada, mas alerta para um risco ligado à execução do pacote. "De forma geral, a estratégia está na direção certa. Só temo pela dificuldade de colocar o programa em pé e fazê-lo funcionar quanto antes. Do jeito que foi montado, pode ser que demore a surtir efeito", afirmou Vale. Professores ame-ricanos ouvidos pelo correspondente de VEJA em Nova York, André Petry, também mostraram descrença com a eficiência do plano. Na avaliação do economista de Harvard Bruce Scott, por exemplo, ainda há dois desafios essenciais: "O primeiro é o contínuo achatamento dos preços do mercado imobiliário, o que segue piorando o balanço dos bancos, expondo-os a ativos crescentemente tóxicos. O segundo problema é a alavancagem excessiva do sistema financeiro, praticamente o triplo do que se verificava até 1980".


FÁBRICA DE DINHEIRO
                        O governo dos Estados Unidos ampliou a emissão de moeda para combater a recessão

                           Ainda que nos Estados Unidos os valores sejam mais expressivos, outros países também tiveram de abrir seus cofres para combater a crise. A ação conjunta das maiores economias do mundo já atinge, ao menos, 12 trilhões de dólares. Parece uma quantidade absurda de dinheiro, mas significa um quarto da riqueza que evaporou com o estouro da bolha. Um estudo do economista Claudio Loser para o Banco Asiático de Desenvolvimento estimou em 50 trilhões de dólares o tamanho da desvalorização dos ativos financeiros. A ação dos governos tem o objetivo justamente de compensar, ao menos em parte, o desaparecimento dessa riqueza. Do contrário, a contração na atividade econômica global seria ainda mais severa. Trata-se, portanto, de uma maneira de atenuar o doloroso processo de ajuste pelo qual o mundo terá de passar por causa de três décadas de excessos.

                              O ponto inicial desse porre financeiro sem precedentes pode ser estabelecido no dia 15 de agosto de 1971, quando o presidente americano Richard Nixon decidiu, unilateralmente, que não mais seguiria as regras do padrão-ouro estabelecidas na Conferência de Bretton Woods (1944). Surgia ali a moeda fiduciária, sem valor intrínseco, baseada apenas na confiança depositada nela. Foi o primeiro passo da dissociação entre a economia real e o planeta finanças (veja o quadro). Para o filósofo Roberto Romano, da Unicamp, o mundo viu acontecer algo alertado pelos pensadores desde a Grécia Antiga: a irracionalidade e os excessos que derivam de uma relação distorcida com o dinheiro, contaminada pelas paixões humanas. Segundo o professor, quando isso acontece, o conselho da filosofia é que se invoque rapidamente a razão para controlar os exageros: "Platão afirma que o relacionamento da alma com as paixões tem de ser despótico". Se a história serve de alento, bolhas sempre são seguidas de pânicos financeiros e crise, mas cedo ou tarde o mundo das finanças recobra sua racionalidade.

Fonte: http://veja.abril.com.br/010409/p_066.shtml


                           US$ 20 bilhões para a GM (General Motors)


                           A General Motors, que já foi um dos símbolos de pujança da economia americana, viu-se, na semana passada, em meio a um impasse do qual dependia sua sobrevivência. Atolada na maior crise de sua história, a companhia precisava fechar um acordo com os detentores de títulos de sua dívida, a quem deve 27 bilhões de dólares – a metade do total –, para dar início a um inevitável processo de concordata. O plano é dividir a empresa entre uma "Velha GM", que ficará com fábricas deficitárias, contratos e outros passivos, para ser futuramente vendida, e uma "Nova GM", que permanecerá com as plantas, marcas e concessionárias mais lucrativas. A primeira tentativa de negociação da montadora com seus credores era justamente trocar a dívida por 10% dos ativos dessa "Nova GM" – mas a proposta foi recusada. Diante disso, o alto escalão da empresa subiu a oferta. Além do que havia oferecido, deu aos credores prioridade na compra de mais 15% da companhia já reestruturada. Isso com a promessa de cobrar pelas ações preço inferior ao valor de mercado. A única condição imposta pela GM era que não se colocasse nenhum obstáculo no processo de recuperação judicial. Dessa vez, a proposta teve boa acolhida. A montadora e o Tesouro americano, que já injetou 20 bilhões de dólares na GM, esperavam ouvir o o.k. final dos credores no sábado.




