My Way - Mars - Gun's... Canções que tocam a minha ALMA (seleção csl)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sacrifício Hercúleo x Leveza

OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES



                                   Usar a expressão sacrifício hercúleo, é por demais pertinente, quando assim a situação o exige, mas que situação exige?

                                   Não suportar a ausência de outrem, quando se lhe quer bem, tão bem, que se quer junto, tão junto que não se quer desgrudar.

                                   Explícita esta a expressão efetivamente adequada a situação apresentada.

                                   Verdade é que diariamente fazemos sacrifícios hercúleos, haja visto o post já veiculado aqui, que trata sobre paciência, uma vez que compreender o outro é importante, mas não é possivel certas vezes se não houver o tal sacrifício, pois sacrifício por sí só, já é algo pesado, é que no caso de Hércules, era muito mais.


.                                   Por outro lado existe a questão de levarmos a vida tão a sério, não estou dizendo com isto que temos que ser irresponsáveis, é óbvio que não, mas também tudo pode ser mais leve, acreditem, então tirem este peso das costas de vocês. (csl)



Quanto mais estudo, mais percebo que temos que levar as coisas de forma mais leve.


Seja mais leve então.


... Um pouquinho sobre Hércules

Texto de outrem:

                            Os doze trabalhos de Hércules (em grego: Άθλοι του Ηρακλή, "Trabalhos de Hércules") são uma série de episódios arcaicos ligados entre si por uma narrativa contínua, relativa a uma penitência que teria sido cumprida por um dos maiores heróis gregos, Héracles, mais conhecido em português pela romanização Hércules. Os antigos gregos atribuíam o estabelecimento de um ciclo fixo de doze trabalhos a um poema épico, a Heracleia, já perdido, escrito por Peisândro de Rodes, e que dataria de 600 a.C..[1][Nota 1]


Da maneira em que são conhecidos atualmente, os trabalhos de Hércules não são contados num único lugar; foram reunidos a partir de fontes diferentes. De acordo com os mitólogos Carl A. P. Ruck e Blaise Daniel Staples,[2] não há uma maneira específica de interpretar os trabalhos; pode-se inferir apenas que seis deles se passam no Peloponeso, e culminaram com a rededicação de Olímpia. Outras seis levaram o herói até terras mais distantes, quase sempre lugares relacionados à deusa Hera, além de entradas para o Hades, o mundo inferior, habitado pelos mortos.[2] Todos os trabalhos seguiam o mesmo modelo: Hércules era enviado para matar, subjugar ou buscar uma planta ou animal mágico para Euristeu, representante de Hera.


Uma célebre descrição dos trabalhos na arte grega se encontra nas métopes do Templo de Zeus em Olímpia, que data do século V a.C..


Narrativa de fundo

Zeus, o rei dos deuses olímpicos, que havia engravidado sua amante, Alcmene, proclamou que o próximo filho a nascer da casa de Perseu seria coroado rei de Micenas[3]. Hera, sua esposa, ao descobrir o fato, fez com que Euristeu nascesse prematuro de sete meses, antes do filho de Alcmene, Hércules[3]. Zeus enfureceu-se ao saber do que ela havia feito, porém nada pode fazer; sua proclamação continuou em vigor.


Mais tarde, já adulto, Hércules assassinou sua esposa, Mégara, filha de Creonte[Nota 2], e seus três filhos, num acesso de loucura provocado por Hera[4]. Quando se deu conta do que havia feito, o herói se isolou, fugindo para o campo e vivendo sozinho. Foi encontrado por seu primo Teseu, e foi convencido a visitar o oráculo em Delfos, para recuperar sua honra. O oráculo o contou que, como penitência, Hércules deveria executar uma série de dez tarefas[Nota 3], ou trabalhos, e servir doze anos a Euristeu, e ao final dos trabalhos ele se tornaria imortal[4]. Euristeu era o homem que ele mais odiava, por haver herdado o seu direito de nascença. Foi a pitonisa quem primeiro chamou o heroi de Héracles, até então ele era conhecido pelo nome de Alcides[4].

 Os trabalhos




Em seus trabalhos, Hércules tinha frequentemente a companhia de um jovem companheiro (um eromenos) - de acordo com Licímnio e outros autores antigos - como por exemplo Iolau, seu sobrinho. Embora ele devesse inicialmente realizar apenas dez trabalhos, este auxílio fez com que ele tivesse de realizar dois a mais, já que Euristeu não contou o trabalho da Hidra, porque Iolau o havia ajudado, ou os estábulos de Aúgias, pelo qual recebeu pagamento pelo trabalho, e que foi realizado pelas águas de um rio.




"Hércules e a Hidra de Lerna", de Antonio Pollaiuolo.

A ordem tradicionalmente aceita, encontrada em Pseudo-Apolodoro[5] é:


1. No Peloponeso, estrangulou o Leão de Neméia - filho dos monstros Ortro e Equidna - que devastava a região e que os habitantes do local não conseguiam matar. Na segunda tentativa de matá-lo, tendo a primeira sido infrutífera, estrangulou-o, após com ele lutar. Acabada a luta arrancou a pele do animal com as suas próprias mãos e passou a utilizá-la como peça do vestuário. A criatura converteu-se na constelação de leão.