                           A "Nova GM" deve surgir em até noventa dias – com o governo americano como o maior acionista, com 72,5% das ações. Espera-se que o sindicato dos funcionários do setor fique com outros 17,5% e os detentores de títulos da dívida, com aqueles 10%. A estatização da GM foi a única solução encontrada para salvar a empresa. "Deixá-la quebrar aprofundaria a crise no setor e milhares de pessoas perderiam o emprego", diz Tereza Fernandez, da consultoria MB Associados. Ainda na semana passada, o governo alemão, a fabricante de autopeças canadense Magna e a GM chegaram a um acordo para a venda da subsidiária europeia da empresa Opel. Não chega a resolver a situação da montadora. Para se ter uma ideia, seu atual valor de mercado, 457 milhões de dólares, equivale a apenas 0,4% do da Toyota, hoje a maior fabricante de carros do mundo. Nada que faça lembrar os bons tempos em que a GM era uma das "Três Grandes de Detroit".




                            Quanto mesmo o Congresso americano disponibilizou para a Invasão do Iraque, para derrubar Sadam Hussein?

                            Quanto mesmo o Congresso americano disponibilizou para a Invasão do Afeganistão, na busca desenfreado para caçar Osama Bin Laden?
                   



Guerra ao terror já custou mais de 1,15 trilhão de dólares

Desde o atentado de 11 de setembro, mais de 6 mil soldados americanos foram mortos em conflitos no Iraque e no Afeganistão


Soldado americano em ação no Iraque: desde a invasão, EUA gastaram 784 bilhões de dólares (AFP)

A execução do terrorista Osama bin Laden, responsável pelo ataque que derrubou o World Trade Center em 2001, pôs fim a uma caçada que durou dez anos. Desde o atentado que matou cerca de 3 mil pessoas em Nova Iorque, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos gastaram 1,15 trilhão de dólares na guerra ao terror.


O Afeganistão foi o primeiro invadido pelas tropas de George W. Bush, menos de um mês depois do atentado de 11 de setembro. Durante os dez anos que separam a invasão do país da morte do terrorista mais procurado do mundo, os Estados Unidos desembolsaram 321 bilhões de dólares – cerca de 2,6 bilhões por mês.


A guerra contra o Iraque custou ainda mais aos cofres americanos. Até junho do ano passado, os Estados Unidos gastaram 784 bilhões de dólares na ação. Os soldados americanos chegaram ao Iraque em 2003 sob o pretexto de buscar armas de destruição em massa. Então presidente americano, Bush iniciou uma caça ao ditador iraquiano Saddam Hussein, capturado, julgado e condenado à morte anos depois.


Baixas – Uma década de guerras custou a morte de pelo menos 6 mil soldados americanos e deixou mais de 30 mil feridos. Mais de dois milhões de homens participaram dos conflitos.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/guerra-ao-terror-ja-custou-mais-de-us-1-trilhao


Fonte: http://blog.educacional.com.br/lucygeografia/2011/08/07/resumo-para-voce-entender-melhor-a-crise-da-divida-dos-estados-unidos/


O mundo todo tem acompanhado o grande impasse acerca da economia estadunidense (EUA) diante da crise da dívida pública do país.


A preocupação é geral, porque o que está em jogo não é apenas uma questão de economia nacional, mas sim mundial.


Afinal, a dívida da maior economia do mundo a expõe ao risco de perder a sua credibilidade de boa pagadora e mais próximo de vingar o calote, o primeiro da história dos EUA.


A origem do seu endividamento remonta as despesas com financiamentos de guerras e ações militares, bem como as operações norte-americanas no Afeganistão e os efeitos da crise financeira de 2008 (imobiliária e bancária).


Como sabemos, em tempo de recessão, para estimular o crescimento da economia, o país necessita de mais dinheiro. Em virtude disso e no caso específico dos EUA, o país emitiu mais papéis para ter dinheiro a fim de evitar a falência de empresas e bancos, promoveu isenção e reduziu alguns impostos, pagou benefícios sociais como seguro-desemprego diante do aumento das demissões e dos cortes de pessoal.


Estas medidas acabaram endividando não só os EUA, como também outros países, como a Grécia, Irlanda e Itália, os quais se encontram também em crise econômica.


Pois bem, até 3ª feira que vem, dia 02 de agosto, o presidente Barack Obama e o Congresso precisam chegar a um acordo consensual, capaz elevar o teto da dívida pública do país e outras medidas a fim de se evitar o risco de calote e agravar os impactos - já existentes - na economia mundial por conta da fragilidade econômica e financeira por qual o país perpassa.


Desde o mês de maio do ano em curso, a dívida pública do país alcançou o limite máximo estabelecido por lei, isto é, chegou a ordem de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões). Este é o limite máximo da dívida pública dos EUA aprovado e estabelecido pelo Congresso americano em 1917.


Em maio, o Secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, anunciou medidas provisórias a fim de evitar o aumento da dívida, como – por exemplo - a suspensão de investimentos em fundos de pensão.


Na atual conjuntura e diante dos riscos eminentes, a solução seria elevar o teto da dívida (cogita-se na ordem de US$ 16 trilhões) e o se prazo a fim de que o país possa adquirir mais empréstimos e abater parte da sua dívida pública.


No entanto, o prazo para a votação está chegando, próxima terça-feira (02/08), e o mundo vem acompanhando o desenrolar das negociações internas de forma apreensiva.


Esse tipo de renegociação é comum no Congresso americano, segundo fontes de pesquisa, inclusive com ocorrências periódicas desde a data em que foi estabelecido o limite legal para o endividamento do país (1917).


No entanto, a atual rodada de negociação acerca do teto da dívida federal do país enfrenta um grande impasse, que se configura mais político que econômico.


O problema maior é a falta de consenso - no Congresso - por parte dos líderes dos partidos democrático (o mesmo do presidente dos EUA) e republicano (partido da oposição ao governo atual) na renegociação da dívida e adoção de outras medidas.
O presidente Barack Obama e os democratas apoiam um prazo mais longo para o pagamento da dívida pública mais a implantação de outras medidas, como alguns cortes nas despesas e o aumento da arrecadação de impostos sobre à população rica. Por sua vez, os republicanos defendem que a elevação da dívida pública - sob um acordo de curto prazo - esteja condicionada a cortes no orçamento americano, sobretudo, a na esfera social (políticas públicas assistencialistas que atendem às camadas mais pobres da população).
Daí, muitos especialistas afirmarem que a crise está vinculada mais à política do que à própria economia, pois o maior empecilho é a falta de consenso no pacote de medidas e, também, no prazo de cumprimento da dívida.


De acordo com o Jornal do Brasil, diante da atual crise da dívida dos EUA, tanto a economia americana quanto a economia mundial se encontram nas mãos destes dois partidos políticos, os quais divergem em seus interesses e têm propostas distintas.


Segundo o professor de Economia (PUC/SP), Antonio Carlos dos Santos, “A economia ainda não apresenta uma recuperação sólida, então cortar gastos não é bom. Aumentar a arrecadação de imposto é uma boa ideia porque quem vai pagar é o pessoal de alta renda. Tanto do ponto econômico quanto social, isso faz todo o sentido. Os democratas estão defendendo o sistema de bem-estar social e os republicanos estão tentando destruir o Welfare State dos EUA. É isso que está em jogo”.

Dizer que o problema da dívida pública dos EUA não é nosso é relativo, pois realmente este não é, mas nos afeta diretamente e irá nos afetar mais ainda, inclusive, a outros países se não houver um consenso durante a votação no Congresso americano na próxima 3ª feira.

Se não houver um acordo e a crise não tiver solução viável, a economia globalizada enfrentará um verdadeiro caos. Não esqueçamos que o euro se encontra fragilizado mediante a crise na União Europeia e o dólar ainda é uma moeda de referência no mercado, ditando a base de todas as negociações e acordos de acordo com o preço do dólar. E se este continuar em queda, sua desvalorização afetará os mercados, as trocas comerciais (exportações e importações), a produção industrial, entre outros aspectos.

Só para se ter uma ideia, entre os países que mais aplicou em títulos do governo norte-americano, temos a China, em primeiro e, o Brasil, em segundo lugar. Além disso, o nosso país figura entre os maiores credores dos EUA.




Dá para dizer que não temos nada a ver com este problema estadunidense? E a economia mundial?

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