2. Matou a Hidra de Lerna, filha monstruosa de duas criaturas grotescas, a Equidna e Tifão. Era uma serpente com corpo de dragão, que possuía nove cabeças (uma delas parcialmente de ouro e imortal), que se regeneravam mal eram cortadas, e exalavam um vapor que matava quem estivesse por perto. Hércules matou-a cortando suas cabeças enquanto seu sobrinho Iolau impedia sua reprodução queimando suas feridas com tições em brasa. A deusa Hera enviou ajuda à serpente – um enorme caranguejo, mas Hércules pisou-o e o animal converteu-se na constelação de Câncer (do latim cancer, "caranguejo"). Por fim, o herói banhou suas flechas com o sangue da serpente para que ficassem envenenadas.


3. Alcançou correndo a Corça de Cerínia, um animal lendário, com chifres de ouro e pés de bronze. A corça, que corria com assombrosa rapidez e nunca se cansava, era Taígete, ninfa que, para fugir a perseguição de Zeus foi transformada por Ártemis no animal. Como ela tinha uma velocidade insuperável, Hércules a perseguiu incansavelmente durante um ano até que, exausta, foi atingida por uma flecha disparada pelo herói. Ferida levemente, foi levada nos ombros do herói até o reino de Euristeu. Em outra versão do mito, Héracles tinha de capturar a corça, mas sem machucá-la; ele a perseguiu durante um ano, até conseguir pegá-la com uma rede, porém ela acabou se ferindo. O herói pôs então a culpa em Euristeu, para que Ártemis se zangasse com ele. Em uma terceira versão, Hércules levou um ano para realizar o trabalho a seguir, que era capturar a corça que habitava o monte Cerineu. Este animal parecia ser mais tímido do que perigoso, e sagrado para Ártemis; Hércules finalmente aprisionou-a e estava levando-a para Euristeu quando se encontrou com Ártemis, que estava muito zangada e ameaçou matá-lo pelo atrevimento em capturar seu animal; mas quando ficou sabendo sobre os trabalhos, concordou em deixar Hércules levar o animal, com a condição que Euristeu o libertasse logo que o tivesse visto.


Ânfora ática mostrando Hércules e as aves do lago Estínfalo, c. 540 a.C. Museu Britânico.

4. Capturou vivo o Javali de Erimanto, que devastava os arredores, ao fatigá-lo após persegui-lo durante horas. Euristeu, ao ver o animal no ombro do herói, teve tamanho medo que foi se esconder dentro de um caldeirão de bronze. As presas do animal foram mostradas no templo de Apolo, em Cumas.


5. Limpou em um dia os currais do rei Aúgias, que continham três mil bois e que há trinta anos não eram limpos. Estavam tão fedorentos que exalavam um gás mortal. Para isso, Hércules desviou dois rios.


6. Matou no lago Estínfalo, com suas flechas envenenadas, monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro, e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo os raios do Sol. Com seu arco, conseguiu matar alguns e os outros, expulsou a outros países.


7. A sétima tarefa de Hércules era levar o Touro de Creta vivo até Euristeu, que por sua vez entregaria-o a Hera. O touro era enraivecido e aterrorizava o povo da ilha grega de Creta, pois Poseidon, o deus dos mares, o havia oferecido a Minos, rei local, cini sacrifício, e o rei não teve coragem de sacrificar um animal tão bonito e tão forte. Hércules não só capturou-o como, montado no animal, levou-o até Euristeu.


Héracles, empunhando seu tacape, arrasta Cérbero para fora do Hades. À direita, Perséfone, e à esquerda, Hermes e Atena.
8. Castigou Diómedes (rei da Trácia), filho de Ares, possuidor de cavalos que vomitavam fumo e fogo, e a que ele dava a comer os estrangeiros que as tempestades arrolavam à sua costa. O herói entregou-o à voracidade de seus próprios animais.


9. Venceu as amazonas, tirou-lhes a rainha Hipólita, apossando-se do cinturão mágico que ela vestia.


10. Matou o gigante Gerion, monstro de três corpos, seis braços e seis asas, e tomou-lhe os bois que se achavam guardados por um cão de duas cabeças, e um dragão de sete.


11. O décimo primeiro trabalho consistiu em trazer do mundo dos mortos o seu guardião, o cão Cérbero. Hades autorizou-o a levar Cérbero para o cimo da Terra sob a condição de conseguir dominá-lo sem usar as suas armas. Hércules lutou com ele só com a força dos seus braços, quase o sufocou, dominando-o. Depois levou-o a Euristeu, que, com medo, ordenou-lhe que o devolvesse.


12. Colheu os pomos de ouro do Jardim das Hespérides, após matar o dragão de cem cabeças que os guardava. O dragão foi morto por Atlas, a seu pedido, e durante o trabalho, ele sustentou o céu nos ombros no lugar do gigante.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doze_trabalhos_de_H%C3%A9rcules

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